27/06/12

Amarante - O presidente da Câmara de Amarante, Armindo Abreu (PS), considerou hoje que há no Governo uma "completa desorientação" na proposta de revisão do mapa judiciário para o distrito do Porto!




«Mapa Judiciário: Autarca de Amarante diz que última proposta do Governo "revela desorientação"

Amarante, 26 jun (Lusa) - O presidente da Câmara de Amarante, Armindo Abreu (PS), considerou hoje que há no Governo uma "completa desorientação" na proposta de revisão do mapa judiciário para o distrito do Porto.


Em declarações à Agência Lusa, o edil diz não perceber os critérios que, em seis meses, apontaram para versões completamente diferentes.


Armindo Abreu recorda que na proposta de janeiro, para o Tâmega e Sousa, nomeadamente para os atuais tribunais de Amarante e Penafiel, estavam previstas instâncias centrais em diferentes domínios do direito, incluindo nas áreas criminal e cível.


Contudo, observa o presidente do município de Amarante, a versão apresentada no dia 15 de junho desloca as referidas secções centrais para os tribunais de Gondomar e Valongo.
"Onde estão os estudos sérios, se é que existem, que justificam essas mudanças", questiona Armindo Abreu.


O autarca critica o que considera ser a "descoordenação" do Governo quando se propõe, em diferentes domínios, fazer reformas com base em mapas distintos.


"Para umas coisas, vai-se buscar as NUT (Nomenclatura das Unidades Territoriais) III, para outras, os antigos distritos, e para outras, as províncias", observou.


Armindo Abreu garante que a última proposta do ministério da Justiça "está a desmantelar e comprometer a unidade territorial de uma região, como a do Tâmega e Sousa, que tem feito um esforço por se afirmar no contexto nacional".


À Lusa, o autarca diz não perceber a razão de obrigar as pessoas de uma região com cerca de 500.000 habitantes a recorrerem a tribunais da periferia da Área Metropolitana do Porto, com os quais não há "qualquer afinidade e identidade".


"Fala-se muito da desertificação do interior, mas depois faz-se tudo para a litoralização do país", critica Armindo Abreu.


O edil socialista recorda que, em abril de 2011, foram inauguradas as obras de remodelação do Palácio da Justiça de Amarante, no valor de 1,5 milhões de euros, já a pensar na reforma do mapa judiciário, que apontava então aquele tribunal como sede da Comarca do Baixo Tâmega.


A Câmara de Amarante aprovou, por unanimidade, uma moção dirigida ao ministério da Justiça, na qual se rejeita a última proposta do Mapa Judiciário.


APM.
Lusa/fim.» in http://www.portocanal.pt/ler_noticia/20496/
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Gosto muito de ver Executivo Municipal defender, em primeiro lugar, o nosso Concelho e a nossa Região... só lamento é que quando governava o Sr. António Pinto de Sousa, actualmente em exílio dourado, o Senhor Presidente da Câmara não fosse tão diligente, sendo até algo displicente, na defesa dos direitos da nossa Região... recordo as perdas de valência do Hospital, a Barragem do Torrão e o levantamento dos carris pelo sucateiro de Ovar, pessoa insuspeita, decidindo acreditar na Boa Fé da Dra. Ana Paula Vitorino... a política não é uma questão de Fé é um lugar, uma ecologia onde a palavra mentira é substituída pelo eufemismo político: falta de verdade...

Obesidade Infantil - Atualmente, os rapazes com média de 8 a 10 anos fazem, por dia, apenas 24 minutos de exercício físico!




«Crianças de 8 a 10 anos correm o risco de viver menos anos do que os pais


Crianças cada vez mais obesas


Os pesquisadores recolheram informações num universo de 21 025 mulheres, com idades entre os 20 e 40 e que passaram por tratamento de fertilidade nos hospitais da Austrália Ocidental entre 1983 e 2002.


Atualmente, os rapazes com média de 8 a 10 anos fazem, por dia, apenas 24 minutos de exercício físico. Os números, que estão muito aquém do tempo de exercício físico diário recomendado, foram descritos pelos especialistas como inacreditáveis.


Esta nova geração sedentária, que prefere jogar ao computador do que futebol, está a causar preocupação ao nível do que será a sua saúde no futuro.


Os pesquisadores da Universidade de Newcastle escolheram 508 crianças entre os oito e dez anos. E mediram o seu grau de atividade, ou seja, avaliaram o período de tempo que estavam ativos ou inativos no período de vigília. No total, apenas quatro por cento do seu tempo foi fisicamente gasto, o equivalente a cerca de 20 minutos.


Os pesquisadores lembram que as crianças devem adquirir o hábito de exercer a partir de uma idade jovem. É o caso do responsável por este estudo, Mark Pearce, que refere a importância de soluções para encorajar os jovens a ver os atletas como modelos, como oferecer um leque de desportos nas escolas, como a dança, natação entre outras.


O estudo, publicado na revista PloS ONE, também referiu que os filhos de pais mais velhos tendem a ser menos ativos, o que pode estar relacionado com o facto destes terem cargos mais exigentes no trabalho e, assim, não possuírem tanto tempo para brincar com os seus filhos.  


Os investigadores alertam também para o consumo crescentes de junk food, o que significa que as crianças de hoje em dia correm o elevado risco de serem a primeira geração a morrer mais cedo que os seus próprios pais.


Os adultos também devem ser ativos, pelo menos, 30 minutos, cinco dias por semana.» in http://activa.sapo.pt/belezaesaude/saude/2012/06/25/criancas-de-8-a-10-anos-correm-o-risco-de-viver-menos-anos-do-que-os-pais#ixzz1ywZPnZKs

(OBESIDADE INFANTO-JUVENIL)

26/06/12

Drogas - Se pensa que alguns medicamentos actuais, como o Prozac ou o Xanax, entre outros, são drogas muito fortes e tem receio em tomá-los talvez tenha razão!



«Drogas ou medicamentos


Drogas antigas Se pensa que alguns medicamentos actuais, como o Prozac ou o Xanax, entre outros, são drogas muito fortes e tem receio em tomá-los talvez tenha razão. Só um especialista os pode prescrever e em condições muito específicas, pois cada doente é um caso. Mas os nossos avós e bisavós tomavam outro tipo de remédios mais agressivos com toda a confiança e despreocupação. Os tempos eram outros, é certo, mas eles sobreviveram para criar os nossos pais e ainda nos criar os netos (nós) em muitos casos. Dá que pensar. Muitos desses remédios, que não eram vendidos sequer em farmácias, eram feitos com substâncias que hoje são consideradas "ilegais", ou seja,drogas. Ópio, heroína, cocaína eram as mais comuns. Custa-lhe a acreditar? Então veja.
heroína, por exemplo, era considerada benéfica no tratamento das dores há cerca de 100 anos atrás. Utilizava-se como um substituto da morfina pois, dizia-se, não era viciante. Para além do efeito analgésico, possuía também outras propriedades no combate à asma, tosse ou pneumonia. A empresa farmacêutica Bayer comercializava-a como um remédio para a tosse das crianças. Muitas vezes misturava-se com glicerina, com açúcar e com outros aromas para quebrar o seu sabor amargo, como se pode ver neste rótulo da empresa americana Martin H. Smith Company, de Nova Iorque.

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ópio nem sempre foi mal visto. Conhecido há centenas de anos no Oriente pelas suas propriedades relaxantes e sedativas, foi adoptado pela medicina ocidental durante muito tempo como anestesiante. Podia ser usado também para o tratamento da asma ou mesmo para "acalmar" bebés recém-nascidos. Com 45% de álcool, além do mais, devia ser realmente muito eficaz.

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E por falar em crianças, um dos melhores remédios para as dores de dentes infantis eram os dropsde cocaína. Não apenas acalmavam a dor como também melhoravam o humor de quem os chupava. Para os cantores, professores e oradores era "indispensáveis" as drageias de cocaína e mentol, pois acalmavam gargantas irritadas e davam "suavidade e elasticidade" às cordas vocais. Serviam ainda para animar estes profissionais, fazendo com que atingissem o máximo da performance.
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Uma das formas mais vulgares de consumir cocaína com fins terapêuticos era misturada no vinho. Estes vinhos tinham propriedades medicinais e ainda "recreativas", actuando como uma espécie de anti-depressivo. Destacamos o vinho Mariani, muito famoso no seu tempo (1865) sobretudo devido ao Papa Leão XIII. Consta que Sua Eminência carregava sempre consigo um frasco deste líquido abençoado e, inclusive, premiou o seu criador com uma medalha de ouro!
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Nossos bisavós eram drogados e nem sabiam, Bladimir
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(Independente - Medicamentos / Drogas Psicotrópias)

Alcoolismo - Os adolescentes americanos, proibidos de comprar bebidas alcoólicas antes dos 21 anos, descobriram mais uma forma de contornar a lei para se embriagar: bebendo os omnipresentes e baratos géis de limpar as mãos!




««Álcool em gel» é a nova droga dos adolescentes americanos


Os adolescentes americanos, proibidos de comprar bebidas alcoólicas antes dos 21 anos, descobriram mais uma forma de contornar a lei para se embriagar: bebendo os omnipresentes e baratos géis de limpar as mãos.


Desde Março, foram registados em Los Angeles 16 casos de adolescentes que foram parar ao hospital por envenenamento causado pela ingestão de álcool em gel, de acordo com o Sistema de Controlo Tóxico da Califórnia.


Os casos começaram a ser registados em 2010 e, desde então, já foram 60 ocorrências no Estado.


Frascos de vários tamanhos são vendidos livremente em farmácias e mercados. Em geral, o produto contém 60% de álcool etílico. Alguns adolescentes usam sal para destilar a bebida seguindo instruções disponíveis na Internet.


«É uma dose de bebida pesada», disse a uma rádio local Cyrus Rangan, director de toxicologia do Departamento de Saúde Pública do Condado de Los Angeles. «Com alguns goles você tem um adolescente bêbado. São poucos casos, mas podem sinalizar uma tendência perigosa.»


A empresa Purell, líder no mercado de gel nos Estados Unidos, diz que todos os seus produtos têm ingredientes de «gosto desagradável» para desencorajar o uso indevido. «Usar sal para filtrar não remove o gosto amargo», disse à Joe Drenik, director de comunicação da empresa.


Médicos passaram a recomendar o uso de desinfectantes de mão em forma de espuma, uma vez que seria mais difícil de extrair o álcool. O gel, no entanto, é só mais um produto numa lista de vários outros de fácil acesso usados por adolescentes para se embriagar, como xarope para tosse e elixir bucal.


«Beber gel não parece atraente, mas os jovens não têm acesso a bebidas alcoólicas e é bem criativo», disse ao jornal Los Angeles Times o médico Billy Mallon, que trabalha no hospital da Universidade do Sul da Califórnia.


Enquanto críticos reclamavam de uma suposta atenção exagerada dos media aos casos, no fim de Maio outra polémica foi parar aos jornais. Numa prisão do Alabama, o gel foi banido após quatro presos serem hospitalizados depois de ingeri-lo.» in http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=579292

(Como fabricar álcool gel)

Criminalidade - Dois médicos, cinco delegados de informação médica, dois armazenistas e uma pessoa que fazia a ligação entre os elementos do grupo foram detidos hoje numa investigação sobre fraudes no Serviço Nacional de Saúde (SNS), informa a Polícia Judiciária (PJ)!

Segundo a mesma fonte, os medicamentos eram exportados depois de comparticipados pelo Estado português.

«Médicos, delegados de informação médica e armazenistas entre os dez detidos


Dois médicos, cinco delegados de informação médica, dois armazenistas e uma pessoa que fazia a ligação entre os elementos do grupo foram detidos hoje numa investigação sobre fraudes no Serviço Nacional de Saúde (SNS), informa a Polícia Judiciária (PJ).


Fonte ligada ao processo adiantou à agência Lusa que o esquema de fraude e falsificação de documentos envolvia um sistema em que médicos prescreviam medicamentos, através de listagens do SNS, com as receitas a serem entregues em farmácias, onde os medicamentos comparticipados pelo Estado português eram levantados para seguirem, não para os doentes cujos nomes constavam nas receitas, mas para exportação.


Segundo a mesma fonte, os medicamentos eram exportados depois de comparticipados pelo Estado português.


A “Operação Remédio Santo” foi desencadeada pela PJ, através da Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) e no âmbito de um inquérito titulado pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).» in http://noticias.sapo.pt/nacional/artigo/medicos-delegados-de-informacao-_4109.html
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Já há muito que vejo uns jovens de gravata a crescer muito rápido na vida e com grandes sinais exteriores de riqueza que... passavam impunes a tudo...


(Telerural - Vendedores de propaganda médica)

25/06/12

Música Pop/Rock - Keane é uma banda inglesa de piano rock, da cidade de Battle, East Sussex, do final do Século XX!


Keane - "Everybody's Changing"



Keane - "Somewhere Only We Know"



Keane - "This Is The Last Time"



Keane - "Silenced By The Night"



Keane - "Disconnected"



Keane - "Bedshaped"



Keane - "Crystal Ball" - (Band Version)

«Keane


Keane é uma banda inglesa de piano rock, da cidade de Battle, East Sussex. A banda é formada por Tim Rice-Oxley, compositor e pianista, Tom Chaplin, vocalista e Richard Hughes na bateria. Eles tinham um guitarrista, Dominic Scott, que deixou a banda em 2001.
Eles citaram muitas influências, incluindo The Beatles,The Ramones, U2, Depeche Mode, A-Ha, Oasis, R.E.M., The Smiths, Radiohead, Queen, Pet Shop Boys e Paul Simon.[1]
Tim Rice-Oxley e Dominic Scott foram os principais compositores da banda em seus primeiros anos. Quando Scott a deixou em 2001, Rice-Oxley tornou-se o principal compositor. Chaplin e Hughes davam suas contribuições, respectivamente no vocal e bateria. Rice-Oxley creditava a eles, também, as composições, enquanto Keane participava num esquema similar ao do U2, quando então o dinheiro era repartido entre os membros da banda.[2]


Índice  [esconder] 


1 História
2 Membros
3 Discografia
4 Referências
5 Ligações externas


[editar]História


O grupo foi formado por volta de 1995 por Tim Rice-Oxley (baixo, guitarra e vocal), Dominic Scott (guitarra e vocal) e Richard Hughes (bateria). Em 1997, Tom Chaplin (vocal e guitarra) passa a integrar a banda. Nessa mesma época, adota-se também o teclado como um dos instrumentos básicos. No ano seguinte, decidem se mudar para Londres,tendo vivenciado uma temporada na França. Em fevereiro de 2000 lançam o primeiro single, "Call Me What You Like", e em junho de 2001, "Wolf at the Door", ambos pelo selo Zoomorphic. Descontente com a falta de sucesso da banda e com diferenças musicais em relação a seus companheiros, Dom deixa a banda em 2001. Após o choque da saída do amigo e um tempo sem shows, em que "repensam" seu som, voltam aos palcos e, em dezembro de 2002, já sem nenhuma guitarra e com o piano (tocado por Tim) como instrumento principal, são convidados a gravar pelo selo Fierce Panda. O resultado desse encontro são os singles "Everybody's Changing" e "This Is The Last Time".


Depois do destaque que esses singles obtiveram, a banda assina com a gravadora Island Records em setembro de 2003 e, em maio do ano seguinte, lança seu álbum de estréia, Hopes and Fears, que dá notoriedade mundial a esta singular e excelente banda. O ano de 2005 fica marcado como o ano de sua consagração, com as premiações Ivor Novello de Música do Ano para "Everybody's Changing" e dois Brit Awards (Melhor Revelação Britânica e Melhor Álbum Britânico).


O segundo álbum, Under the Iron Sea, foi lançado no dia 12 de junho de 2006 no mundo todo, exceto Estados Unidos e Canadá, onde o lançamento aconteceu no dia 20 do mesmo mês. Em 2008, lançam Perfect Symmetry, tanto em CD como em DVD. Este álbum tem um estilo diferente dos anteriores, usando mais elementos de música pop. Iniciam longa turnê e em 2009 vêm ao Brasil, para depois seguir para o Japão e demais lugares. Em agosto voltam ao Japão e parte da Ásia, como a Coreia do Sul.


Em maio de 2010 lançam o EP Night Train, que deve o seu nome ao meio de transporte favorito da banda durante as turnês e que acabou por ser considerado um álbum de estúdio pela quantidade de músicas: oito faixas no total. O EP segue a linha do álbum anterior, apostando mais no pop e deixando de lado e estilo que consagrou a banda nos dois primeiros álbuns. Night Train recebeu críticas negativas. A canção "Stop for a Minute" conta com a colaboração do rapper K'naan e "Ishin Denshin (You've Got To Help Yourself)" tem a participação da cantora japonesa Tigarah. Night Train foi gravado enquanto o grupo realizava a turnê de divulgação do álbum Perfect Symmetry de 2008. Em Fevereiro de 2011, Jesse Quin passou a ser um membro oficial da banda.


Em 2012, a banda retoma o estilo que tinha antes de Perfect Symmetry, com o álbum Strangeland apostando em melodias bem produzidas e letras mais maduras. Muitos já o comparam com Hopes and Fears,pela harmonia do disco e distribuição dos instrumentos. Strangeland foi lançado dia 4 de Maio, e já é Top 10 nas paradas de muitos países (incluindo o Brasil). O primeiro single, "Silenced by the Night" tornou-se um hit em vários países europeus.


O segundo single, "Disconnected", foi lançado em 20 de abril de 2012 na Alemanha, Suíça e Áustria.


[editar]Membros


Membros atuais
Tim Rice-Oxley - piano, teclado, sintetizador, guitarra elétrica, guitarra baixo, backing vocals (1997–presente)


Tom Chaplin - vocais, órgão, piano, guitarra elétrica, guitarra acústica (1997–presente)
Richard Hughes - bateria, percussão, backing vocals (1997–presente)
Jesse Quin - guitarra baixo, guitarra rítmica, guitarra elétrica, sintetizador, percussão, backing vocals (2007–presente)


Ex-membros


Dominic Scott - backing vocals, guitarra elétrica (1997–2001)


[editar]Discografia


 Ver página anexa: Discografia de Keane
Álbuns de estúdio
Hopes and Fears (2004)
Under the Iron Sea (2006)
Perfect Symmetry (2008)
Strangeland (2012)
Referências


↑ Keane - Interviews. Página visitada em August 19 de 2006.
↑ Keaneshaped - FAQ - Who writes the songs?. Página visitada em August 4 de 2006.» in http://pt.wikipedia.org/wiki/Keane


"Everybody's Changing
Keane


You say you wander your own land
But when I think about it
I don't see how you can


You're aching, you're breaking
And I can see the pain in your eyes
Says, everybody's changing
And I don't know why


(Chorus)
So little time, try to understand that I'm
Trying to make a move just to stay in the game
I try to stay awake and remember my name
But everybody's changing and I don't feel the same


You're gone from here
Soon you will disappear
Fading into beautiful light
'Cause everybody's changing
And I don't feel right


(Chorus Twice)
So little time, try to understand that I'm
Trying to make a move just to stay in the game
I try to stay awake and remember my name
But everybody's changing and I don't feel the same"

F.C. Porto Sub-12: F.C. Porto 12 vs Sporting C.P. 11 (a.g.p.) - A formação de Sub12 do FC Porto conquistou este domingo o Torneio de Narón, com cinco vitórias em cinco jogos!




«SUB12 CONQUISTAM TORNEIO DE NARÓN


A formação de Sub12 do FC Porto conquistou este domingo o Torneio de Narón, com cinco vitórias em cinco jogos. Na final, decidida com recurso às grandes penalidades, os azuis e brancos bateram o Sporting por 12-11.


Os Dragões entraram em força na prova, com três goleadas nas primeiras jornadas: Deportivo da Corunha (5-0), Narón (6-0) e Barcelona (4-1) não foram adversários à altura para as ambições portistas.


Apurados para as meias-finais no prmeiro lugar do grupo, os jovens do FC Porto encontraram depois o Sporting de Gijón e não vacilaram: o 3-0 aos espanhóis garantiu o direito de disputar a final, em que o adversário foi o Sporting português. Apesar de uma boa exibição, o 2-2 no tempo regulamentar obrigou à decisão por penáltis e aí os azuis e brancos voltaram a ser mais fortes: 12-11 para o FC Porto e mais um troféu a caminho do Dragão.» in http://www.fcporto.pt/Noticias/Formacao/noticiaformacao_futsub9tornaron_250612_69396.asp

Espaço - Um novo vídeo da agência espacial norte-americana simula o que acontece ao planeta Vénus quando há uma erupção solar que, na Terra, só se traduz nas magníficas auroras boreais!



«NASA mostra imagens impressionantes de um "ataque" do Sol a Vénus

Um novo vídeo da agência espacial norte-americana simula o que acontece ao planeta Vénus quando há uma erupção solar que, na Terra, só se traduz nas magníficas auroras boreais.

Em agosto de 2010, o Sol "acordou" de um período tranquilo. Desde então, vive um período mais ativo, marcado por tempestades magnéticas e pelas mega-explosões de partículas, as ejecções de massa coronal, que, graças ao escudo magnético da Terra, não causam qualquer perturbação ao nosso planeta.

Mas, em Vénus, tudo é diferente. A 42 milhões de quilómetros mais perto do Sol do que a Terra, e sem campo magnético, tem as "portas abertas" às partículas carregadas das ejecções de massa coronal, transformando-se, nestas ocasiões numa espécie de forno sulfuroso.

Para ilustrar esta explicação, a NASA divulgou um vídeo que mostra os efeitos, nos dois planetas, do fenómeno.» in
http://visao.sapo.pt/nasa-mostra-imagens-impressionantes-de-um-ataque-do-sol-a-venus=f671700#ixzz1yn0K68tV


(Vídeo que mostra os efeitos nos dois planetas)

Criminalidade - Um negócio imobiliário que alegadamente terá rendi­do 150 mil euros a Vítor Martins (supostamente equivalente a metade do valor de dois imóveis cuja venda acabou por nunca concretizar), marido de Sónia Araújo, está na origem de uma acusação de burla qualificada pela qual o empresário terá de responder em tribunal!

Vítor Martins e Sónia Araújo


«Sónia Araújo não fala do processo do marido, Vítor Martins


A apresentadora esteve no Mega Pic-Nic do Continente e não quis comentar o processo de burla que afeta o marido. O empresário será ouvido dia 26, no Funchal.


Um negócio imobiliário que alegadamente terá rendi­do 150 mil euros a Vítor Martins (supostamente equivalente a metade do valor de dois imóveis cuja venda acabou por nunca concretizar), marido de Sónia Araújo, está na origem de uma acusação de burla qualificada pela qual o empresário terá de responder em tribunal já no dia 26, no Funchal, e pela qual incorre numa pena que pode ir até aos cinco anos de cadeia. Serena, Sónia Araújo, esteve no Pic-Nic do Continente, no Terreiro do Paço, e assegurou: “Não vou, de maneira nenhuma, comentar esse assunto.”


Sorridente, Sónia mostrou-se, por outro lado, faladora em relação à iniciativa em que parti­cipava e explicou que o contacto com a natureza é parte integrante da educação que dá aos seus três filhos, Carolina, de oito anos, e os gémeos Tomás e Francisco, de três: “Muitos dos programas que fazemos em família exigem o contacto com os animais e com a natureza. Muitas vezes também voltamos às origens da minha mãe, em Trás-os-Montes, já que acredito que o contacto com a terra é fundamental. Quero que eles conheçam a realidade citadina e rural e convivam bem com as duas.”» in http://caras.sapo.pt/famosos/2012/06/24/sonia-araujo-nao-fala-do-processo-do-marido-vitor-martins#ixzz1ykptkBw0


(Convidámos Sónia Araujo para o "Espelho Meu"- Cinco Sentidos)

24/06/12

Violência - Maria Roseta Ferreira viveu 12 anos com Paco Bandeira, até 2009, quando apresentou queixa por violência doméstica, entrevista na primeira pessoa!



«Ex de Paco Bandeira:'De manhã nunca sabia como ia acabar a noite'

Maria Roseta Ferreira viveu 12 anos com Paco Bandeira, até 2009, quando apresentou queixa por violência doméstica. Numa entrevista exclusiva ao SOL, conta como foi viver com medo e ter uma arma apontada à cabeça. E explica por que demorou tanto a sair de casa.

Não esconde a emoção quando recorda as cenas mais dramáticas da relação com o cantor Paco Bandeira. Na casa para onde se mudou e refez a vida, a assistente social dos serviços prisionais tenta esquecer o passado. Revela que continua a olhar para trás e a «tomar precauções especiais», com medo de sofrer represálias por ter tornado público o caso de violência doméstica. É um testemunho pouco habitual, que quebra o tabu sobre este crime no universo dos famosos. 


Como conheceu Paco Bandeira? 

Fui militante do PS desde os 18 anos e era da Comissão Nacional da Juventude do distrito da Guarda. Conheci o Paco numa campanha quando ele foi tocar na Guarda. Foi um conhecer muito superficial. Eu tinha uns 18 anos. 


Quando é que se reencontraram? 

Em 1996. Estava a trabalhar no Estabelecimento Prisional de Coimbra e a organizar uma festa de Natal. Coincidiu estar ao telefone com a minha irmã e ela dizer-me: ‘Sabes quem é que tenho aqui? É o Paco’. Ela trabalhava no gabinete do Dr. Almeida Santos. Perguntei-lhe se ele queria vir a Coimbra tocar. E ele disse logo que sim. 


E como foi a aproximação? 

O meu director convidou-o a ele e a nós, aos técnicos, para jantar na Mealhada. Ele foi. E, durante o jantar, o director perguntou se ele não queria vir no dia seguinte actuar noutra festa, da cadeia regional. Ele disse que sim e foi. Eu nesse fim-de-semana vinha a Lisboa porque tinha uma reunião da Juventude Socialista e ele deu-me boleia. 


E começaram a aproximar-se… 

Começámos a conversar. Ele nessa altura estava muito deprimido porque tinha falecido a esposa há pouco tempo. 


Houve logo algum indício de comportamentos violentos ou ciúmes? 

Há uma fase de enamoramento em que não se repara nessas coisas. Conheci o Paco numa fase muito complicada e não se distinguia bem o que era o comportamento dele e o que era o sofrimento. Fui quase terapeuta dele. 


Por que diz isso? 

Porque ele tinha uma relação um bocado ambivalente em relação ao drama. 


Porquê? 

Aquilo era uma coisa muito complicada, com as filhas à mistura, a venderem informações à mãe [sobre relações extraconjugais do pai]. Tudo muito perverso. 


Quando Paco Bandeira falava sobre a morte da mulher, o que contava?

Ele nunca me contou pormenores. Ele vivia num drama. O mais concreto que há é uma grande cumplicidade entre ele e as filhas. Eles vão viver unidos e morrer unidos. E ali vale tudo. Aquilo era tão estranho… parecia que me tinham posto num filme trágico e eu nada tinha que ver com a tragédia. Mas era comigo que faziam a catarse toda. Todos os ódios, os desesperos, os sentimentos de culpa que sentem uns pelos outros projetavam-nos sobre mim, culpavam-me. Quando comecei a namorar com o Paco, a Conceição, filha dele, deu uma conferência de imprensa a culpar o pai pela morte da mãe. Mas eu não liguei nada na altura. 


Como era a sua relação com a família?

Ia sempre ao monte [no Alentejo] ter com o Paco, porque ele gostava muito de lá estar. E não houve nenhum fim-de-semana em que não estivéssemos juntos, nos dois primeiros anos do namoro. As duas filhas, nessa altura, nem sequer autorizavam os netos a estar com o avô. Mas quando começaram a ver que a nossa relação era uma coisa séria e assumida e que o Paco quis à força que saíssemos na imprensa, porque era bom para ele depois de tudo o que se tinha passado… Elas começaram a pôr lá o neto a dormir para ver o que é que se passava. Porque elas não faziam nada na vida. Quem as sustentava era o pai. 


Temiam que se aproveitasse do pai? 

Tinham medo que eu viesse roubar algum quinhão. E eu que fui sempre economicamente independente e nunca vivi à custa de nenhum homem. Tanto que vendi o meu apartamento em Coimbra e decidi comprar em Oeiras com ele. Eu vivia em Sintra com ele, mas quando nasceu a minha filha, a Constança, decidi que não podia ficar naquela casa, que tinha tantas marcas. O quarto onde dormia era onde tinha acontecido a morte da primeira mulher. Ainda por cima, o cemitério era quase em frente. E aquilo era um bocado tétrico. Era perturbador. 


Então, apercebeu-se desses problemas todos logo no início da relação?

Sim. De tudo. 


Ele batia nas filhas mais velhas?

Sim. E antigamente parece que batia muito. E as próprias filhas dizem que ele chegava a dar tiros para o teto dentro de casa. 


Desvalorizava essas coisas que ouvia? 

Pensei que fosse trauma dele, porque o suicídio ou o homicídio nunca foi uma palavra aplicada por ninguém. Nem uma coisa nem outra. Falava-se na morte. Embora a filha Conceição sempre me tenha dito que tem em casa dela provas de como o pai matou a mãe. Mas isso também eu disse em tribunal e ela continua a negar tudo. Ela em nome do pai e do dinheiro, nega tudo. É vergonhoso. Também mentiu ao dizer em tribunal que o pai chegava tarde a casa e que eu lhe ligava às tantas da manhã a queixar-me de que ele não queria nada comigo na cama. Como se isso fosse possível! 


O Paco era-lhe infiel?

Quando a minha filha nasceu, ele tinha um restaurante em Entrecampos, chamado Entre Cantos, com a Margarida Bessa. Sei que ele desfez a sociedade e pôs lá uma rapariga, que era com quem ele andava. A minha filha estava a nascer, na semana de Carnaval, e ele estava com ela no Luxemburgo. 


Ele não assistiu ao parto da sua filha? 

Ela nasceu no dia 14, dia de São Valentim. Eu tinha a epidural marcada, mas foi preciso fazer o parto antes. O Paco veio para Coimbra com a minha irmã, que estava em Lisboa. Tive a Constança à meia-noite menos um quarto e lá estavam todos. Ao outro dia foi lá ao quarto. E depois foi embora passar a semana toda ao Luxemburgo com a namorada. Ele apresentava-a como namorada. Aliás, a ex-mulher do Armando Vara contava-me isso. Claro que só soube passado uns meses. 


Então, não demorou assim tanto tempo a haver problemas. Foi desvalorizando? 

As mulheres não são parvas. Tanto que eu exigi, quando cheguei a Lisboa, comprar a minha casa. A minha filosofia na vida é a de que ninguém é obrigado a viver com ninguém. E, contrariamente ao que ele diz, nunca ele me pediu para a Constança não nascer. Nunca. 


Mas o Paco conta isso no processo…

Isso nunca aconteceu. Comuniquei-lhe de Coimbra para Lisboa que estava grávida e ele ficou em silêncio. Nós tínhamos dois anos e tal de namoro e eu tinha tido um aborto no início do nosso relacionamento… 


Porque ele quis que abortasse?

Não. Porque eu achava que o conhecia há pouco tempo e não era digno. Ele nunca me pressionou. Nunca. Aliás, o Paco não desejava ter filhos. Ele tem problemas e um passado tão terrível com as duas filhas, a vários níveis, que compreendo perfeitamente que ele não quisesse mais filhos. 


Porque é que o Paco diz que a pressionou para abortar?

Ele vende essa história para se fazer de vítima. Ele sempre disse que não queria mais filhos. Mas nunca me disse para abortar. Aliás, ele também sabia que não o faria. Ele é mentiroso compulsivo. Já não sabe distinguir o que é mentira do que é verdade. Na filosofia de vida dele é tudo muito diluído. Os marginais são polícias, os ladrões podem não ser marginais. 


Começou, a dada altura, a convencer-se de que ele tinha problemas psiquiátricos? 

Ele dava sinais que eu nos primeiros dois anos associava a um trauma pela morte da mulher. 


Que sinais eram esses?

Ele é muito imprevisível. É um sedutor nato e um conversador fabuloso, as pessoas adoram estar com ele porque ele cria uma boa disposição a toda a gente. Mas, por exemplo, estamos aqui muito bem, as pessoas saem e de repente dá-se um volte-face. Enquanto ele convive com as pessoas o cérebro dele começa a magicar, com delírios. 


A cena depois do batizado da sua filha, quando ele a acusou de flirtar com o padre, foi um desses momentos? 

Foi marcante por ser um padre. É a mesma coisa que me dizerem que eu estava a olhar para o meu pai. Agora, quantos almoços houve em que isso se passou… porque nós tínhamos sempre no monte pessoas amigas dele e tudo corria maravilhosamente. Depois de as pessoas se irem embora, ele chegava ao pé de mim e chamava-me tudo e acusava-me dizendo o nome do homem para quem ele achava que eu tinha estado a olhar. Quando eu às vezes nem sabia o nome da pessoa, porque eram amigos dele. Eram guerras incríveis. E claro que quem se ia embora nunca sonhou o que se passava. Só os caseiros é que se apercebiam. Porque o desespero era tão grande que ele pegava nos caseiros e vinha para Lisboa, chegava a casa, e levava a cama para a quinta de Sintra ou levava quadros… 


Mas levava porquê? 

Levava com os delírios de ciúmes. Há ali um distúrbio de personalidade. Ele mesmo diz que mais ou menos uma vez por mês começa a sentir picadas no cérebro, porque sempre sofreu de epilepsia. 


E depois dessas cenas de ciúmes, como é que voltava para casa? 

Ele ia para Sintra, levava para lá a cama e ficava quase acampado, porque a casa estava praticamente abandonada. Passado uns dias, aparecia como um adolescente, como se nada tivesse sido, a pedir desculpa. Começava por ir para o sofá e, aos poucos e poucos, ia-se aproximando. 


A atitude que ele tinha mais era afastar-se? 

Acho que o que o continha mais era a minha profissão. Ele vivia ali numa dualidade por eu trabalhar nos serviços prisionais e estar cercada de gente que, se sabia que ele me fazia alguma, não o deixava ficar impune. E não ficava de certeza. Ele tinha algum respeito por mim a esse nível. 


Mas chegou a apontar-lhe uma arma por causa de uma peça de carne que desapareceu?

Sim. A carne não desapareceu: a carne foi roubada. As filhas conhecem bem o pai e começaram a cercar-nos. Eu, a Constança, a empregada e ele íamos passar fins-de-semana ao Monte e elas apareciam, para marcar terreno. E, quando apareciam, criavam um ambiente para me pôr em causa. 


E foi isso que aconteceu nesse dia? 

Sim. A Paula [filha] foi lá almoçar com as filhas nesse dia. E eu peguei numa peça de picanha inteira e pus numa travessa, a descongelar, na parte de trás da casa, que era campo. Não havia cão nenhum no Monte, que nós na altura não tínhamos cães. Elas chegaram e eu entrei em casa. Passado um bocado, saí e olhei para o chão e lá estava a travessa cheia de sangue mas sem carne. Perguntei pela carne à Paula e ela disse-me que algum cão a tinha levado. Mas eu já estava tão treinada de me fazerem a vida negra quando vinham que disse logo que era impossível, porque não havia uma gota de sangue no chão, apesar de a travessa estar cheia. Ela meteu a empregada e as filhas no carro e foram para Montemor. Eu entrei em casa e fui dizer ao Paco que a carne tinha desaparecido. Fui para a cozinha fazer um arroz de frango à pressa e pus tudo na mesa. Quando acabei, disse ao Paco para ligar à filha a dizer-lhe que viesse almoçar. Ele liga e ela diz-lhe que estava num restaurante. A única coisa que disse foi: ’Isto é um inferno’. E venho sentar-me no chão, com a minha filha. Passado segundos, vem ele de revólver na mão, com a arma apontada. Levanto-me a tentar digerir o que era aquilo. Ele só me disse: ‘É hoje que te mato’. 


Como reagiu? 

Fiquei sem forças. Nem sei como é que não deixei cair a minha filha, porque estava sem forças. 


Mas não tinham discutido antes? 

Não. Eu só me levantei e disse ‘Eu não acredito nisto. Leva a empregada, leva a carne, desaparece e põe-se a gozar com isto tudo’. E vim-me embora. 


E ele não respondeu nada a esse desabafo?

Não. Não respondeu nada. Para ele, as filhas eram as vítimas. Se calhar pensou que eu fiz desaparecer a carne. 


Mas não a acusou diretamente? 

Não. Só disse: ‘É hoje que te mato’. E a única coisa de que me lembrei foi de usar uma técnica que é a de não olhar nos olhos de uma pessoa destas. Pus os olhos no chão e só dizia: ‘Paco, não me mates’. Em desespero, só repetia isto. E a Constança, agarrada ao meu pescoço, a dizer ‘Pai, não mata a mãe’. Aliás, esta frase foi repetida durante vários dias em pesadelos que a minha filha tinha. 


Como acabou essa cena? 

Ele veio a caminhar com o revólver apontado a mim e sempre a dizer que me ia matar. Eu estava com a minha filha do lado direito e ele vem por trás, cola-me o revólver na cabeça pela esquerda e tira-me a minha filha do colo à força. Fiquei ali petrificada. E ele foi a andar pelo Monte, sempre a recuar, com a arma apontada a mim e com a filha ao colo. Quando chegou a uma esquina e deixei de o ver, corri para dentro de casa. Entrei no escritório e liguei para o telemóvel da empregada e disse-lhe: ‘Graça, venha depressa, que ele vai matar-me’. Elas vieram e chegam ao Monte. A Paula pára o carro e senta-se no chão, com as mãos na cabeça. 


Mas pediu ajuda a mais gente?

Entretanto, faço um telefonema para o Armando Vara e a mulher, que estavam a vir de Bragança. Sabia que o Armando tinha um grande ascendente sobre o Paco, porque éramos vizinhos no Monte e passávamos quase todos os fins-de-semana juntos. Pedi-lhe para ligar para o Paco. E ele disse: ‘Está descansada’. Entretanto, o Paco ligou para a minha irmã, para me tirar do Monte, a dizer que me matava, mas que a Constança não saía de lá. Mas a minha irmã disse-lhe: ‘Você toca na minha irmã e é um homem morto. Já teve sorte uma vez, mas desta vez não vai ter. Eu chamo já a Polícia e vai GNR vai tudo’. Entretanto, eu também liguei para a minha irmã e disse-lhe para não vir porque o Armando ia falar com ele e acalmá-lo. E eu não saía de casa sem a minha filha. 


A sua irmã chegou a chamar a Polícia nesse dia?

Não sei. Mas avisou pessoas em Lisboa do que se estava a passar. 


E o que fez?

No dia seguinte, meti-me num táxi com a minha filha e vim para Lisboa. Estivemos uns dias sem nos ver. 


E não apresentou queixa? 

O Armando Vara e a mulher falaram comigo e disseram-me para ter pena dele, que ele desequilibra-se e tem estas crises e que o problema são as filhas… 


Convenceram-na a não apresentar queixa? 

Claro. Pedi muitas vezes também apoio ao Almeida Santos. 


E o que ele lhe dizia?

Nada. Nunca fazia nada. Só dizia: ‘Oh, filha tens de ter calma, tens de ter calma, tu és mais jovem, porque são as filhas que criam estes ambientes infernais, evita que elas apareçam’. 


E começou a convencer-se de que tinha de ter calma?

As pessoas diziam sempre que ele tinha um trauma com o suicídio da mulher, falavam-me no sofrimento, no desespero dele… era sempre isto. E eu ia gerindo isto, por deformação profissional [por ser técnica dos serviços sociais das prisões], acreditando sempre que o ser humano é bom. Depois consegui levá-lo à Neurologia e começou a tomar medicamentos. 


E melhorou? 

Estabilizou. Houve uma altura em que começou a adotar estratégias quando tinha delírios. Por exemplo, houve um casamento onde fomos com o Armando Vara e a ex-mulher, a Helena, onde entrámos, estivemos à espera dos noivos e fomos embora. Pegou-me no braço e fomos embora. Nem sequer ficámos para a cerimónia. Era tudo assim, imprevisível. 


Porque imaginou que estava a olhar para alguém?

Sim, sim. Eu de manhã nunca sabia como é que ia acabar a noite. Por exemplo, quando saía de manhã tinha de pôr perfume na garagem. Tinha o perfume na garagem para pôr. 


E foi-se habituando a viver assim? 

A partir de uma certa altura, comecei a pensar: ‘Há guerras que não compro’. E comecei a ser pragmática ao máximo. Comecei a pensar que queria era que a Constança atingisse uma certa idade, porque não a queria partilhar com aquela loucura toda. 


E viveu 12 anos assim? 

Sim. Vivia para a minha filha. Saía das prisões, a correr para o colégio para ir buscar a minha filha, chegava a casa, dava-lhe banho, fazia com ela os trabalhos. 


Tentando ignorar o resto…

Sim. Abstraía-me. Escondia tudo isso de toda a gente. 


E como era ele com a sua filha?

A minha filha não tinha o direito de fazer barulho em casa. Ela às vezes sentava-se a ler uma história baixinho, porque o Paco passava horas e horas deitado no sofá a ver televisão e não admitia um barulho que a minha filha fizesse. 


Foi numa dessas alturas que houve outra cena de grande violência.

Sim, no ano de 2008. Nunca acusei o pai da minha filha de a agredir fisicamente nem a mim. Mas houve uma cena, quando estávamos a _ler um livro da Sophia de Mello Breyner. E ele diz: ‘Desapareçam daqui, vão para a garagem’. Isto era o dia-a-dia dele para connosco. Mas nesse dia dei um murro na mesa e disse-lhe: ‘Quem é que tu pensas que és para te dares ao atrevimento de mandares a tua família para a garagem?’. Pego na minha filha e vou para o quarto, meto-me na cama e pomo-nos a ver televisão. Ele chega ao quarto e pega num solitário de vidro, que tinha na cómoda, para nos agredir. A Constança ficou completamente bloqueada e só disse: ‘Pai, não mates a mãe’. Ele pousa o solitário e começa a destruir uma cadeira de tampo de palhinha, que eu tinha ao fundo da cama. A Constança estava agarrada a mim, petrificada. Ela ficou hirta. 


Ela tinha medo do pai? 

Ela própria disse à psicóloga que quando o pai entrava em casa ela metia-se no roupeiro. 


Tinham sempre de lhe obedecer? 

Sim. Quando mudámos para a moradia de Oeiras, ele obrigou-nos a mudar na tarde de Consoada. A casa nem tinha fogão. Só tínhamos os caixotes. Tínhamos duas camas montadas e dois sofás. A maldade dele traduz-se nessas coisas, obrigar-nos a mudar na tarde de Consoada. A mudança para aquela casa foi-se transformando sucessivamente num inferno. Naquele Natal, tive de levar uma panela com um polvo cozido, uma couve e batatas para consoar. A minha vida era isto. 


Os seus pais sabiam o que se passava?

Ninguém imaginava. O meu pai morreu sem saber de nada. A minha mãe sabia que havia crises, mas não lhe contava pormenores. 


E os seus amigos? 

Havia alguns amigos com quem ia desabafando. Todas as testemunhas que levei a tribunal eram amigas com quem desabafava. 


Essas pessoas diziam-lhe para sair de casa?

Diziam. E várias vezes tentei. Quando foi a cena da arma, uma das minhas testemunhas foi a Dra. Ana Cotrim, advogada, que ainda foi à PSP fazer queixa, mas depois o Armando Vara e a esposa deram-me a volta e não avancei. 


Mas nunca chegou a sair de casa? 

Em 2007, tivemos oito meses separados. 


E nesses oito meses não se sentia melhor? 

Sentia. Só que ele vinha sempre atrás de mim. Desde que saí de casa há três anos, que o Paco está sempre a mandar sobremesas e coisas para mim através da Constança. Ele não interioriza a gravidade disto. Quando ele diz à imprensa que isto é lixo ou que é uma palhaçada é porque usar uma arma ou fazer estas coisas é normal para ele. 


Ele acusa-a de o querer roubar… 

Roubá-lo de quê? Ele não tem nada. A única coisa que ele tem é um monte, que está hipotecado. Ele é que me roubou, porque vendi a minha casa de Coimbra e todo o dinheiro que tinha meti-o em Oeiras. 


Acha que ele não se apercebe da gravidade da situação? 

Não. Nunca na vida ele teve quem lhe fizesse frente. Ele sempre processou quem quis e como quis. Nunca lhe passou pela cabeça que alguém o enfrentasse. 


Mas ele nunca a ameaçou desde que se separaram? 

Não, porque ele sabe que não o podia fazer. Tomei as minhas precauções e ele certamente sabe que as tomei. 


Quais são essas precauções? 

Comigo, com o carro, com os meus movimentos. Tenho cuidados. O carro fica sempre dentro da prisão durante todo o dia, à noite fica na garagem. Tento ver onde é que estaciono. 


Anda sempre a olhar para trás? 

Isso é o mínimo. No primeiro ano, ele não sabia onde eu morava. 


Tem medo dele? 

Não, mas sei do que ele é capaz. 


Como tem sido esta luta? 

Tem sido muito dolorosa. Nos últimos meses em que vivemos juntos, a situação agravou-se muito. Nem eu imaginava que ia pedir apoio à APAV. 

margarida.davim@sol.pt» in http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=52738

PACO BANDEIRA - "Minha 5ª Sinfonia"

PACO BANDEIRA - "TERNURA DOS 40" - (DIVER(C)IDADES - RTPi)


Amarante - Um incêndio destruiu uma casa, ontem à noite, em Freixo de Baixo!



«Amarante: Incêndio destrói casa


Um incêndio destruiu uma casa, ontem à noite, em Freixo de Baixo, Amarante. O fogo terá começado num carro que estava na garagem, mas rapidamente se propagou ao resto da habitação. Os moradores saíram a tempo e foram acolhidos em casa de familiares. Bombeiros de Amarante e Lixa foram ao local.» in http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/amarante-incendio-destroi-casa

Monarquia - Poucas horas depois de Kate ter comparecido à Missa de Ação de Graças do Jubileu de Diamante da rainha, na catedral de St. Paul, com este vestido da casa Alexander McQueen, uma réplica a preço muito mais acessível esgotou na loja ‘online’ onde era comercializada!


Kate Middleton


«Kate Middleton: Ícone de moda, a duquesa é imitada em todo o mundo


Poucas horas depois de Kate ter comparecido à Missa de Ação de Graças do Jubileu de Diamante da rainha, na catedral de St. Paul, com este vestido da casa Alexander McQueen, uma réplica a preço muito mais acessível esgotou na loja ‘online’ onde era comercializada. E tem sido assim com tudo o que a duquesa veste.


As fotos que vemos nestas páginas, tiradas no último dia das celebrações do Jubileu de Diamante da rainha Isabel II, tiveram um efeito imediato, que não se pode considerar inesperado: poucas horas depois de Kate Middleton ter aparecido em público com a toilette que escolheu para este dia – um vestido em renda da casa Alexander McQueen desenhado por Sarah Burton, a mesma que criou o seu vestido de noiva –, a loja online Asda viu as suas vendas subirem 35% à custa de um vestido em tudo semelhante a este modelo. Em tudo menos no preço: o vestido da futura rainha custa mais mil euros do que a versão que se pode comprar online, que fica em cerca de 30 euros.


Se neste caso não se pode dizer que a escolha de Kate esteja ao alcance da generalidade das bolsas, em muitas outras situações a duquesa de Cambridge tem optado por roupa de custo médio ou baixo (até de lojas como a Zara ou a Topshop), que rapidamente se torna hit de vendas (é comum os artigos esgotarem online escassas horas depois de a duquesa ter aparecido com eles). É o chamado ‘efeito Kate’, ao qual algumas publicações britânicas já conseguiram mesmo fazer corresponder um valor: cerca de dois biliões e meio de euros a favor da economia do país.


O fenómeno tem inspirado um sem-número de matérias jornalísticas e dado um novo fôlego aos negócios britânicos. Veja-se o caso da cadeia de lojas de roupa Reiss, que duplicou o volume de negócios (de cinco para dez milhões de euros) à custa dos vestidos que Kate tem escolhido para diversas ocasiões. A mesma curva ascendente verificou-se nas vendas dos sapatos LK Bennett (o famoso modelo fechado, com salto fino e ligeiramente compensado à frente), que a duquesa não larga. E o que dizer da venda de meias de senhora em tom nude, cujas vendas aumentaram 500% graças ao ‘efeito Kate’? Esta foi, aliás, uma moda verdadeiramente lançada pela duquesa, mas neste caso particular há uma explicação que vai para além do seu gosto pessoal: trata-se de uma regra de protocolo que toda a família real habitualmente respeita e que a jovem soube interpretar com o seu estilo pessoal.


Esse será precisamente o segredo de Kate: saber dar um estilo próprio a um guarda-roupa discreto, que, em geral, não se afasta muito do clássico chique não só no corte mas também nas cores, pois Kate opta sobretudo por azuis, beges, encarnado ou branco. Apostas seguras que beneficiam muito do facto de a duquesa apresentar, aos 30 anos, uma silhueta irrepreensível, que lhe permite abusar da roupa justa e de cintura marcada, dando um ar jovem a peças que poderiam ser usadas por pessoas mais velhas. E é a versatilidade do seu guarda-roupa, que privilegia a segurança em detrimento da ousadia, que a torna um ícone de moda: porque pode de facto ser imitada pelas mulheres de todo o mundo.» in http://caras.sapo.pt/realeza/inglaterra/2012/06/23/kate-middleton-cone-de-moda-a-duquesa-e-imitada-em-todo-o-mundo#ixzz1yf2PGBXa

(A moda Kate Middleton)

23/06/12

Desporto Judo - A judoca “olímpica” Joana Ramos conquistou este sábado a medalha de bronze na categoria de -52 kg na Taça da Europa de Praga, competição em que Portugal compete com mais sete atletas!

Joana Ramos conquista medalha de bronze


«Joana Ramos conquista medalha de bronze


A participação portuguesa na Taça da Europa de Praga fechará com o judoca Ricardo Louro nos -100 kg.


A judoca “olímpica” Joana Ramos conquistou este sábado a medalha de bronze na categoria de -52 kg na Taça da Europa de Praga, competição em que Portugal compete com mais sete atletas.


Joana Ramos e João Pina são os únicos judocas que estarão nos Jogos Olímpicos Londres2012 que participam na prova, já que Telma Monteiro (-57 kg) e Yahima Ramirez (-78 kg) apenas realizam estágio em Praga.


Hoje, Joana Ramos disputou cinco combates, mas foi colocada na zona de repescagem depois de perder ao segundo, perante a alemã Jacqueline Lisson, pela pontuação máxima (ippon).


No percurso pelo bronze a judoca portuguesa, vice-campeã europeia em 2011 e que este ano não tinha conseguido qualquer medalha em provas maiores, venceu a húngara Barbara Maros, a russa Olga Titova e a holandesa Ente Birgit, todas por ippon.


Na mesma categoria, nos -52 kg, estiveram também em prova Ana Sousa, que perdeu na estreia com a britânica Louise Renicks (yuko), e Inês Ribeiro, que terminou em nono, com um triunfo em três combates.


Nos -57 kg, Ana Jorge também foi derrotada no combate inicial, enquanto nos -73 kg – uma das categorias com mais judocas em provas (41) - Nuno Saraiva foi nono, ao vencer dois combates e num percurso em que chegou a cair para a repescagem.


Outro peso com grande participação foi os -66 kg (45 judocas), no qual Luís Mendes conseguiu terminar em sétimo lugar, falhando por muito pouco o direito a estar no combate pela medalha de bronze (três triunfos em seis combates).


João Pina, campeão europeu em 2010 e 2011 e um dos nomes mais importantes do judo português nos Jogos de Londres2012, irá competir no domingo nos -81 kg, categoria acima dos -73 kg em que costuma competir e numa fase em que prepara Londres2012.


A participação portuguesa na Taça da Europa de Praga fechará com o judoca Ricardo Louro nos -100 kg.» in http://desporto.sapo.pt/mais_modalidades/artigo/2012/06/23/joana_ramos_conquista_medalha_de.html

(Judo 2010 Grand Slam Moscow: Joana Ramos (POR) - Laura Gomez (ESP) [-52kg] semi-final)
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