04/11/11

Amarante - A dependência bancária do BANIF foi assaltada à mão armada, ontem à hora de almoço, no Queimado, Amarante, por um homem que agiu de cara destapada!




«Amarante: Entrou de cara destapada e ameaçou funcionários


Solitário assalta banco com arma.


A dependência bancária do BANIF foi assaltada à mão armada, ontem à hora de almoço, no Queimado, Amarante, por um homem que agiu de cara destapada.


Ao que o CM apurou, o assaltante com cerca de 40 anos esperou que o único cliente que se encontrava no interior do banco saísse e, com a cara destapada e uma arma em punho, dirigiu-se ao balcão. Exigiu, apontando a arma, que os dois funcionários lhe dessem o dinheiro que tinham em caixa. O assaltante saiu do banco a pé, com mais de dois mil euros.


"Eu vi o homem a entrar e a esconder-se quando o cliente saiu, achei estranho mas não liguei muito. Passado poucos minutos é que o vi a sair do banco a correr e pensei logo que tinha sido um assalto", contou ao Correio da Manhã uma testemunha que não se quis identificar com medo de represálias.


A GNR de Amarante foi logo ao local, mas a investigação está a cargo da Polícia Judiciária do Porto.» in http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/solitario-assalta-banco-com-arma

Arte Poesia - O Poeta Alexandre O'Neill fala-nos do Portugal... tão atual, excelente autor português!



"Alexandre O'Neill - Portugal


Ó Portugal, se fosses só três sílabas,
linda vista para o mar,
Minho verde, Algarve de cal,
jerico rapando o espinhaço da terra,
surdo e miudinho,
moinho a braços com um vento
testarudo, mas embolado e, afinal, amigo,
se fosses só o sal, o sol, o sul,
o ladino pardal,
o manso boi coloqial, a rechinante sardinha,
a desancada varina,
o plumitivo ladrilhado de lindos adjectivos,
a muda queixa amendoada
duns olhos pestanítidos,
se fosses só a cegarrega do estio, dos estilos,
o ferrugento cão asmático das praias,
o grilo engaiolado, a grila no lábio,
o calendário na parede, o emblema na lapela,
ó Portugal, se fosses só três sílabas
de plástico, que era mais barato!


*


Doceiras de Amarante, barristas de Barcelos,
rendeiras de Viana, toureiros da Golegã,
não há "papo-de-anjo" que seja o meu derriço,
galo que cante a cores na minha prateleira,
alvura arrendada para o meu devaneio,
bandarilha que possa enfeitar-me o cachaço.
Portugal: questão que eu tenho comigo mesmo,
golpe até ao osso, fome sem entretém,
perdigueiro marrado e sem narizes, sem perdizes,
rocim engraxado, feira cabisbaixa,
meu remorso,
meu remorso de todos nós...


Alexandre O'Neil,
in "Feira Cabisbaixa", 1965"




«Alexandre O'Neill - Biografia


Poeta português, descendente de irlandeses e nascido em Lisboa. Autodidacta, fez os estudos liceais, frequentou a Escola Náutica (Curso de Pilotagem), trabalhou na Previdência, no ramo dos seguros, nas bibliotecas itinerantes da Fundação Gulbenkian, e foi técnico de publicidade. Durante algum tempo, publicou uma crónica semanal no Diário de Lisboa.


Datam do ano de 1947 duas cartas de O'Neill que demonstram o seu interesse pelo surrealismo, dizendo numa delas (de Outubro) possuir já os Manifestos de Breton e a Histoire du Surrealisme de M. Nadeau. Nesse mesmo ano, O'Neill, Cesariny e Mário Domingues começam a fazer experiências a nível da linguagem, na linha do surrealismo, sobretudo com os seus Cadáveres Esquisitos e Diálogos Automáticos, que conduziam ao desmembramento do sentido lógico dos textos e à pluralidade de sentidos. Por volta de 1948, fundou com o poeta Cesariny, com José-Augusto França, António Pedro e Vespeira o Grupo Surrealista de Lisboa. Com a saída de Cesariny, em Agosto de 1948, o grupo cindiu-se em dois, dando origem ao Grupo Surrealista Dissidente (que integrou, além do próprio Cesariny, personalidades como António Maria Lisboa e Pedro Oom).


Em 1949, tiveram lugar as principais manifestações do movimento surrealista em Portugal, como a Exposição do Grupo Surrealista de Lisboa (em Janeiro), onde expuseram Alexandre O'Neill, António DaCosta, António Pedro, Fernando de Azevedo, João Moniz Pereira, José-Augusto França e Vespeira. Nessa ocasião, Alexandre O'Neill publicou A Ampola Miraculosa, constituída por 15 imagens sem qualquer ligação e respectivas legendas, sem que entre imagem e legenda se estabelecesse um nexo lógico, o que torna altamente irónico o subtítulo da obra, «romance». Esta obra poderá ser considerada paradigmática do surrealismo português. Foram lançados, ainda nesse ano, os primeiros números dos Cadernos Surrealistas.


Em Maio do mesmo ano, foi a vez de o Grupo Surrealista Dissidente organizar uma série de conferências com o título geral «O Surrealismo e o Seu Público», em que António Maria Lisboa leu o que se pode considerar o primeiro manifesto surrealista português. Houve ainda mais duas exposições levadas a cabo por este grupo (em Junho de 1949 e no ano seguinte, no mesmo mês), sem grande repercussão junto do público.


Depois de uma fase de ataques pessoais entre os dois grupos (1950-52), que atingiram sobretudo José-Augusto França, e após a morte de António Maria Lisboa, extinguiram-se os grupos surrealistas, continuando todavia o surrealismo a manifestar-se na produção individual de alguns autores, incluindo o próprio Alexandre O'Neill, que se demarcara, já em 1951, no Pequeno Aviso do Autor ao Leitor, inserido em Tempo de Fantasmas. Nessa mesma obra, sobretudo na primeira parte, Exercícios de Estilo (1947-49), a influência do surrealismo manifesta-se em poemas como Diálogos Falhados, Inventário ou A Central das Frases e na insistência em motivos comuns a muitos poetas surrealistas, como a bicicleta e a máquina de costura. Na segunda parte da obra, Poemas (1950-51), essa influência, embora ainda presente, é atenuada, como acontecerá em No Reino da Dinamarca (1958) e Abandono Vigiado (1960).


A poesia de Alexandre O'Neill concilia uma atitude de vanguarda (surrealismo e experiências próximas do concretismo) — que se manifesta no carácter lúdico do seu jogo com as palavras, no seu bestiário, que evidencia o lado surreal do real, ou nos típicos «inventários» surrealistas — com a influência da tradição literária (de autores como Nicolau Tolentino e o abade de Jazente, por exemplo). Os seus textos caracterizam-se por uma intensa sátira a Portugal e aos portugueses, destruindo a imagem de um proletariado heróico criada pelo neo-realismo, a que contrapõe a vida mesquinha, a dor do quotidiano, vista no entanto sem dramatismos, ironicamente, numa alternância entre a constatação do absurdo da vida e o humor como única forma de se lhe opor. Temas como a solidão, o amor, o sonho, a passagem do tempo ou a morte, conduzem ao medo (veja-se «O Poema Pouco Original do Medo», com a sua figuração simbólica do rato) e/ou à revolta, de que o homem só poderá libertar-se através do humor, contrabalançado por vezes por um tom discretamente sentimental, revelador de um certo desespero perante o marasmo do país — «meu remorso, meu remorso de todos nós». Este humor é, muitas vezes, manifestado numa linguagem que parodia discursos estereotipados, como os discursos oficiais ou publicitários, ou que reflecte a própria organização social, pela integração nela operada do calão, da gíria, de lugares-comuns pequeno-burgueses, de onomatopeias ou de neologismos inventados pelo autor.


Alexandre O'Neill escreveu Tempo de Fantasmas (1951), No Reino da Dinamarca (1958), Abandono Vigiado (1960), Poemas com Endereço (1962), Feira Cabisbaixa (1965), De Ombro na Ombreira (1969), Entre a Cortina e a Vidraça (1972), A Saca de Orelhas (1979), As Horas Já de Números Vestidas (1981), Dezanove Poemas (1983) e O Princípio da Utopia (1986). A sua obra poética foi ainda recolhida em Poesias Completas, 1951-1983 (1984). Foi ainda editada uma antologia, postumamente, com o título Tomai Lá do O'Neill (1986). Publicou dois livros em prosa narrativa, As Andorinhas não Têm Restaurante (1970) e Uma Coisa em Forma de Assim (1980, volume de crónicas), e as Antologias Poéticas de Gomes Leal e de Teixeira de Pascoaes (em colaboração com F. Cunha Leão), de Carl Sandburg e João Cabral de Melo Neto. Gravou o disco «Alexandre O'Neill Diz Poemas de Sua Autoria». Em 1966, foi traduzido e publicado na Itália, pela editora Einaudi, um volume da sua poesia, Portogallo Mio Rimorso. Recebeu, em 1982, o Prémio da Associação de Críticos Literários.» in http://www.astormentas.com/din/biografia.asp?autor=Alexandre+O%27Neill



(Ler Mais Ler Melhor Vida e Obra de Alexandre O'Neill)

03/11/11

Amarante - A população da zona Oeste do Município de Amarante tem a partir de hoje, 2 de Novembro, ao seu dispor, em Vila Meã, a generalidade dos serviços prestados pela Câmara de Amarante!




«Câmara de Amarante desconcentra serviços para Vila Meã.


A população da zona Oeste do Município de Amarante tem a partir de hoje, 2 de Novembro, ao seu dispor, em Vila Meã, a generalidade dos serviços prestados pela Câmara de Amarante.


Em Vila Meã, a Câmara disponibilizar a partir de hoje atendimento administrativo nas áreas de Tesouraria, Águas e Saneamento, Taxas e Licenças e assuntos relacionados com o Urbanismo.


O atendimento é prestado no edifício dos antigos Paços do Concelho de Santa Cruz de Ribatâmega, onde já existe a extensão da Biblioteca Municipal Albano Sardoeira, o Posto de Atendimento ao Cidadão (PAC), bem como o Espaço Internet.


Fonte autárquica explica que esta descentralização de serviços visa a obtenção de ganhos em rapidez, eficiência e comodidade para cidadãos e organizações.


António Orlando» in http://www.radioclube-penafiel.pt/_camara_de_amarante_desconcentra_servicos_para_vila_mea
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Eis aqui, um excelente exemplo de boas práticas de serviço às populações que o Poder Local deu... mas acho que o Poder Central não me parece interessado em aprender...

F.C. do Porto Natação - O FC Porto dominou o XXII Troféu Speedo, competição que organiza anualmente, ao vencer grande parte das provas disputadas este fim-de-semana, na Piscina Municipal de Paços de Ferreira!

«PORTISTAS CONQUISTAM TROFÉU SPEEDO


O FC Porto dominou o XXII Troféu Speedo, competição que organiza anualmente, ao vencer grande parte das provas disputadas este fim-de-semana, na Piscina Municipal de Paços de Ferreira.


A competição abriu com a vitória do FC Porto na estafeta de 20 minutos do escalão de cadetes, imitados, pouco depois, pelos infantis, que ganharam a estafeta de 30 minutos.


Em absolutos, os Dragões voltaram a dominar as diferentes distâncias e estilos, somando 85 pontos, mais 20 do que o Sporting, que terminou na segunda posição, com a equipa feminina azul e branca a vencer todas as cinco provas do programa.» in http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/Natacao/Noticias/noticianatacao_nattrofeuspeedo_021111_64917.asp

Meteorologia - Um pequeno tornado deixou um rasto de destruição em Matosinhos na noite passada!




«Vento forte deixou rasto de destruição em Matosinhos


Um pequeno tornado deixou um rasto de destruição em Matosinhos na noite passada. O vento forte levantou telhas e arrancou árvores. Os proprietários das habitações danificadas dizem que tudo aconteceu de uma forma muito rápida, e agora fazem contas aos prejuízos.» in http://sicnoticias.sapo.pt/pais/article950521.ece

(Mini Tornado lança o caos em Matosinhos)
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Só nos faltava isto para piorar a nossa situação difícil: Tornados!

Escola Secundária/3 de Amarante: Projeto Teia, baseado em três bases de dados sectoriais!




«AMARANTE: PROJECTO TEIA DISPONIBILIZA PLATAFORMA “ROTEIROS”


O Projecto TEIA disponibilizou, recentemente, mais um produto que envolveu um forte empenho técnico e resulta da colaboração com alunos do ensino profissional da Escola Secundária de Amarante – A plataforma “Roteiros”.


Esta plataforma compreende três bases de dados sectoriais locais com informações essenciais relativamente aos agentes que as compõem. Concretamente, esta plataforma digital permite pesquisar informações sobre as seguintes esferas territoriais:


- Associações Culturais, Recreativas e Desportivas, sendo possível uma pesquisa por freguesia de intervenção e por natureza das actividades desenvolvidas.


- Economia Social, sendo possível uma pesquisa por valência de intervenção social e por IPSS que constituem este sub-sector económico.


- Tecido produtivo, sendo possível uma pesquisa de um conjunto significativo de empresas sedeadas em Amarante, por sector e sub-sector económico e por freguesia.


Note-se que estas bases de dados apresentam algumas limitações por não espelharem a totalidade do universo de agentes económicos locais. Pretende-se, no entanto, que, com a colaboração dos intervenientes, as mesmas possam sofrer actualizações e, bem assim, retratar o mais fielmente possível as dinâmicas dos actores económicos e sociais do território amarantino.


Visite a plataforma “Roteiros” em www.teia-clds.com/roteiro» in http://noticiasdefigueiro.com/noticias_dlhs.php?Id=558

02/11/11

Religião - O Dia de Finados é o dia da celebração da vida eterna das pessoas queridas que já faleceram!




«HISTÓRIA DO DIA DE FINADOS


O Dia de Finados é o dia da celebração da vida eterna das pessoas queridas que já faleceram. É o Dia do Amor, porque amar é sentir que o outro não morrerá nunca.


É celebrar essa vida eterna que não vai terminar nunca. Pois, a vida cristã é viver em comunhão íntima com Deus, agora e para sempre.


Desde o século 1º, os cristãos rezam pelos falecidos; costumavam visitar os túmulos dos mártires nas catacumbas para rezar pelos que morreram sem martírio. No século 4º, já encontramos a Memória dos Mortos na celebração da missa. Desde o século 5º, a Igreja dedica um dia por ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém se lembrava.


Desde o século XI, os Papas Silvestre II (1009), João XVIII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia por ano aos mortos.
Desde o século XIII, esse dia anual por todos os mortos é comemorado no dia 2 de novembro, porque no dia 1º de novembro é a festa de "Todos os Santos".


O Dia de Todos os Santos celebra todos os que morreram em estado de graça e não foram canonizados. O Dia de Todos os Mortos celebra todos os que morreram e não são lembrados na oração.


Mons. Arnaldo Beltrami – vigário episcopal de comunicação
Fonte: http://www.arquidiocese-sp.org.br» in http://www.velhosamigos.com.br/DatasEspeciais/diafinados.html


«ORIGEM PROVÁVEL NO POVO CELTA


A associação do dia de finados com tristeza pela lembrança daqueles que já morreram e os cemitérios lotados com toda aquela vibração que vai desde aqueles que fazem preces em silêncio até a histeria dos mais exaltados, tem uma origem bem anterior a citada pelo catolicismo. Sua origem mais provável vem da cultura do povo Celta, que habitava no início o centro da Europa, mas entre o II e o I milênios a.C. (1900 - 600 a.C.) foram ocupando várias outras regiões, até ocupar, no século III a.C., mais da metade do continente europeu.


Os celtas são conhecidos, segundo as zonas que ocuparam, por diferentes denominações: celtíberos na Península Ibérica, gauleses na França, bretões na Grã-Bretanha, gálatas no centro da Turquia, etc. e tem como característica religiosa a concepção reencarnacionista.


Segundo diversas fontes sobre o assunto, o Catolicismo se utilizou da data, que já era usada pelos Celtas desde muitos séculos atrás, para o dia da reverências aos mortos.
Para os Celtas, dia 31 de outubro era o fim de um ciclo, de um ano produtivo, quando se iniciava o período denominados por nós de outono e de inverno, tempo este que nesta região a colheita tinha acabo de se encerrar e de ser estocada, especialmente para os meses frios e escuros do inverno neste período nesta região.


Na celebração do fim de um ano (31 de outubro no hemisfério norte e dia 30 de abril no hemisfério sul) e início do outro ano (1 de novembro), acreditava-se que este seria o dia de maior proximidade entre os que estavam encarnados e os desencarnados e nas festas, de muita alegria e comemoração por este fato também, cada um levava algo como uma vela ou uma luminária que era feita em gomos de bambu, a fim de se iluminar os dias de inverno que estariam por vir.


Alguns textos falam que nesses dias de festas, as luminárias eram feitas com abóboras esvaziadas e esculpidas com o formato de cabeças, isto para indicar o caminhos àqueles que eles acreditavam serem visitados por seus parentes e receber o perdão daqueles a quem eles haviam feito sofrer, além de ter o significado de sabedoria pela humildade para saber pedir perdão e como prova de vida além da vida.


Este ciclo se encerra e um novo se iniciasse em outra da importante, dia 1 de maio no hemisfério norte, que era o dia do início dos trabalhos para a nova plantação e colheita de un novo ciclo que iniciava.


Com o domínio desses povos pelo Império Romano, rico em armas e estratégias de guerras e conquistas e pobre em intelectualidade, as culturas foram se misturando e expandindo com todo o Império, que mais tarde viria a ser - e o é até hoje - a sede do Império Católico ou da Religião Católica, hoje fixada no Estado do Vaticano, na área urbana de Roma, Itália.


No México, o dia dos mortos é uma celebração de origem indígena, que honra os defuntos no dia 2 de novembro. começa no dia 1 de novembro e coincide com as tradições católicas do dia dos fiéis defuntos.
É uma das festas mexicanas mais animadas, pois, segundo dizem, os mortos vêm visitar seus parentes. Ela é festejada com comida, bolos, festa, música e doces, os preferidos das crianças são as caveirinhas de açúcar.


Segundo prega a tradição da Igreja Católica, o Dia dos fiéis defuntos, Dia dos mortos ou Dia de finados é celebrado no dia 2 de Novembro, logo a seguir ao dia de Todos-os-Santos. Desde o século II, os cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram.
No século V, a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém lembrava. Também o abade de Cluny, santo Odilon, em 998 pedia aos monges que orassem pelos mortos.
Desde o século XI os Papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia aos mortos. No século XIII esse dia anual, que até então era comemorado no dia 1 de novembro, passa a ser comemorado em 2 de novembro, porque 1 de novembro é a Festa de Todos os Santos.


A história nos mostra que o Dia de Finados só passou a ser um dia de dor e lamúria após o advento dos culposos dogmas católicos, ao contrário das filosofias reencarnacionistas que, não temendo a morte e entendendo esta como o fim de um período transitório em retorno a vida verdadeira (espiritual), só tem a celebrar e enviar boas emanações aos entes queridos que se foram do corpo carnal e continuam sua vida verdadeira, cada um na sua condição de elevação espiritual.


Por isso, o Dia de Finados hoje em dia em nosso país ainda é um dia de vibrações muito negativas, pois a maioria Cristã em nosso país e em boa parte do mundo é católica e evangélica, mantendo - na sua grande maioria - pesares em suas preces com evocações saudosistas e egoístas pelos que já "partiram", querendo que de alguma forma retornem ou dêem algum "sinal de vida", não entendendo muitas vezes "porque foram abandonadas" e coisas do tipo, que só fazem sofrer os espíritos que já desencarnaram, especialmente àqueles que ainda se mantêm presos por laços pouco evoluídos aqui junto aos encarnados, muitas vezes ainda até ligados ao corpo que já praticamente não existe mais.


Assim, nós como espíritos, façamos preces e vamos manter uma boa vibração por aqueles que desencarnaram e sofrem com a dor daqueles que os pedem de volta, pelos desencarnados que não se perceberam dessa nova situação ainda e pelos encarnados que também sentem a falta daqueles que já estão no plano espiritual.
Fonte: amems.org
Enviado por Ana Margareth» in http://www.velhosamigos.com.br/DatasEspeciais/diafinados.html» in http://www.velhosamigos.com.br/DatasEspeciais/diafinados.html


(Padre Paulo Ricardo Fiéis Defuntos)

Poesia - O Meu Amigo e Poeta, Ângelo Ochôa, interpela-nos com o Poema: "Paisagem Pacífica"




"Paisagem Pacífica

Plantas dos pés assentes
sobre este pedaço de terra,
paisagem
do anseio pacífico
doutra esfera,
os olhos desenham-me
a variegada imagem
sem guerra
que num O se encerra.
Chão, carpete ou azulejo?
Chão dos dias vedados
a trajectos ínvios de desejo.
Estou inteiro e nu, suspenso da escrita possível,
voo que a morte erguerá pra lá de mim.
Aqui medito a condição humana e a estatura:
Terra dura.
Um som através esboça a ouvidos o cenário em papel:
Desperto sonhar a música a me revelar.
Deixo-vos recado:
Nação estrangeira,
pacífico bocado aqui vivi.
Vou a outra margem.
Não são horas de variáveis devaneios.
Só uivos na noite que nos cobre.
Memória sobre."



(Ângelo Ochôa, Poeta)


"Paisagem Pacífica", por Ângelo Ochôa

Zoologia - "Idanha" é a terceira cria de abutre-preto nascida em território nacional nos últimos 40 anos e já começou a fazer voos para fora da colónia onde nasceu!



«Abutre-preto volta a nidificar em Portugal

"Idanha" é a terceira cria de abutre-preto nascida em território nacional nos últimos 40 anos e já começou a fazer voos para fora da colónia onde nasceu.

O Abutre-preto extinguiu-se como nidificante em Portugal no início da década de 70, devido à perseguição que foi alvo e ao uso de venenos. A destruição de habitat de nidificação também deverá ter contribuído para a sua extinção em Portugal. No entanto, a espécie manteve-se presente na faixa fronteiriça das regiões centro e sul com indivíduos provenientes de Espanha onde existe uma população de 1845 casais. A espécie voltou a nidificar em Portugal com sucesso em 2010. Actualmente a espécie nidifica apenas num único local em Portugal, no Tejo Internacional.

Este ano a colónia mantêm-se com três casais, sendo que apenas em dois deles foi possível confirmar a sua nidificação. Os abutres estão a nidificar numa zona de caça, provando que e possível compatibilizar a Caça com a Conservação da Natureza, quando a lei e as boas práticas de gestão cinegética são aplicadas.

Dos dois casais confirmados um dos ninhos caiu no inicio da época de reprodução, tendo perdido a postura. O outro casal, a nidificar numa plataforma ninho construída no ano passado, conseguiu realizar a postura e incubação com sucesso, tendo nascido uma cria em Abril. Esta cria, a terceira cria de abutre negro nascida em território nacional nos últimos 40 anos, foi “baptizada” com o nome Idanha em homenagem ao concelho onde nasceu.

Actualmente as principais ameaças á conservação desta espécie são o uso ilegal de venenos, a perturbação durante o período reprodutor nas zonas de nidificação e a redução de alimento disponível nos campos. Depois do surto de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB, mais conhecida como doença das vacas loucas), a EU criou um conjunto de novas normas sanitárias que tornou quase impossível aos criadores de gado manterem carcaças no campo, ao alcance dos necrófagos. Esta situação traduziu-se numa redução drástica do alimento disponível para os abutres, com consequências potencialmente graves para esta espécie ameaçada.

Nesta área do Tejo Internacional a Quercus está a implementar diversas acções de conservação, dirigidas ao abutre-preto e outras espécies em perigo, de forma a eliminar ou minimizar os factores de ameaça. Foi criada uma equipa de vigilância e assistência veterinária com o objetivo de permitir que a colónia se mantenha e possa aumentar. 

Actualmente a Quercus está seguir três Abutres-pretos via satélite, de forma a conhecer melhor a ecologia da espécie e monitorizar os seus movimentos diários. Está também a implementar diversas ações de conservação contra o uso ilegal de venenos através Projecto LIFE - Inovação contra envenenamentos e a disponibilizar regularmente alimento em dois Alimentadores de Abutres.


(Abutre preto em extinção em Portugal - campanha de sensibilização)


Política Internacional - Excelente artigo do Doutor Pacheco Pereira a desvendar a hipocrisia europeia, na morte animalesca de Khadafi, que todos promovemos; se fossem os americanos tudo falava, mas fomos nós!


«SELVAJARIA CONSENTIDA E APOIADA PELA UE


A morte selvagem de Khadafi resultou de uma acção militar da NATO, assente no apoio aéreo e da actuação no terreno de combatentes tribais numa guerra civil apoiados por tropas estrangeiras do Qatar, para além de "especialistas" dos países da UE mais envolvidos, como os franceses e ingleses. Esta intervenção foi apoiada politicamente pela UE, "legitimava-se" numa resolução das Nações Unidas cujo objectivo limitado era a "protecção de civis" e cuja sistemática violação pelo envolvimento directo na guerra civil, teve os olhos fechados da opinião pública mundial. 

A execução de Khadafi, a violência filmada, a que se seguiu a exposição pública do corpo, mereceu pouco mais do que alguns reparos de circunstância, e o mesmo silêncio que tem sempre envolvido as violências e os crimes de guerra cometidos pelas tropas e milicianos dos "libertadores". Khadafi era um ditador assassino e fez tudo o que lhe fizeram, mas se em Khadafi é esperável esse comportamento, aliás esquecido e perdoado pelos mesmos países que o foram lá matar, é inaceitável uma Europa que está sempre a levantar a bandeira da abolição da pena de morte, e dos direitos humanos, ir lá agora dar dinheiro e apoiar e trazer para o concerto das "boas" nações os assassinos que ajudou a pôr no poder.» in 
http://abrupto.blogspot.com/2011/10/selvajaria-consentida-e-apoiada-pela-ue.html
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No século XXI fomos cúmplices de uma selvajaria... é muito confortável a Europa chamar hipócritas aos americanos, mas fazer o mesmo que eles...
E vai-se a ver, o ditador que ajudamos a matar da forma selvagem, uma crueldade pouco imprópria da Europa dita civilizada, tinha contas bancárias em toda a Europa dita civilizada... e nós cá tínhamos um quinhão do dinheiro do povo explorado da Síria... agora podemos criticar a América para exorcizar demónios!


(KADAFI MORTO - Após meses de guerra na Líbia!)

01/11/11

Liga dos Campeões - Apoel 2 vs F.C. do Porto 1 - Dragões sem chama, complicam a vida na Liga dos Campeões!

FC Porto complica vida no Chipre
«FC Porto complica vida no Chipre


Vitória do Zenit frente ao Shakhtar também não foi benéfico para o FC Porto.


Vítor Pereira e os seus jogadores vão ter de começar a fazer as já habituais contas portuguesas para se apurarem para os oitavos de final da Liga dos Campeões. Esta terça-feira, um golo de Ailton, de grande penalidade por falta de Mangala, e outro de Manduca, já no final, deram a vitória ao cada vez mais surpreendente Apoel, por 2-1. Hulk empatou aos 88 minutos, mas de nada valeu. Os cipriotas recuperaram o primeiro lugar do Grupo G.


O jogo foi todo em baixa rotação. A cautela a isso obrigava, mas o FC Porto precisava da vitória mais do que tudo para não fazer contas. A melhor oportunidade pertenceu mesmo aos cipriotas, que ainda na primeira parte atiraram uma bola ao poste de Helton. De resto, os portistas nada fizeram de concreto para tentar inverter o resultado ou, pelo menos, empatar.


Só aos 88’, num lance entre a defesa do Apoel e James, o árbitro considerou grande penalidade. Hulk foi chamado a converter e não perdoou. 


O empate não era o melhor resultado, mas sempre era menos mau. O pior foi haver Manduca do outro lado. O ex-jogador do Benfica foi bem servido, depois da defesa do FC Porto não acompanhar, e bateu Helton pela segunda vez.


Quando, há uns meses, o sorteio ditou este grupo aos campeões nacionais, longe se estava de imaginar o quão seria difícil. O mesmo aconteceu na época passada com o Benfica, em que o grupo era teoricamente o mais fácil.


Agora, a 23 de novembro, o FC Porto vai a Donetsk e terá de ganhar. E esperar nessa jornada pelo jogo do Zenit com o Apoel.» in http://desporto.sapo.pt/futebol/liga_dos_campeoes/artigo/2011/11/01/fc_porto_complica_vida_no_chipre.html

szólj hozzá: APOEL FC 2-1 FC Porto (Grupo G)
(APOEL FC 2-1 FC Porto)

Justiça - O juiz de Saquarema, no Brasil, decretou a prisão preventiva de Duarte Lima!




«Juiz brasileiro decreta prisão preventiva de Duarte Lima


O juiz de Saquarema, no Brasil, decretou a prisão preventiva de Duarte Lima. A SIC já leu o despacho do magistrado que diz existirem indícios importantes da prática do crime e que a liberdade do acusado pode gerar perigo para a instrução do processo.

Duarte Lima está agora formalmente acusado de homicídio simples, crime que no Brasil é punido com pena de 6 a 20 anos de prisão.


O advogado é acusado da morte de Rosalina Ribeiro, companheira do multimilionário Tomé Feteira.» in http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2011/11/01/juiz-brasileiro-decreta-prisao-preventiva-de-duarte-lima


Duarte lime acusado de Crime de Homicídio!

Dia de todos os Santos - Se hoje a Igreja celebra quem está no céu, amanhã é dia de recordar os que para lá caminham!

Hoje é o dia dos “santos anónimos” (Renascença)

«Hoje é o dia dos “santos anónimos”


Se hoje a Igreja celebra quem está no céu, amanhã é dia de recordar os que para lá caminham.


É uma solenidade antiga, que já se assinala pelo menos desde o século VIII. Nela os fiéis são chamados a recordar a importância da santidade, sobretudo, neste dia, a de todos os que não foram formalmente canonizados mas que não deixam de ter esse estatuto, como explica o Cónego Armando Duarte.


“Somos convidados a contemplar no céu essa imensa multidão de homens e mulheres que seguiram Jesus aqui na terra e agora já contemplam Deus face a face. É portanto uma manifestação da comunhão dos santos em Cristo. Os santos são sempre para nós um exemplo, quer os conhecidos quer os anónimos, é esta santidade anónima que celebramos na solenidade de Todos os Santos. E a Igreja acredita que eles são poderosos intercessores, e por isso os invocamos neste dia”, explica o pároco da Basílica dos Mártires, no Chiado. 


Popularmente a solenidade de Todos os Santos confunde-se por vezes com o dia dos Fiéis defuntos, que se celebra amanhã. Os dois dias estão teologicamente ligados, mas há também razões práticas: “Uma vez que dia 1 é feriado e dia 2 não é as pessoas fazem a visita aos seus defuntos no dia 1. Digamos que no dia 1 nós temos os olhos postos no céu, naqueles que já chegaram à meta e participam da glória de Deus, e no dia 2 manifestamos a comunhão dos santos em Cristo com aqueles que estão quase lá mas ainda estão a purificar-se no purgatório para se apresentarem de rosto sem ruga nem mancha diante de Deus”. 


Hoje e amanhã são muitos os que rumam aos cemitérios para recordar os familiares e amigos falecidos. A Igreja concede mesmo uma indulgência plenária a quem o faça, desde que esteja em estado de graça, comungue e reze pelas intenções do Santo Padre.


“Podemos beneficiar nós dessa indulgência plenária, ou então aplicá-la a algum defunto. A morte não destrói os laços que existiam com os nossos amigos e familiares enquanto os tínhamos aqui na terra”, sublinha o cónego Armando Duarte.» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=29&did=37032

(1/11- DIA DE TODOS OS SANTOS)

Política Nacional - Deixem-nos ao menos o Dia dos Mortos, pois esta crise que está para durar, engrossará o seu número!




«ABOLIÇÃO DE FERIADOS:

O primeiro feriado a ser anulado deve ser o 25 de Dezembro, pois, sem o respectivo subsídio, não faz sentido comemorar tristezas!
Depois, o 1 de Maio, DIA DO TRABALHADOR, porque, com a maioria, estaremos quase todos no desemprego!
Para o 25 de Abril deve ser considerada apenas tolerância de ponto entre as 00H00 e as 6H00 da manhã!
O feriado do 10 de Junho, dia de Portugal, deve ser definitivamente eliminado pois quem manda nisto, agora, é a troika!
Mas devemos manter-nos inflexíveis na defesa do 1 de Novembro, dia dos mortos!»

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A brincar, a brincar; dizem-se muitas verdades, infelizmente para nós!

(Dia De Los Muertos / Day of the Dead)

Espaço - Astrónomos mediram pela primeira vez de modo preciso o diâmetro de Éris, o longínquo planeta anão, no momento em que este passou em frente de uma estrela de luminosidade baixa!



«O distante Éris é gémeo de Plutão

Astrónomos mediram pela primeira vez de modo preciso o diâmetro de Éris, o longínquo planeta anão, no momento em que este passou em frente de uma estrela de luminosidade baixa. Os resultados são publicados hoje na revista«Nature».


O fenómeno foi observado no final de 2010 por telescópios no Chile, incluindo o telescópio belga TRAPPIST que se encontra instalado no Observatório de La Silla do Observatório Sul Europeu (ESO) e mostrou que Éris é um gémeo quase perfeito de Plutão em termos de tamanho. Parece ainda ter uma superfície muito reflectora, sugerindo que se encontra uniformemente coberto por uma fina camada de gelo, provavelmente uma atmosfera gelada.


Em Novembro de 2010 o distante planeta passou em frente de uma estrela de fundo de luminosidade baixa, num acontecimento a que chamamos ocultação – momento raro e difícil de observar, uma vez que Éris se encontra muito longe e é pequeno. Estima-se que o próximo acontecimento do género tenha lugar apenas em 2013. As ocultações oferecem a maneira mais precisa, e muitas vezes a única maneira, de medir o tamanho e estimar a forma de corpos muito distantes do Sistema Solar.


A estrela candidata a ocultação foi identificada ao serem estudadas imagens obtidas com o telescópio MPG/ESO. As observações (em 26 locais diferentes do globo) foram planeadas cuidadosamente por uma equipa internacional de astrónomos de várias universidades (principalmente de França, Bélgica, Espanha e Brasil).


“Observar ocultações de pequenos corpos do sistema solar situados para além de Neptuno requer grande precisão e planeamento. Esta é a melhor maneira de medir o tamanho de Éris, para além de ir até lá”, explica Bruno Sicardy, o autor principal do trabalho.

Apesar dos 26 pontos que seguiam o tema, só foi possível observar o evento directamente em dois lugares apenas, ambos situados no Chile: um no Observatório de La Silla do ESO com o telescópio TRAPPIST e o outro em São Pedro de Atacama, onde se utilizaram outros dois. As visualizações registaram uma diminuição do brilho da estrela distante, quando Éris bloqueou a sua radiação.


As observações combinadas dos dois locais chilenos indicam que Éris tem uma forma praticamente esférica. Estas medições são bastante precisas no que dizem respeito à forma e ao tamanho do objecto, mas apenas se não tiverem sido distorcidas pela presença de montanhas altas, o que dificilmente existirá num corpo gelado tão grande.


Éris e a nova classe de objectos


Éris foi identificado como sendo um objecto grande situado no Sistema Solar exterior em 2005. A sua descoberta foi um dos motivos que levou à criação de uma nova classe de objectos chamados planetas anões e à reclassificação de Plutão de planeta para planeta anão em 2006. Encontra-se actualmente três vezes mais longe do Sol do que Plutão.


Embora observações anteriores sugerissem que Éris era maior do que Plutão, este novo estudo prova que os dois objectos têm essencialmente o mesmo tamanho. O novo diâmetro calculado é de 2326 quilómetros com uma precisão de 12 quilómetros, o que torna o seu tamanho melhor conhecido que o de Plutão, que tem um diâmetro estimado entre 2300 e 2400 quilómetros. No entanto, descobriu-se que Éris é 27 por cento mais pesado do que Plutão.



“Esta densidade significa que o planeta anão é provavelmente um grande corpo rochoso coberto por um manto relativamente fino de gelo,” comenta Emmanuel Jehin, que participou neste trabalho.

Reflector e gelado
Descobriu-se que a superfície de Éris é muito reflectora, com 96 por cento da luz que lhe chega (albedo visível de 0.96). Este valor corresponde a uma superfície ainda mais brilhante do que neve fresca na Terra, tornando o planeta num dos objectos do Sistema Solar mais reflectores, em simultâneo com a lua gelada de Saturno, Enceladus. A superfície brilhante de Éris é muito provavelmente composta por uma mistura de gelo rico em azoto e metano gelado – como nos indica o espectro do planeta – que cobre todo o planeta com uma camada de gelo fina muito reflectora com menos de um milímetro de espessura.

“Esta camada de gelo pode ter resultado da condensação em gelo da atmosfera de azoto ou metano do planeta anão, que atinge a superfície à medida que o planeta se afasta do Sol ao longo da sua órbita alongada e entra cada vez mais num ambiente frio,” acrescenta Jehin. O gelo pode posteriormente voltar a transformar-se em gás à medida que Éris se aproxima do ponto mais próximo do Sol, a uma distância de cerca de 5.7 mil milhões de quilómetros.

Com os novos resultados a equipa pôde também estimar a temperatura à superfície do planeta anão, obtendo um resultado de no máximo -238º Celsius para a superfície iluminada pelo Sol e menos ainda para o lado nocturno de Éris.

“É extraordinário o quanto podemos aprender sobre um objecto distante pequeno como Éris quando o observamos a passar em frente de uma estrela ténue, utilizando telescópios relativamente pequenos. Cinco anos depois da criação da nova classe dos planetas anões estamos finalmente a conhecer bem um dos seus membros fundadores,” conclui Bruno Sicardy.» in 
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=51619&op=al
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(A Batalha Contra Éris)
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