02/12/09

Leonel Messi é indiscutivelmente o Jogador Mais Tecnicista do Mundo e Merece a Bola de Ouro!



The Legend of Lionel Messi

«Lionel Messi

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Lionel Messi
Lionel Messi 31mar2007.jpg
Informações pessoais
Nome completo Lionel Andrés Messi[1]
Data de nasc. 24 de junho de 1987 (22 anos)
Local de nasc. Rosário, Flag of Argentina.svg Argentina
Altura 1,69 m[1]
Canhoto
Apelido Leo[1]
Informações profissionais
Clube atual Flag of Spain.svg Barcelona
Número 10
Posição Meio-campista e Atacante
Clubes de juventude
19952000
20002004
Flag of Argentina.svg Newell's Old Boys
Flag of Spain.svg Barcelona
Clubes profissionais1
Anos Clubes Jogos (golos)
2004-2005
2004
Flag of Spain.svg Barcelona B
Flag of Spain.svg Barcelona
005 0000(0)
119 000(61)
Seleção nacional3
2005
2008
2005
Flag of Argentina.svg Argentina Sub-20
Flag of Argentina.svg Argentina Olímpica
Flag of Argentina.svg Argentina
007 0000(6)
005 0000(2)
041 000(13)


1 Partidas e gols pelo clube profissional
contam apenas partidas do campeonato nacional,
atualizados até 24 de Novembro de 2009.


3 Partidas e gols da seleção nacional estão atualizados
até 24 de Novembro de 2009.

Medalhas
Jogos Olímpicos
Ouro Pequim 2008 Equipe

Lionel Andrés Messi (Rosário, 24 de junho de 1987) é um futebolista argentino que atua como meio-campista ou atacante. Atualmente, joga pelo Barcelona.

Índice

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[editar] Carreira

Seus primeiros passos sobre um campo de futebol foram no clube de seu bairro, Grandoli, quando tinha só cinco anos. Depois entrou para os juvenis do Newell's Old Boys, em 1995. Aos onze anos, detectaram nele um problema hormonal que impedia seu crescimento ósseo, dificultando seu crescimento[2]. O tratamento, que consistia em injeções todas as noites, custava US$900,00 mensais aos seus pais, uma vez que o Newell's recusava-se a pagar. Messi tentou então o River Plate, que também não quis[2].

O pai do jogador então tentou a sorte na Espanha, já em meio à grave crise econômica argentina, após escrever a parentes que viviam na cidade de Lérida[2]. Lá foi conseguido um contato com o Barcelona, que aceitou contratá-lo e pagar seu tratamento após o garoto impressionar o técnico dos juniores e ex-jogador do clube Carles Rexach:

Cquote1.svg Eu o contrarei em 30 segundos! Ele me chamou muita atenção. Em meus 40 anos de futebol, jamais havia visto coisa semelhante. De cinco situações de gol, converteu quatro. E tem uma habilidade excepcional. Me lembrou o melhor Maradona. Seu primeiro contrato eu assinei, simbolicamente, em um guardanapo, queria contratá-lo o quanto antes, não podia deixá-lo escapar. Cquote2.svg
'

Os elogios de Rexach eram verídicos, pois, após passar por todas as categorias de base do Barcelona e atuar em apenas cinco partidas pelo Barcelona B, Leo Messi foi integrado ao time principal na temporada 2003-2004, com apenas dezesseis anos, debutando em um amistoso contra o Porto, na inauguração do Estádio do Dragão. Após algum tempo, já era titular absoluto no ataque do clube catalão, ao lado de Ronaldinho e Samuel Eto'o.

Ainda assim, era desconhecido na Argentina, sendo descoberto por acaso em seu país natal: um jornalista da revista El Gráfico, que preparava uma reportagem sobre talentos precoces da América do Sul levados pelos europeus, impressionou-se com depoimentos sobre Messi, o que o levou a entrar em contato com Rexach[2]. Após descrença por parte da revista, cansada de "novos Maradonas" que não vingavam, o repórter conseguiu que o pai de Messi enviasse vídeos do filho, que finalmente convenceram a redação, logo publicando uma nota sobre o jovem[2].

Em Junho de 2005, renovou seu contrato com o Barça até o ano de 2014. Antes uma estrela coadjuvante de seu ídolo Ronaldinho, foi aos poucos tomando o lugar do brasileiro conforme este decaía, após um longo período em que foi considerado o melhor do mundo.

Na temporada 2008/09, assumiu definitivamente o posto de principal astro dos blaugranas, ao conduzir o time à uma inédita "Tríplice Coroa" (Copa del Rey, La Liga e UEFA Champions League). Com vários gols e lances geniais, alcançou inclusive a artilharia da Champions League, com nove gols marcados, um deles sendo marcado na grande final, contra o Manchester United, em partida considerada por muitos um "tira-teima", já que pôs frente à frente os dois principais jogadores do mundo no momento: Messi e Cristiano Ronaldo.

Em 30 de Novembro de 2009, venceu o prêmio Ballon d'Or, entregue pela revista francesa France Football ao melhor jogador da última temporada (neste caso 2008/09). Depois do prêmio de Melhor jogador do mundo, é o mais reconhecido e respeitado do mundo do futebol, e este fato coloca Messi como o principal favorito ao prêmio entregue pela FIFA[3].

[editar] Seleção nacional

Em 2005, após a primeira matéria sobre Messi na El Gráfico, foi imediatamente convocado para a seleção argentina Sub-20, para acabar de vez com as intenções da Espanha de naturalizá-lo[2]. No campeonato mundial da categoria, no mesmo ano, não só foi campeão como também se tornou artilheiro, com seis gols, e foi eleito o melhor jogador do torneio. Além disso, conquistou uma vitória sobre o Brasil nas semi-finais.

Lionel Messi

Foi convocado por José Pekerman para a disputa da Copa do Mundo de 2006, realizada na Alemanha. Com 18 anos e 357 dias de idade, tornou-se o quinto jogador mais jovem a marcar um gol numa Copa do Mundo, ao marcar o último gol na goleada por 6-0 sobre a Sérvia e Montenegro. Entretanto, passaria a maior parte da competição no banco.

No ano seguinte, liderou a Argentina em sua campanha até a final da Copa América. O país, mesmo favorito, perderia a final para o Brasil, seu maior rival, por 3-0. Contra os brasileiros, já havia sofrido derrota pelo mesmo placar num amistoso em 2006, após a Copa.

Conseguiu ter sua vingança nas Olimpíadas de 2008, em que os albicelestes venceram também por 3-0 os canarinhos nas semifinais, e terminaram o torneio com a medalha de ouro. Outro momento memorável contra os rivais deu-se no mesmo ano, nas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2010, sendo aplaudido pela torcida brasileira no 0-0 entre as duas seleções, em jogo realizado no Mineirão.

Entretanto, na mesma temporada em que se consagraria no Barcelona com a "tríplice coroa", passou a ter atuações aquéns do esperado na seleção, sendo bastante criticado pela mídia argentina.

[editar] Comparações com Maradona

Tem sido cada vez mais frequentes as comparações ao que é considerado a maior lenda do futebol argentino, não só pela forma explosiva de jogar, mas também pelos gols parecidos com os de Maradona que tem marcado ao serviço do Barça.

Um deles, contra o Getafe, lembrou o gol mais famoso do Pibe, contra a Inglaterra, na Copa do Mundo de 1986, driblando vários adversários em aceleração, inclusive o goleiro, e finalizando com um toque sutil para o fundo das redes. Messi também faria o seu gol de mão, contra o Espanyol, da mesma forma que Maradona fizera também contra os ingleses.

Assim como Maradona, Messi também tem baixa estatura e é canhoto, além de ambos terem passado pelo Newell's Old Boys e pelo Barcelona ao longo de suas carreiras.

[editar] Estatísticas

Até 24 de Novembro de 2009.

[editar] Clube

Clube Temporada Liga Copa Competições
europeias
Outras
competições
Total
Jogos Gols Assist. Jogos Gols Assist. Jogos Gols Assist. Jogos Gols Assist. Jogos Gols Assist.
Barcelona 2004/05 7 1 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 9 1 0
2005/06 17 6 3 2 1 0 6 1 1 0 0 0 25 8 4
2006/07 26 14 2 4 2 1 6 1 0 0 0 0 36 17 3
2007/08 28 10 12 3 0 0 9 6 1 0 0 0 40 16 13
2008/09 31 23 11 8 6 2 12 9 5 0 0 0 51 38 18
2009/10 10 7 4 2 3 0 5 1 1 0 0 0 17 11 5
Total 119 61 32 20 12 3 39 18 8 0 0 0 178 91 43

[editar] Gols pela seleção nacional

# Data Local Adversário Placar Resultado Competição
1. 1 de Março de 2006 Basiléia, Suíça Bandeira da Croácia Croácia 2-3 Derrota Amistoso
2. 16 de Junho de 2006 Gelsenkirchen, Alemanha Flag of Serbia and Montenegro.svg Sérvia e Montenegro 6–0 Vitória Copa 2006
3. 5 de Junho de 2007 Barcelona, Espanha Flag of Algeria.svg Argélia 4–3 Vitória Amistoso
4. 5 de Junho de 2007 Barcelona, Espanha Flag of Algeria.svg Argélia 4–3 Vitória Amistoso
5. 8 de Julho de 2007 Barquisimeto, Venezuela Flag of Peru.svg Peru 4–0 Vitória Copa América 2007
6. 11 de Julho de 2007 Puerto Ordaz, Venezuela Flag of Mexico.svg México 0-3 Vitória Copa América 2007
7. 16 de Outubro de 2007 Maracaibo, Venezuela Flag of Venezuela.svg Venezuela 0-2 Vitória Elim. Copa 2010
8. 20 de Novembro de 2007 Bogotá, Colômbia Flag of Colombia.svg Colômbia 2-1 Derrota Elim. Copa 2010
9. 4 de Junho de 2008 San Diego, Estados Unidos Flag of Mexico.svg México 1-4 Vitória Amistoso
10. 11 de Outubro de 2008 Buenos Aires, Argentina Flag of Uruguay.svg Uruguai 2-1 Vitória Elim. Copa 2010
11. 11 de Fevereiro de 2009 Marselha, França Bandeira da França França 0-2 Vitória Amistoso
12. 28 de Março de 2009 Buenos Aires, Argentina Flag of Venezuela.svg Venezuela 4-0 Vitória Elim. Copa 2010
13. 14 de Novembro de 2009 Madrid, Espanha Flag of Spain.svg Espanha 2-1 Derrota Amistoso

[editar] Títulos

Messi na semifinal das Olimpíadas 2008, contra o Brasil, torneio onde os argentinos se sagraram campeões
Barcelona
Seleção Argentina

[editar] Prêmios individuais

[editar] Artilharias

Referências

  1. 1,0 1,1 1,2 Lionel Andrés Messi - Lio - Goal.com. Página visitada em 20 de setembro de 2009.
  2. 2,0 2,1 2,2 2,3 2,4 2,5 "Os Craques da Copa 2006 - Lionel Messi", Gian Oddi, Placar número 1294, maio de 2006, Editora Abril, págs. 38-39
  3. Messi conquista a Bola de Ouro de 2009.
  4. Messi eleito o melhor da Europa.

[editar] Ligações externas



Maradona Vs Messi

01/12/09

A Minha Prima, Júlia Babo, faz Hoje Anos - Aqui vai uma Foto-Prenda!








Cá vai um Presente Simples... de e para Primos Simples!

Amarante - O Grupo de Amigos da Biblioteca/Museu Municipal de Amarante lança o livro "Viagem Sentimental à Província do Minho"!

Um livro que aconselho desde já, pois a sua essência é muito interessante!

Hóquei Patins - F.C. do Porto Império Bonança 6 vs Oliveirense 2 - Dragões Sempre a Vencer no Campeonato nesta Época Desportiva!

«FC Porto Império Bonança bate Oliveirense por 6-2

O FC Porto Império Bonança bateu esta terça-feira a Oliveirense por 6-2, em jogo da oitava jornada do campeonato nacional de hóquei em patins, disputada no Dragão Caixa. Os Dragões chegaram ao intervalo na frente (2-1), mas só na segunda parte materializaram toda a superioridade sobre o adversário, que teve no guarda-redes Domingos Pinho o seu elemento mais inspirado.

Na primeira parte, a Oliveirense fechou-se na sua defesa. O FC Porto, para além da feroz oposição do guardião adversário, ainda viu várias bolas embaterem nos ferros. Ainda assim, valeram os golos de Reinaldo Ventura e Emanuel Garcia. Na etapa complementar, Pedro Moreira fez o 3-1 e a partir daí os portistas foram ampliando o marcador até ao 6-1. O segundo golo da Oliveirense não manchou o triunfo, com tentos de Reinaldo Ventura (2), Emanuel Garcia, Pedro Moreira e Pedro Gil (2).
No final, o técnico Franklim Pais resumiu o encontro: «Foi um bom jogo de hóquei. A primeira parte foi das melhores que fizemos este ano e se não conseguimos ampliar o resultado foi muito por mérito da Oliveirense e do seu guarda-redes. A Oliveirense reforçou-se, tem jogadores excelentes, que já conhecem o FC Porto, e naturalmente criaram-nos dificuldades».» in site F.C. do Porto!

Carlos Paredes - Um Génio da Guitarra Portuguesa, reconhecido a nível Internacional!



Carlos Paredes - "Cantiga de Maio"

Carlos Paredes" - "Canto do Amanhecer"

Carlos Paredes - "Canção"

Carlos Paredes - "Verdes Anos"

Carlos Paredes - "Balada de Coimbra"

Carlos Paredes - "Coimbra e o Mondego"


Carlos Paredes - "Canção de Embalar"

Carlos Paredes - "Nas Asas da Saudade"

Carlos Paredes - "Sede e Morte"

Carlos Paredes - "Porto Santo"

Carlos Paredes - "Danças Portuguesas"

Carlos Paredes - "O Fantoche"

Carlos Paredes - "Canção para Titi"

Carlos Paredes - "Variações em Ré Menor"

Carlos Paredes - "Movimento Perpétuo"

Carlos Paredes - "Em Memória de Uma Camponesa Assassinada"

Carlos Paredes - "Canção de Alcipe"

Carlos Paredes - "Rhapsody in Blue" -(part 1 of 2)

Carlos Paredes - "Rhapsody in Blue" -(part 2 of 2)

Carlos Paredes - "Guitarra com Génio I"

Carlos Paredes - "Guitarra com Génio II"

Carlos Paredes - "Guitarra com Génio III"

VJ - (tribute to Carlos Paredes)

(Carlos Paredes nos anos 70)


«Carlos Paredes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Carlos Paredes
Carlos Paredes.jpg
Carlos Paredes por Bottelho
Informação geral
Nome completo Carlos Paredes
Data de nascimento 16 de Fevereiro de 1925
Origem Coimbra
País Portugal Portugal
Data de morte 23 de Julho de 2004 (79 anos)
Gêneros Música Popular Portuguesa
Instrumentos Guitarra portuguesa
Período em atividade 1939-1993
Afiliações Artur Paredes
Adriano Correia de Oliveira
José Afonso
Carlos Paredes (Coimbra, 16 de Fevereiro de 1925Lisboa, 23 de Julho de 2004) foi um compositor e guitarrista português. Foi um dos grandes guitarristas e é um símbolo ímpar da cultura portuguesa. É um dos principais responsáveis pela divulgação e popularidade da guitarra portuguesa e grande compositor. Carlos Paredes é um guitarrista que para além das influências dos seus antepassados - pais, avós, tios, todos eles exímios guitarristas de Coimbra - mantém um estilo Coimbrão, a sua guitarra é de Coimbra, e própria afinação. A sua vida em Lisboa marcou-o e inspirou-lhe muitos dos seus temas e composições.
Conhecido como O mestre da guitarra portuguesa ou O homem dos mil dedos.

Índice

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[editar] Vida

Filho, neto e bisneto dos famosos guitarristas Artur, Gonçalo Paredes e José Paredes, começou a estudar guitarra portuguesa aos quatro anos com o seu pai, embora a mãe preferisse que o filho se dedicasse ao piano; frequenta o Liceu Passos Manuel, começando também a ter aulas de violino na Academia de Amadores de Música. Na sua última entrevista, recorda: "Em pequeno, a minha mãe, coitadita, arranjou-me duas professoras de violino e piano. Eram senhoras muito cultas a quem devo a cultura musical que tenho".
Em 1934, muda-se para Lisboa com a família, e abandona o violino para se dedicar, sob a orientação do pai, completamente à guitarra. Carlos Paredes fala com saudades desses tempos: "Neste anos, creio que inventei muita coisa. Criei uma forma de tocar muito própria que é diferente da do meu pai, do meu avô, bisavô e tetratavô".
Carlos Paredes inicia em 1939 uma colaboração regular num programa de Artur Paredes na Emissora Nacional e termina os estudos secundários num colégio particular. Em 1943 faz exame de admissão ao Curso Industrial do Instituto Superior Técnico, que não chegou a concluir e inscreve-se nas aulas de canto da Juventude Musical Portuguesa, tornando-se em 1949 funcionário administrativo do Hospital de São José.
Em 1957 grava o seu primeiro disco, a que chamou simplesmente "Carlos Paredes".
Em 1958, é preso pela PIDE por fazer oposição a Salazar, é acusado de pertencer ao Partido Comunista Português, do qual era de facto militante, sendo libertado no final de 1959 e expulso da função pública na sequência de julgamento. Durante este tempo andava de um lado para o outro da cela fingindo tocar música, o que levou os companheiros de prisão a pensar que estaria louco - de facto, o que ele estava a fazer, era compor músicas na sua cabeça. Quando voltou para o local onde trabalhava no Hospital, uma das ex-colegas, Rosa Semião, recorda-se da mágoa do guitarrista devido à denúncia de que foi alvo: «Para ele foi uma traição, ter sido denunciado por um colega de trabalho do hospital. E contudo, mais tarde, ao cruzar-se com um dos homens que o denunciou, não deixou de o cumprimentar, revelando uma enorme capacidade de perdoar!»
Em 1962, é convidado pelo realizador Paulo Rocha, para compor a banda sonora do filme Os Verdes Anos: «Muitos jovens vinham de outras terras para tentarem a sorte em Lisboa. Isso tinha para mim um grande interesse humano e serviu de inspiração a muitas das minhas músicas. Eram jovens completamente marginalizados, empregadas domésticas, de lojas - Eram precisamente essas pessoas com que eu simpatizava profundamente, pela sua simplicidade». Recebeu um reconhecimento especial por “Os Verdes anos”.
Tocou com muitos artistas, incluindo Charlie Haden, Adriano Correia de Oliveira e Carlos do Carmo. Escreveu muitas músicas para filmes e em 1967 gravou o seu primeiro LP "Guitarra Portuguesa".
Quando os presos políticos foram libertados depois do 25 de Abril de 1974, eram vistos como heróis. No entanto, Carlos Paredes sempre recusou esse estatuto, dado pelo povo. Sobre o tempo que foi preso nunca gostou muito de comentar. Dizia «que havia pessoas, que sofreram mais do que eu!». Ele é reintegrado no quadro do Hospital de São José e percorre o país, actuando em sessões culturais, musicais e políticas em simultâneo, mantendo sempre uma vida simples, e por incrível que possa parecer, a sua profissão de arquivista de radiografias. Várias compilações de gravações de Carlos Paredes são editadas, estando desde 2003 a sua obra completa reunida numa caixa de oito CDs.
Lapide Carlos Paredes.JPG
A sua paixão pela guitarra era tanta que, conta que certa vez, a sua guitarra se perdeu numa viagem de avião e ele confessou a um amigo que «pensou em se suicidar».
Uma doença do sistema nervoso central (mielopatia), impediu-o de tocar durante os últimos 11 anos da sua vida. Morreu em 23 de Julho de 2004 na Fundação Lar Nossa Senhora da Saúde em Lisboa, sendo decretado Luto Nacional.
Cquote1.svg "Quando eu morrer, morre a guitarra também.
O meu pai dizia que, quando morresse, queria que lhe partissem a guitarra e a enterrassem com ele.
Eu desejaria fazer o mesmo. Se eu tiver de morrer.”
Cquote2.svg
Carlos Paredes

[editar] Obras

[editar] Álbuns

[editar] 1967 «Guitarra portuguesa»

Variações em Ré maior
Porto Santo
Fantasia
Melodia N.2
Dança
Canção verdes anos
Divertimento
Romance N.1
Romance N.2
Pantomima (sem acompanhamento)
Melodia N.1
(Acompanhamento à viola de Fernando Alvim)

[editar] 1971 «Movimento perpétuo»

Movimento perpétuo
Variações em ré menor
Danças portuguesas N.2
Variações em mi menor
Fantasia N.2
Valsa
Variações sob uma dança popular
Mudar de vida - tema
Mudar de vida - música de fundo
António Marinheiro - tema da peça
Canção


  • 1980 – “O oiro e o trigo” (editado na RDA)

[editar] 1983 «Concerto em Frankfurt»

Canto do amanhecer
Canto de trabalho
Canto de embalar
Canto de amor
Canto de rua
Canto de rio
A montanha e a planície
Dança palaciana
Sede
Dança dos camponeses
In Memoriam
Festa da Primavera
Variações


[editar] 1987 «Espelho de Sons»

Coimbra e o Mondego: Variações
- Variações sobre o Mondego, de Gonçalo Paredes
- Variações em Ré Menor, de Artur Paredes
- Variações em Lá Menor, de Artur Paredes
Os amadores: Desenho duma melodia
- Amargura
- O discurso
A canção: Melodia para um poeta
- Canção de Alcipe
O teatro: A noite
- O fantoche
Lisboa e o Tejo: Canto do amanhecer
- Serenata
- Dança palaciana
- Canto de trabalho
- Jardins de Lisboa (Verdes anos)
- Canto de rua
- Canto do rio
A dança: Prólogo - Abertura para um bailado
- Raiz (Dança melancólica)
- Dança de camponeses
A mãe e o lar: Canto de embalar
- Canto de amor
Contrastes: Sede
- Canto da primavera

[editar] 1989 «Asas Sobre o Mundo»

Asas sobre o mundo
Nas asas da saudade
Canto do amanhecer
Canto de rua
Canto de trabalho
Canto de amor
Verdes anos
Canto de embalar
Dança dos camponeses
Marionetas
Raiz
Sede
Canto de primavera
Variações sobre o Mondego
Variações sobre o Mondego N.1
Variações sobre o Mondego N.2
Canto do Tejo
Serenata no Tejo
Fado moliceiro
Desenho duma melodia
O discurso
A noite
Amargura


  • 1994 - «O Melhor dos Melhores»
  • 1996 – “Na corrente” (compilação de material inédito)

[editar] 2000 «Canção para Titi: Os inéditos 1993»

Memórias
Valsa diabólica
Uma canção para minha mãe
Escadas do quebra costas
Canção para Titi
Mar Goês
Arcos do jardim
Arco de Almedina
Discurso

[editar] Álbuns em colaboração

[editar] 1986 «Invenções Livres», com António Vitorino d'Almeida

Improviso 1
Improviso 2


[editar] Antologias

  • 1998O Melhor de Carlos Paredes : Guitarra
  • 2002 - Uma Guitarra com Gente Dentro
  • 2003 - O Mundo segundo Carlos Paredes (obra completa)

[editar] EPs

  • 1957 – Carlos Paredes
  • 1962 – “Verdes anos” (banda sonora)

[editar] Filmes

A música de Carlos Paredes, composta com esse fim ou não, foi utilizada em diversos filmes:

[editar] Outros

"Carlos Paredes e a Guitarra Portuguesa

Carlos Paredes foi um músico ...
Sensível , calmo e lúcido !
Que deu vida à guitarra portuguesa ,
Este instrumento cheio de beleza !

Quando ele pegava esta guitarra ...
Seu espírito festivo de cigarra ...
Virava um meigo querubim ,
Tocando , no céu sem fim ,

Este doce instrumento ...
Cheio de sentimento !
Carlos Paredes foi um músico ...
Sensível , calmo e lúcido !

Que deu vida à guitarra portuguesa ,
Este instrumento cheio de beleza !
As paredes de Carlos Paredes ...
Mataram mil sedes ...

De cultura e de melodia ...
Com muita poesia !
Sua primeira parede era a sonoridade ...
Sua segunda parede era a sensibilidade !

Sua terceira parede era a harmonia ...
E sua quarta parede era a fantasia !
Carlos Paredes foi um músico ...
Sensível , calmo e lúcido !

Que deu vida à guitarra portuguesa ,
Este instrumento cheio de beleza .
Luciana do Rocio Mallon."


Hoje é Feriado em Portugal, é Dia de Restauração da Independência de Portugal, contra a Governação dos Filipes de Espanha!

«Restauração da Independência

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MonumentoRestauradoresLisboa.JPG

História de Portugal
Portugal na pré-História
Portugal pré-romano
Romanização:
Lusitânia e Galécia
Visigodos e Suevos
Domínio árabe e Reconquista
Condado Portucalense
Independência de Portugal
Dinastia de Borgonha
Crise de 1383-1385
Dinastia de Avis
Descobrimentos
Império Português
Crise sucessória de 1580
Dinastia Filipina
Restauração da Independência
Dinastia de Bragança
Terramoto de 1755
Guerra Peninsular
Revolução Liberal de 1820
Vilafrancada e Abrilada
Guerras liberais
Convenção de Évora-Monte
Revolução de Setembro,
Revolta dos Marechais e Patuleia
Regeneração e Fontismo
mapa cor-de-rosa e ultimato britânico
Revolta de 31 de Janeiro de 1891
Revolução de 5 de Outubro de 1910 e Proclamação da República
Governo Provisório
I República
Ditadura militar e o Estado Novo
Guerra do Ultramar
Revolução dos Cravos
III República
Por tópico
História militar
História diplomática
História cultural
Categoria: História de Portugal
A Restauração da Independência é a designação dada à revolta iniciada em 1 de Dezembro de 1640 contra a tentativa de anulação da independência do Reino de Portugal por parte da dinastia filipina, e que vem a culminar com a instauração da Dinastia Portuguesa da casa de Bragança. É comemorada anualmente em Portugal por um feriado no dia 1 de Dezembro.

[editar] Antecedentes

Crystal Clear app xmag.pngVer artigo principal: Crise de sucessão de 1580
D. Sebastião, um rei jovem e aventureiro, habituado a ouvir as façanhas das cruzadas e histórias de conquistas além-mar, quis conquistar o Norte de África em sua luta contra os mouros. Na batalha de Alcácer Quibir no Norte de África, os portugueses foram derrotados e D. Sebastião desapareceu. E os guerreiros diziam cada um a sua história. O desaparecimento de D. Sebastião (1557-1578) na batalha de Alcácer-Quibir, apesar da sucessão do Cardeal D. Henrique (1578-1580), deu origem a uma crise dinástica.
Nas Cortes de Tomar de 1581, Filipe II de Espanha é aclamado rei, jurando os foros, privilégios e mais franquias do Reino de Portugal. Durante seis décadas Portugal ficou privado de rei natural, sob o que se tem designado por "domínio filipino".
Com o primeiro dos Filipes (I de Portugal, II de Espanha), não foi atingida de forma grave a autonomia política e administrativa do Reino de Portugal. Com Filipe III de Espanha, porém, começam os actos de desrespeito ao juramento de Filipe II em Tomar. Em 1610, surgiu um primeiro sinal de revolta portuguesa contra o centralismo castelhano, na recusa dos regimentos de Lisboa a obedecer ao marquês San-Germano que de Madrid fora enviado para comandar um exército português.
No início do reinado de Filipe III, ao estabelecer-se em Madrid a política centralista do Conde-duque de Olivares, o seu projecto visava a anulação da autonomia portuguesa, absorvendo por completo o reino de Portugal. Na Instrucción sobre el gobierno de España, que o Conde-Duque de Olivares apresentou ao rei Filipe IV, em 1625, tratava-se do planeamento e da execução da fase final da sua absorção, indicando três caminhos:
  • 1º - Realizar uma cuidadosa política de casamentos, para confundir e unificar os vassalos de Portugal e de Espanha;
  • 2º - Ir o rei Filipe IV fazer corte temporária em Lisboa;
  • 3º - Abandonar definitivamente a letra e o espírito dos capítulos das Cortes de Tomar (1581), que colocava na dependência do Governo autónomo de Portugal os portugueses admitidos nos cargos militares e administrativos do Reino e do Ultramar (Oriente, África e Brasil), passando estes a ser Vice-reis, Embaixadores e oficiais palatinos de Espanha.
A política de casamentos seria talvez a mais difícil de concretizar, conseguindo-se ainda assim o casamento de Dona Luísa de Gusmão com o Duque de Bragança, a pensar que dele sairiam frutos de confusão e de unificação entre Portugal e Espanha. O resultado veio a ser bem o contrário.
A reacção à política fiscal de Filipe IV vai tomar a dianteira no processo que conduz à Restauração de 1640. Logo em 1628, surge no Porto o "Motim das Maçarocas", contra o imposto do linho fiado. Mas vão ser as "Alterações de Évora", em Agosto de 1637, a abrir definitivamente o caminho à Revolução.
Nas "Alterações de Évora", o povo da cidade deixava de obedecer aos fidalgos e desrespeitava o arcebispo. A elevação do imposto do real de água e a sua generalização a todo o Reino de Portugal, bem como o aumento das antigas sisas, fez subir a indignação geral, explodindo em protestos e violências. O contágio do seu exemplo atingiu quase de imediato Sousel e Crato; depois, as revoltas propagaram-se a Santarém, Tancos, Abrantes, Vila Viçosa, Porto, Viana do Castelo, a várias vilas do Algarve, a Bragança e à Beira.
Em 7 de Junho de 1640 surgia também a revolta na Catalunha contra o centralismo do Conde-Duque de Olivares. O próprio Filipe IV manda apresentar-se em Madrid o duque de Bragança, para o acompanhar à Catalunha e cooperar no movimento de repressão a que ia proceder. O duque de Bragança recusou-se a obedecer a Filipe IV. Muitos nobres portugueses receberam semelhante convocatória, recusando-se também a obedecer a Madrid.
Sob o poder de Filipe III, o desrespeito pelo juramento de Tomar (1581) tinha-se tornado insuportável: nomeados nobres espanhóis para lugares de chefia militar em Portugal; feito o arrolamento militar para guerra da Catalunha; lançados novos impostos sem a autorização das Cortes. Isto enquanto a população empobrecia; os burgueses estavam afectados nos seus interesses comerciais; e o Império Português era ameaçado por ingleses e holandeses perante a impotência ou desinteresse da coroa filipina.
Portugal achava-se envolvido nas controvérsias europeias que a coroa filipina estava a atravessar, com muitos riscos para a manutenção dos territórios coloniais, com grandes perdas para os ingleses e, principalmente, para os holandeses em África (São Jorge da Mina, 1637), no Oriente (Ormuz, em 1622 e o Japão, em 1639) e fundamentalmente no Brasil (Salvador, Bahia, em 1624; Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Sergipe desde 1630).
Em 12 de Outubro, em casa de D. Antão de Almada, hoje Palácio da Independência, reuniram-se D. Miguel de Almeida, Francisco de Melo e seu irmão Jorge de Melo, Pedro de Mendonça Furtado, António de Saldanha e João Pinto Ribeiro. Decidiu-se então ir chamar o Duque de Bragança a Vila Viçosa para que este assumisse o seu dever de defesa da autonomia portuguesa, assumindo o Ceptro e a Coroa de Portugal.
No dia 1 de Dezembro de 1640, eclodiu por fim em Lisboa a revolta, imediatamente apoiada por muitas comunidades urbanas e concelhos rurais de todo o país, levando à instauração no trono de Portugal da Casa de Bragança, dando o poder reinante a D. João IV.

[editar] Guerra da Restauração

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Finalmente, um sentimento profundo de autonomia estava a crescer e foi consumado na revolta de 1640, na qual um grupo de conspiradores da nobreza aclamou o duque de Bragança como Rei de Portugal, com o título de D. João IV (1640-1656), dando início à quarta Dinastia – Dinastia de Bragança.
O esforço nacional foi mantido durante vinte e oito anos, com o qual foi possível suster as sucessivas tentativas de invasão dos exércitos de Filipe III e vencê-los nas mais importantes batalhas, assinando o tratado de paz definitivo em 1668. Esses anos foram bem sucedidos devido à conjugação de diversas vertentes como a coincidência das revoltas na Catalunha, os esforços diplomáticos da Inglaterra, França, Holanda e Roma, a reorganização do exército português, a reconstrução de fortalezas e a consolidação política e administrativa.
Paralelamente, as tropas portuguesas conseguiram expulsar os holandeses do Brasil, como também de Angola e de São Tomé e Príncipe (1641-1654), restabelecendo o poder atlântico português. No entanto, as perdas no Oriente tornaram-se irreversíveis e Ceuta ficaria na posse dos Habsburgo. Devido a estarem indisponíveis as mercadorias indianas, Portugal passou a só obter lucro com a cana-de-açúcar do Brasil.

[editar] Bibliografia

  • Gabriel Pereira, As vésperas da Restauração, Évora, Minerva Eborense - Colecção Estudos eborenses, 1886-1887.
  • António Cruz, Portugal Restaurado - Estudos e Documentos, Porto, Civilização, 1940.
  • António Álvaro Dória (ed., anot. e pref.), História de Portugal Restaurado / Conde da Ericeira, Porto, Civilização, 1945-1946.» in Wikipédia.

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Liga de Basquetebol: F.C. do Porto 74 vs Sampaense 52 - Dragões Vencem e Convencem!

«Hunt resolve ao «tiro»

Um período equilibrado, «atípico» nas considerações finais de Moncho López, dois de maior intensidade, a cavar uma diferença de 25 pontos, e um derradeiro, de rotatividade e gestão, desenharam o triunfo inequívoco dos Dragões (74-52) e retiraram o Sampaense do grupo da frente na tarde em que Jeremy Hunt precisou apenas de 21 minutos para assegurar a condição de MVP.
A entrada em cena de Hunt fica indelevelmente associada ao primeiro esboço da vitória portista, já no decurso do segundo quarto. Vinte pontos e quatro assistências dizem bem do desempenho atacante do norte-americano, que, entre a exuberância do seu jogo, pôs o Dragão Caixa a gritar o seu nome, enquanto convertia quatro triplos e revelava uma eficácia de 100 por cento nos lançamentos de dois pontos e na linha de lances livres.
A vencer por 64-37, Moncho López geriu a vantagem e o esforço no último período. A pensar na partida da Taça, frente ao CAB, na Madeira, rodou os jogadores com menor utilização e proporcionou as estreias na Liga de Paulo Cunha e Rui Mota.
No final, o treinador dos azuis e brancos assumiu a incapacidade de imprimir um ritmo ofensivo intenso no primeiro quarto, atribuindo responsabilidades e mérito ao adversário, e revelou a imagem da equipa que prepara: «Temos de jogar com intensidade e alegria. É esse o FC Porto que eu quero.»» in site F.C. do Porto!
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