21/12/07

Nacional da Madeira 1 vs F.C. Porto 0 - 1.ª Derrota na Liga Portuguesa!


«Noite de azar não esmorece liderança destacada

Catorze jornadas. Mais de uma dezena de jogos totalmente invencível, mas o Bicampeão Nacional sabia que isto podia acontecer. Lucho González tinha avisado na última «superflash», embora certamente não imaginasse perder assim. A bola simplesmente não quis entrar e o Nacional, que lutou sempre muito, é verdade, aproveitou da melhor forma esse infortúnio. Acima de tudo, uma certeza: o F.C. Porto permanece destacado na liderança da Liga.
Os Dragões chegavam ao Estádio da Madeira na condição de primeiros classificados inquestionáveis do campeonato e a ambição de concluir o ano de 2007 com esse mesmo estatuto fez com que a equipa demonstrasse bem cedo um enorme desejo de vencer, evidenciado logo aos cinco minutos por uma excelente arrancada de Bosingwa pelo corredor direito, que só não resultou em golo porque nenhum companheiro chegou a tempo de emendar o cruzamento perigosíssimo do lateral.
Apesar da marcação extremamente cerrada do Nacional, a avalanche ofensiva azul e branca continuou, traduzida em mais quatro jogadas de verdadeiro alerta para o adversário: Postiga rematou muito perto do poste esquerdo; Alonso cortou «in extremis» uma bola de Raul Meireles que ia direita a Lucho; Diego Benaglio interceptou novo cruzamento rasgado de Bosingwa; e Postiga chegou atrasado a um bom lance de entendimento entre Lisandro e Lucho.
Nos últimos 20 minutos da primeira parte do encontro, o Nacional equilibrou as operações. O F.C. Porto, no entanto, regressou do intervalo outra vez muito forte, voltando a tomar conta do jogo e prometendo cada vez mais o golo que teimou em não chegar, ora por culpa do infortúnio dos seus avançados, ora por culpa das boas intervenções de Diego Benaglio.
Mas nem só destes dois factores dependeu a primeira derrota dos azuis e brancos na Liga (recorde-se, mais uma vez, apenas ao fim de 14 jornadas). A partida ficou também marcada por um lance mal ajuizado, aos 54 minutos, em que tinha de ser grande penalidade, uma vez que a falta de Filipe Lopes aconteceu dentro da área dos madeirenses. Cinco minutos depois surgiria o golo do Nacional.
Não obstante isso, o F.C. Porto manteve-se de cabeça erguida e só não saiu da Madeira com outro resultado, porque de facto esta não foi uma noite afortunada para os seus jogadores. Que o digam Raul Meireles (54m), Lisandro (54m) e Kazmierczak (81m), a quem Diego Benaglio negou claramente o golo, e até mesmo Mariano (62m), que, de baliza aberta, não acertou bem na bola, e Leandro Lima (79m), que viu um defesa desviar-lhe o esférico do destino mais desejado.

FICHA DE JOGO:
Liga 2007/08, 14ª jornada (21 de Dezembro de 2007)
Estádio da Madeira, no Funchal
Árbitro: Pedro Henriques (Lisboa)
Árbitros Assistentes: Paulo Ramos e Gabínio Evaristo
4º Árbitro: Elmano Santos
NACIONAL: Diego Benaglio; Patacas «cap.», Felipe Lopes, Cardozo e Alonso;
Cléber, Ávalos e Juliano Spadacio; Juninho, Lipatin e Adriano
Substituições: Adriano por João Moreira (56m), Juninho por Zé Vítor (67m) e
Lipatin por João Coimbra (84m)
Não utilizados: Rafael Bracalli, Rodrigo, Bruno Basto e Pedro Pita
Treinador: Predrag Jokanovic
F.C. PORTO: Helton; Bosingwa, Pedro Emanuel «cap.», Bruno Alves e Fucile; Paulo
Assunção, Raul Meireles e Lucho González; Hélder Postiga, Lisandro e Mariano
Substituições: Hélder Postiga por Adriano (61m), Raul Meireles por Leandro Lima
(67m) e Mariano por Kazmierczak (79m)
Não utilizados: Nuno, Cech, João Paulo e Bolatti
Treinador: Jesualdo Ferreira
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Lipatin (59m)
Disciplina: cartão amarelo a Felipe Lopes (53m e 88m), Cléber (65m) e Paulo
Assunção (86m). Cartão vermelho, por acumulação, a Felipe Lopes (88m)» in site F.C. Porto.

O excelente golo da equipa do Nacional da Madeira, que valeu a 1.ª derrota do F.C. Porto na Liga 2007/2008 e no terreno do Nacional!
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Já se sabe que no futebol não se pode ganhar sempre. Também é verdade que esta derrota inesperada, não compromete a excelente primeira volta que o F.C. Porto está a realizar na Liga 2007/2008. Mas, nós portistas, já vimos este filme no ano passado! Facilitar, facilitar, até ficar em maus lençóis, quase morrendo na praia. Tarik e Quaresma são muito importantes para esta equipa, que não tem soluções viáveis para estas duas pedras, e para o restante núcleo basilar da equipa. Mariano Gonzalez, Hélder Postiga, Edgar, Lino, Kaz, Farias e Leandro Lima, Stepanov não conseguem reequilibrar a equipa, quando faltam as peças mais importantes do xadrez, isso é notório... Das contratações, que este ano tiveram o aval do Mister Jesualdo Ferreira, só o experiente guardião Nuno, dá garantias. O presidente Pinto da Costa referiu recentemente que o F.C. do Porto, não vai vender ninguém, nem necessita de reforços... pois se assim for, parece-me que vamos ver o mesmo filme, duas vezes consecutivas! A agravar esta situação, lembre-se que Tarik, segue para a CAN para representar a Selecção de Marrocos na prova, falhando a parte mais importante da época. Para mim, há que ir às compras, é necessário mandar gente embora, que não serve para um clube com os nossos pergaminhos. Eu sugiro a quem de direito, a compra de um bom ala e de um centro-campista de créditos firmados, para que as substituições não enfraqueçam a equipa, antes a valorizem! E quem quiser sair, os que estiverem com os delírios dos milhões, que sigam, não são verdadeiros Dragões, dispostos a engrandecer o nosso Clube, o F.C. do Porto! Viva o F.C. do Porto!

Se não fosse tão mau, até dava para rir...


A Luta Continua - Episódio 8 - HOMENSDALUTA.COM
Sem comentários, é a paródia Portuguesa, que anda por aí!

Cidade de Amarante - Espelhos do Tâmega!




Espelhos do Tâmega, na primeira tarde de Inverno, no Rio Tâmega, em Amarante!
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Hoje fui passear com o meu filho nas margens do Rio Tâmega, dado que ele, tal como eu, adoramos o elemento água. E vai daí, começo a ver uns reflexos impressionantes no Rio, de repente lembrei-me dos reflexos do Blue Scorpion e toca a tirar fotografias... azar as baterias estavam nas lonas! Magnífica tarde de Inverno a de hoje, que para primeira promete um Inverno de tonalidades fantásticas, depois de um Outono do outro mundo que tivemos! Pena é a poluição do Rio, que baixo como vai para esta altura do ano, parece um esgoto a céu aberto. E o gasóleo cheira-se, porque não se para isto! As autoridades competentes têm que intervir, isto não pode acontecer num país dito civilizado! Apelo aos amarantinos, os que gostam desta terra, que por todas as formas protestem e combatam esta situação!

Vanessa da Mata e Ben Harper - "Boa Sorte / Good Luck" - Para mim, a música do ano de 2007!








Vanessa da Mata e Ben Harper - "Boa Sorte / Good Luck"

"Boa Sorte / Good Luck
Vanessa da Mata & Ben Harper
Composição: Vanessa da Mata e Ben Harper

É só isso
Não tem mais jeito
Acabou, Boa sorte
Não tenho o que dizer
São só palavras
E o que eu sinto não mudará

Tudo o que quer me dar
É demais, é pesado
Não há paz
Tudo o que quer de mim
Irreais
Expectativas desleais

That's it
There is no way
It's over
Good luck
I have nothing left to say
It's only words
And what l feel
Won't change

(Refrão)

Tudo o que quer me dar (Everything you want to give me)
É demais (It too much)
É pesado (It's too heavy)
Não há paz (There's no peace)
Tudo o que quer de mim (All you want from me)
Irreais (Isn´t real)
Expectativas (Expectations)
Desleais

Mesmo, se segure
Quero que se cure
Dessa pessoa que o aconselha
Há um desencontro
Veja por esse ponto
Há tantas pessoas especiais

Now even if you hold yourself
I want you to get cured
From this person
Who advises you
There is a disconnection
See through this point of view
There are so many special people in the world
So many special people in the world... in the world
All you want all you want

(Repete refrão)

Now we're falling (falling), falling (falling) into the night (into the night),
Falling (falling), falling (falling) into the night (bom encontro é de dois),
Now we're falling (falling), falling (falling) into the night (into the night),
Falling (falling), falling (falling) into the night."
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Esta foi para mim, sublinho, para mim, a melhor composição musical do ano, no âmbito da música pop/rock! Considero este casamento de vozes muito feliz, primeiro pela excelência da voz doce, melódica e suave de Vanessa da Mata, depois pelo toque mais rock, de Ben Harber. A língua portuguesa com sotaque brasileiro, tem para mim, uma sonoridade muito agradável e muito musical. Trata-se de uma das músicas que mais tenho trauteado nos duches; claro que isso não é muito bom para a música, mas é bom para a minha disposição. Parabéns, Vanessa da Mata e Ben Harper, aceitem esta humilde distinção!

20/12/07

Educação em Portugal - A Escola Inclusiva em crise!


«Escolas oficiais escolhem alunos com base em notas e origem social

Escolha de estabelecimentos de ensino é objecto de pressões sociais

O insucesso escolar é potenciado, em muitas escolas, pela escolha dos alunos com base no seu aproveitamento escolar e na sua origem social. Dois investigadores portugueses, especializados em Sociologia da Educação, constataram a selecção - ao arrepio da legislação existente e da própria Constituição - de alunos com base na análise do percurso escolar.
Os estudiosos apontam a existência de estabelecimentos de ensino muito próximos um do outro, mas com populações estudantis muito distintas, fruto de uma selecção que tanto dá origem a "nichos de excelência" como a "guetos de exclusão". Segundo afirmam, o comportamento "pouco democrático" de estabelecimentos de ensino público - que origina grandes assimetrias na rede de ensino - engloba, também, a constituição de turmas com base na diferenciação social e aproveitamento escolar.
Dois investigadores do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE) estudaram as desigualdades na educação e o seu reflexo no insucesso escolar. E chegaram à conclusão - fruto da investigação feita em escolas básicas e secundárias - que a escolha dos estabelecimentos de ensino é, cada vez mais, objecto de lutas e pressões sociais.
Pedro Abrantes visitou cinco estabelecimentos de ensino (três escolas públicas dos 2.º e 3.º ciclos e dois colégios privados) situados próximos uns dos outros, em Lisboa. E constatou as injustiças existentes no processo de selecção dos alunos na ocasião das matrículas. "Escolas situadas no mesmo bairro têm públicos claramente contrastantes. Numa, cerca de 50% dos alunos apresentam elevadas taxas de insucesso, e na outra, quase ao lado, esse número fica-se pelos 2%", realçou.
No estudo elaborado (ver infografia), Pedro Abrantes verificou que numa das escolas (frequentada basicamente por alunos de classes sociais desfavorecidas), 50% dos alunos tinham sido recusados noutro estabelecimento, normalmente aquele preferido pelas classes sociais média ou alta.
O investigador - que participa na avaliação externa de escolas - afirma que as estratégias de segmentação dos alunos são nítidas. "É a crise de um sistema supostamente igual para todos, mas que cria nichos de excelência e guetos de exclusão, o que é "um risco para a escola inclusiva e integradora", sustentou.
Pedro Abrantes vai mais longe, ao realçar a própria constituição da turmas. "Em muitas escolas, numa lógica perversa, constituem-se turmas com filhos de professores, médicos e juristas e outras onde predominam alunos problemáticos. Mais grave ainda é ficarem os professores mais velhos com as turmas de excelência, cabendo aos mais novos as restantes", concluiu.

Estigmas mataram a "Oliveira"

"A Secundária Oliveira Martins, no Porto, morreu dos estigmas. Recebia, sem seleccionar, o 'refugo' das escolas da redondeza", comentou ao JN um professor que durante anos leccionou no estabelecimento de ensino. Se, para uns, foi a ausência de selecção de alunos que "matou" a "Oliveira Martins", para outros muito também contribuiu a diminuição de alunos na cidade. Albino Almeida, presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais, confirmou ao JN conhecer casos de escolhas de escolas por parte dos pais e selecção de alunos por parte de escolas. "É uma questão que estamos agora a analisar, juntamente com as administrações regionais e o Ministério da Educação (ME)", revelou. Albino Almeida realçou que a legislação permite que os alunos tenham pais ou encarregados de educação consoante o que for mais favorável para garantir a matrícula em determinado estabelecimento. Questionado sobre as conclusões dos estudos aqui referidos, o ME apontou a legislação em vigor sobre matrículas e constituição de turmas. Segundo o despacho n.º 14026/2007, de 3 de Julho, "na constituição das turmas devem prevalecer critérios de natureza pedagógica definidos no projecto educativo da escola".» in site http://jn.sapo.pt/2007/12/20/primeiro_plano/escolas_oficiais_escolhem_alunos_bas.html
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Este espírito tecnocrático, esta obsessão pelo deficit, este mercantilismo do ensino, esta mania de aplicar conceitos do Taylorismo a uma organização complexa como é a escola, a redução do individuo ao número e não à pessoa humana, tudo isto vai acabar com a escola democrática e universalista que o o "25 de Abril" nos legou. Vejo antigos democratas e revolucionários a transformarem-se paulatinamente em ferozes reaccionários, que só querem "mandar", já nem a gestão colegial querem, preferem a unipessoal, como o Dr. Salazar... Inventaram os rankings escolares, para destruir a Escola Democrática e universalista, o que fará sobrevir a escola de elites, como já fazem muitos países na Europa, mais a Norte. Sei que era uma utopia, mas pensei que não fossemos imitar o modelo de Ensino Alemão, altamente discriminatório e elitista, mas caminhamos para isso! Onde nós chegamos, escolas públicas a seleccionarem alunos... Ao menos, por agora, a Escola Secundária/3 de Amarante, não faz triagem de alunos, filtragem social, temos os CEF's os Cursos Profissionais, os Cursos Científicos, os Cursos EFA, temos de tudo, porque queremos ser de todos... ainda bem, só que claro, ficamos mal nos rankings; mas não será esse o preço da inclusão, mas com evidentes benefícios sociais, para o meio envolvente e toda a comunidade escolar.. eu acho que vale a pena ser humanista em contraponto a ser tecnocrata, mas bem sei que não acompanho o mainstream Taylorista!

19/12/07

F.C. Porto 2 vs Desportivo das Aves 0 - 3.ª vitória na Liga Intercalar!







«Dragões mantêm-se vitoriosos em casa
O F.C. Porto conquistou, esta quarta-feira, no estádio do Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, mais um triunfo no Campeonato de Inverno da Liga Intercalar, desta feita sobre o Desp. Aves, por 2-0, com golos de André André e Edgar, e manteve assim a tendência vitoriosa nos jogos realizados em casa.
Perante 900 adeptos que marcaram presença no Olival, os Dragões revelaram-se sempre mais fortes do que o adversário, aquecendo uma tarde por si só muito fria com diversas jogadas de grande perigo, sinónimo de que o golo, mais cedo ou mais tarde, havia de aparecer.
Marco Aurélio, logo aos sete minutos, teve nos pés, após uma excelente iniciativa pela esquerda, a primeira boa oportunidade dos azuis e brancos, mas o guardião contrário desviou para canto. Aos 24, o mesmo jogador rematou forte e desta vez Zé Eduardo deixou fugir a bola, só que Rui Pedro não conseguiu a emenda.
O F.C. Porto continuou a pressionar um Desp. Aves muito pouco ofensivo, sobretudo na primeira metade do encontro, e acabou por chegar naturalmente ao 1-0, aos 29 minutos, com André André a tirar o melhor partido de uma jogada fantástica, em que Castro desmarcou de forma sublime Marco Aurélio e o extremo cruzou certeiro para o remate de André André, que ainda tocou num adversário antes de entrar na baliza dos visitantes.
O desafio animou com o primeiro golo dos Dragões, que ampliariam a vantagem ainda antes do intervalo, através de uma grande penalidade concretizada pelo avançado Edgar.
Após o regresso dos balneários, o Desp. Aves conferiu maior equilíbrio ao jogo, mas acabou por ser o F.C. Porto a dispor da melhor ocasião de golo dos segundos 45 minutos, com Farías a enviar uma bola à trave, consequência de um excelente cabeceamento, aos 78 minutos. O avançado esteve, mais uma vez, muito perto de festejar já nos descontos de tempo, mas a equipa de arbitragem anulou-lhe o golo. ~

FICHA DE JOGO
Estádio do Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no OlivalCampeonato de Inverno da Liga Intercalar, 4ª Jornada19 de Dezembro de 2007Assistência: 900 espectadores
Árbitro: Raul Valega
Árbitros Assistentes: Bruno Domingos e Hélder Casanova
4º Árbitro: Fábio Maia
F.C. Porto: Ventura; Eridson, Stepanov, João Paulo «cap.» e Lino; Graça, Castro e André André; Rui Pedro, Edgar e Marco Aurélio
Substituições: Stepanov por André Pinto (46m), João Paulo por Tengarrinha (46m), Edgar por Farías (46m), Graça por Dias (63m) e André André por Ramon (73m)
Não utilizados: Rafael
Treinador: João Pinto
Desp. Aves: Zé Eduardo; Lopes, Alexandre, Élio e Pedro Geraldo; Ronaldo, Diego, Pedro Costa e Mourinha; João Silva e Robert
Substituições: Mourinha por Benício (46m), Pedro Costa por Rui Costa (46m), João Silva por Ratinho (61m), Lopes por André Pereira (72m) e Diego por Tiago (80m)
Não utilizados: Rafael e Kubala
Treinador: Vítor Gomes
Ao intervalo: 2-0Marcadores: André André (29m) e Edgar (45m+1)» in site F.C. Porto.
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Mais uma vitória do F.C. do Porto no Olival, a contar para a Liga Intercalar, tendo o F.C. Porto a oportunidade de rodar jogadores menos utilizados ultimamente e de entrosar jovens jogadores oriundos das camadas jovens. O F.C. do porto actuou com uma dupla de centrais de luxo, João Paulo e Pedro Emanuel, tendo actuado, igualmente uma tripla de avançados de peso, designadamente, Edgar, Rui Pedro e Farias. Há no entanto um jogador que, os meus amigos mais ligados ao F.C. do Porto e que acompanham mais de perto a equipa do que eu, por motivos de proximidade geográfica, me têm alertado para a raça e categoria, apesar da juventude, castro de seu nome. Confesso que fiquei impressionado com as actuações deste jovem na pré-época. Deste modo, penso que o Mister Jesualdo Ferreira, deverá dar uma oportunidade a este jovem, ao mais alto nível, para verificarmos se se trata de promessa, ou de uma jovem certeza...

18/12/07

Poesia - Teixeira de Pascoaes - "Poeta"!

"Poeta


Quando a primeira lágrima aflorou


Nos meus olhos, divina claridade


A minha pátria aldeia alumiou


Duma luz triste, que era já saudade.


Humildes, pobres cousas, como eu sou


Dor acesa na vossa escuridade...


Sou, em futuro, o tempo que passou-


Em num, o antigo tempo é nova idade.


Sou fraga da montanha, névoa astral,


Quimérica figura matinal,


Imagem de alma em terra modelada.


Sou o homem de si mesmo fugitivo;


Fantasma a delirar, mistério vivo,


A loucura de Deus, o sonho e o nada"
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Teixeira de Pascoaes, a par de Miguel Torga, são poetas cuja inspiração vem da terra, da profundeza das experiências humanas, e do povo, da terra... Tenho para mim que muita da sua inspiração, do seu estro, foram tirados do grande monte, do Marão!

TEIXEIRA DE PASCOAES - "ELEGIA DO AMOR"

17/12/07

Educação em Portugal - Governo ou desgoverno da Escola Pública!


«José Matias Alves

Da governação da escolas

O Primeiro Ministro anunciou mais uma reforma do governo das escolas. Das mudanças anunciadas destaca-se i) a existência de um Director (não ficando ao critério da escola a existência de um órgão unipessoal ou colectivo), ii) a nomeação do director após concurso público restrito a professores (em vez da eleição pelos diversos corpos da escola), iii) a mudança de nome do Conselho de Escola para Conselho Geral, iv) a designação dos órgãos de gestão intermédia por parte do director (em vez da eleição pelos pares).

Sobre esta prometida mudança três breves notas:

-não é a mudança da morfologia da estrutura de gestão da escola que vai produzir melhores resultados educativos. Como prova desta asserção bastará atentar nos três modelos de gestão anteriores. Quer o dito modelo da gestão democrática do Decreto-Lei 769/76, o modelo experimental do Decreto-Lei 172/91, ou o actual modelo do Decreto-Lei 115-A/98 não produziram resultados significativamente diferentes.
-a ser válida este asserção, para que surge então a reforma? Para criar a ilusão de que se ataca mais um problema e se coloca a escola a produzir melhores resultados, sendo mais eficaz e para isso reforçando os dispositivos de concentração da autoridade (e da responsabilidade) numa só pessoa, e consequentemente reduzindo os mecanismos da confiança resultante dos processos eleitorais.
-não estou certo que o diagnóstico que conduziu a esta solução esteja correcto. E se estiver errado o diagnóstico, então, em vez da reforma ser uma solução vai é gerar é problemas que não existiam.

Deve ainda referir-se que esta proposta se aproxima bastante da que foi experimentada e avaliada no decurso do Decreto-Lei 172/91 (prosseguindo-se assim uma política pendular de avanços e recuos); e que o problema central da escola não é o da diluição da autoridade (está já aliás bastante concentrada na figura do presidente do conselho executivo ou no director executivo), mas o problema da responsabilidade, do compromisso e da liderança transformacional.» in Correio da Educação nº 318.
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Quem conhecer este país, tem razões para estar preocupado... Basta lermos com atenção os dados sobre os últimos estudos da corrupção em Portugal. Segundo os mesmos, a grande fonte de corrupção está nos diversos departamentos das autarquias portuguesas. Ora, quem vive todos os dias numa escola portuguesa, começa a assistir paulatinamente, a fenómenos idênticos no funcionamento da Escola Pública. O nepotismo, as relações de interesses, a pressão sobre quem não segue a cartilha, estão-se a instalar nas escolas. A relação próxima e intrusão das autarquias, no funcionamento das escolas, constitui-se como pernicioso, para a escola portuguesa. E agora, para piorar, procuram-se eternizar as pessoas no poder, nomeiam-se boys, para seguir à letra, o que os iluminados da Lisboa centralista ditam entre dislates sucessivos. Os autarcas que estão à muito tempo no poder em Portugal, criam vícios no normal funcionamento dos órgãos que dirigem... Na Madeira toda a gente percebe que, a eternizarão do poder numa figura, é muito má para a democracia que lá se respira. Mas, não importa, para as escolas queremos também que os ditadores se eternizem nas cadeiras, num democracia bafienta, em que tanto se apregoa a Escola Democrática! Pobre país este...

16/12/07

Fleetwood Mac - "The Chain" - Música espantosa!







Fleetwood Mac - "The Chain"

"The Chain

Listen to the wind blow, watch the sun rise

Run in the shadows
Damn your love, damn your lies

And if you don't love me now
You will never love me again
I can still hear you saying you would never break the chain
And if you don't love me now
You will never love me again
I can still hear you saying you would never break the chain

Listen to the wind blow, down comes the night

Run in the shadows
Damn your love, damn your lies

Break the silence
Damn the dark, damn the light

And if you don't love me now
You will never love me again
I can still hear you saying you would never break the chain
And if you don't love me now
You will never love me again
I can still hear you saying you would never break the chain
And if you don't love me now
You will never love me again
I can still hear you saying you would never break the chain

Chain...keeps us together
(run into the shadows)
Chain...keeps us together
(run into the shadows)
Chain...keeps us together
(run into the shadows)"

Written by Lindsey Buckingham, Stevie Nicks,
Mick Fleetwood, Christine McVie, and John McVie.
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Esta música fala de quebrar correntes, nomeadamente, neste caso, uma relação de amor. É uma música forte, na letra e na brilhante interpretação desta banda, Fleetwood Mac. De facto a nossa vida consiste em construir uma teia de correntes. Uma teia que vai sendo formada e destruída em simultâneo. Há correntes que largamos, que perdemos, que criamos... No final da vida, penso que não importa muito o tamanho da teia, mas a qualidade dos nós e das linhas!

Festa da Bea Infantário-Creche "O Miúdo", em Amarante!


A Beatriz em grande estilo no seu desfile ecológico!

Espectacular desfile dos miúdos em trajes ecológicos!
Aqui a Beatriz a posar para a fotografia, isto está bonito!
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Foi uma festa lindíssima, a do Infantário-Creche "O Miúdo" de Amarante. Em primeiro lugar foi acertada a escolha do palco, o antigo Cine-Teatro de Amarante, em contraponto ao geladíssimo Pavilhão Municipal, como no ano passado, que é super desconfortável. Em segundo lugar a escolha do tema é, inteiramente, do meu agrado, a reciclagem! De facto, de coisas que iam para o lixo, a miudagem muito bem orientada pelas suas Educadoras e Auxiliares, fizeram-se magníficos vestidos e fatos, no sentido de fazer uma passagem de modelos. Foi muito lindo, claro que eu sou suspeito, pai babado, mas a Beatriz e todos os seus colegas, estavam genialmente vestidos... com lixo! Mas, o mais importante disto tudo, é que estavam ali muitas horas de trabalho e de investimento na construção das vestes e no ensaio do desfile e, mormente, em consciencialização ambiental. É o tal trabalho invisível dos educadores/formadores, que é muito pouco valorizado... Parabéns Beatriz e colegas, Cristina Morais, Susana, Nina e restantes elementos desta Comunidade Educativa!

F.C. Porto 2 vs Guimarães 0 - Grande Jogo de Futebol no Dragão!






«Problema resolvido em menos de uma hora
O problema bicudo, proposto por Manuel Cajuda num género de indecifrável equação, foi resolvido em menos de uma hora, num momento de redenção de Tarik, que tivera a resposta para o enigma na ponta do pé 30 minutos antes de assinar a resolução do enunciado.
A validade do desafio vimaranense, assente numa ousadia prometida de véspera e em inegáveis exercícios de pressão, que sugeriram uma abordagem diferente aos Dragões, poderia ter caducado em menos de dez minutos. Na verdade, o segredo para a trama oculta quase foi descoberto nos primeiros ensaios ou pontapés. Não fosse o deslumbre de Quaresma, que errou o alvo sem Nilson no caminho, e a tese do insondável teria sido refutada nos primeiros instantes de decomposição e pesquisa.
A apreciável estrutura do Vitória, que zelava cuidadosamente pela inviolabilidade da sua baliza como se se tratasse de um labiríntico esconderijo, tentando esconder muitos metros adiante, entre avisos e ameaças, a chave do problema, mal tivera tempo de se recompor quando Tarik quase decifrava o mistério e libertava, com estrondo, a aprisionada solução. Nilson, o último guardião do desconhecido, estava novamente batido, assistindo, resignado e agradecido, à caprichosa trajectória da bola.
Outros compostos e alternativas foram somados à persistência portista, entre toques de calcanhar, transições profundas e o cintilar de uns quantos desequilíbrios. Jesualdo Ferreira não prometera, mas admitira a existência de uma saída, pelo menos. Da adição nasceu a descoberta: o golo, trilhado num misto de prudência e arrojo, numa mescla que combinou um recomendável estado de alerta, uma fibra invejável e uma notável velocidade de execução, na qual é de elementar justiça incluir Helton, autor de um par de defesas brilhantes que ajudaram a traçar o destino da ininterrupta busca.
A interrogação vimaranense tinha, contudo, outras variantes, possibilitava mais do que uma resposta, conforme Lisandro faria questão de demonstrar adiante, numa cambiante individual e de genuíno ponta-de-lança, daquelas que lhe permitem distinguir-se, a léguas, como o melhor marcador da Liga e uma das boas razões para justificar a ampla vantagem portista, que alargou o fosso para o segundo classificado de sete para dez pontos.
FICHA DE JOGO
Estádio do Dragão, no PortoLiga 2007/08, 13ª jornada15 de Dezembro de 2007Assistência: 36.812 espectadores
Árbitro: Olegário Benquerença (Leiria)Assistentes: João Santos e Luís Marcelino4º Árbitro: Hugo Pires
F.C. PORTO: Helton, Bosingwa, Pedro Emanuel «cap», Bruno Alves e Cech; Lucho, Paulo Assunção e Raul Meireles; Tarik, Lisandro e QuaresmaSubstituições: Raul Meireles por Bolatti (68m), Lucho por Mariano (75m) e Tarik por Adriano (79m)Não utilizados: Nuno, João Paulo, Leandro Lima e Hélder PostigaTreinador: Jesualdo Ferreira
V. GUIMARÃES: Nilson; Andrezinho, Geromel, Sereno e Desmarets; Flávio Meireles «cap», João Alves e Fajardo; Alan, Miljan e GhilasSubstituições: Ghilas por Tiago Targino (59m), João Alves por Carlitos (74m)Não utilizados: Nuno Santos, Radanovic, Moreno, Tiago e RabiolaTreinador: Manuel Cajuda
Ao intervalo: 0-0Marcadores: Tarik (55m) e Lisandro (73m)Disciplina: cartão amarelo a Ghilas (13m), Quaresma (37m) e Flávio Meireles (82m)» in site F.C. Porto.
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Juntaram-se as duas equipas que melhor futebol praticam na actualidade e o resultado só poderia ser um grande jogo! Mas venceu a melhor das duas excelentes equipas em campo. O F.C. do porto deu-se até ao luxo que poderia ser fatal, de falhar dois golos de baliza aberta. Impressionante o jogo de Lisandro Lopez, sempre a correr, tanto defendia um golo como aparecia nas alas, no meio do campo a construir e na frente a finalizar como só ele sabe; simplesmente extraordinário, trata-se de um jogador com "Alma de Dragão", que deixa tudo em campo. Estiveram em grande evidência também, Helton que parece regressar à sua boa forma, Bosingwa, um poço de força, Bruno Alves e Pedro Emanuel, que dupla de centrais, um meio de campo cheio de garra com Paulo Assunção e Raúl Meireles, autênticos "ferrinhos" e um luxo de Lucho, que grande jogador, com um ataque de grande categoria, Tarik, Ricardo Quaresma, o mágico e Lisandro Lopez. Na próxima jornada, última deste ano civil, o F.C. Porto desloca-se ao Nacional sem Quaresma por castigo e Tarik por lesão. Continuo a dizer que esta equipa necessita de um ala e de um centro campista de créditos firmados, dado que quando alguém da estrutura base falha, é muito difícil reequilibrar a equipa. Talvez eu esteja errado, mas é apenas a minha opinião, uma pessoa que quer sempre o melhor para o seu clube. Grande F.C. Porto, já vamos a 10 pontos do segundo classificado, passamos aos oitavos de final da Liga dos Campeões, estamos na Taça de Portugal; enfim, somos grandes!
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Algumas imagens deste magnífico jogo de futebol que F.C. Porto e Vitória de Guimarães, protagonizaram.

15/12/07

Taça Intercontinental - Penarol 1 vs F.C. Porto 2 - Já passaram 20 anos!


«Vinte anos de esplendor na neve


O calendário portista, pontilhado a ouro por múltiplos momentos históricos, recupera hoje uma das datas mais notáveis de um infindável livro de memórias, comemorando os 20 anos sobre a primeira vitória na Taça Intercontinental, no inimaginável cenário gelado do Estádio Olímpico de Tóquio.
Gomes marcou primeiro, pouco antes do intervalo, confirmando sobre a linha de golo um remate cruzado de Madjer e colocando os Dragões em vantagem sobre o Peñarol, então orientado por Oscar Washington Tabarez, o seleccionador uruguaio que hoje não dispensa o portista Fucile de uma convocatória.
Já perto do final, Viera impôs o prolongamento, igualando a partida que o génio de Madjer resolveria aos 109 minutos, na execução primorosa de um «chapéu» que o manto de neve desaconselhava. Gomes, o capitão, ergueu o troféu e o argelino foi considerado o melhor em campo.
Dezasseis anos e 364 dias mais tarde, novamente no Japão, mas então em Yokohama, o F.C. Porto levantaria a sua segunda Taça Intercontinental, depois de Pedro Emanuel ter desfeito o empate com o Once Caldas da marca de penalty.
FICHA DE JOGO
Estádio Olímpico de Tóquio
13 de Dezembro de 1987
Árbitro: Franz Woeher (Áustria)
F.C. PORTO: Mlynarczyk; João Pinto, Geraldão, Lima Pereira e Inácio; Jaime Magalhães, André, Rui Barros (Quim, 62m) e Sousa; Madjer e Gomes
Treinador: Tomislav Ivic
PEÑAROL: Pereira; Herrera, Rotti, Trasante e Dominguez; Da Silva, Perdomo, Viera e Vidal; Aguirre e Cabrera (Matosas, 46m)
Treinador: Oscar Tabarez
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Gomes (42m), Viera (80m) e Madjer (109m)» in site F.C. Porto.
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Nunca mais esquecerei a madrugada de 13 de Dezembro de 1987, em que não dormi, pela primeira vez, para assistir a uma noite mágica de futebol. Era eu então aluno do 11.º ano de escolaridade da Escola Secundária/3 de Amarante e lembro-me de apostar com o Eng. Ribeiro, nosso professor de Electricidade/Electrónica como ia aguentar madrugada dentro, para fazer jus à classe de ser portista. Consegui e foi uma noite mágica. No meio da neve, o Madjer, Gomes, Rui Barros e companhia, fizeram um jogo mítico. O F.C. Porto tinha ganho em 27 de Maio desse ano a Taça dos campeões Europeus, com bom tempo em Viena contra o Bayerne de Munique, venceu a Supertaça Europeia com Chuva ao Ajax de Amesterdão e venceu no meio da Neve, os Uruguaios, tornando-se numa equipa invencível em todos os tipos de terreno. Estes heróis foram os precursores de uma nova era do F.C. Porto, a era dos campeões intra e extra-muros!


F.C Porto 2 - Penarol 1 - (Taça Intercontinental 1987)

Cidade do Porto, onde eu nasci, vivi e me formei!

Cidade do Porto à noite!
A Cidade do Porto e o seu potencial turistico!
Natal no Porto, este ano com a maior árvore de Natal da Europa!
Bela Apresentação sobre a belissima Cidade do Porto, à noite! Simplesmente espectacular, a melhor e mais bela cidade do mundo, está linda! Thanks, Blue Scorpion!

14/12/07

Música Portuguesa: Dulce Pontes - Voz de encanto!



Andrea Bocelli & Dulce Pontes - "O Mare e Tu"
Dulce Pontes - "Canção do Mar"
Dulce Pontes - "Povo Que Lavas no Rio"
Dulce Pontes - "Fado Português"
Dulce Pontes & E. Morricone - "La Luz Prodigiosa"
Dulce Pontes - "Canção de Embalar"
Dulce Pontes & E. Morricone - "A brisa do coração" - (1995)
Dulce Pontes & E. Morricone - "Amália por amor"


«Dulce Pontes
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Dulce Pontes

(Viena em 2009)
Informação geral
Nascimento 8 de Abril de 1969 (42 anos)
Origem Montijo, Setúbal
País Portugal
Gêneros Fado, Clássica, Pop, world music
Página oficial http://www.dulcepontes.net

Dulce José Silva Pontes (Montijo, 8 de Abril de 1969) é uma das cantoras portuguesas mais populares e reconhecidas internacionalmente. Canta canções pop, música tradicional portuguesa (fado e folclore incluído), bem como música clássica.

Costuma definir-se como uma artista da world music. Também compõe alguns dos temas que canta. A sua actividade artística contribuiu para o renascimento do fado nos anos noventa do século passado. Dulce distingue-se principalmente pela sua voz, que é versátil, dramática e com uma capacidade invulgar de transmitir emoções. É uma soprano dramática com uma voz potente, versátil e penetrante. É considerada uma das melhores artistas dentro do panorama musical português.

Já actuou em palcos como o Carnegie Hall e ao lado de nomes como Enio Morricone, Andrea Bocelli e José Carreras.

Índice [esconder] 

1 Biografia
1.1 O início
1.2 Década de 1990 e a Canção do Mar
1.3 Década de 2000
2 Colaborações e concertos
3 Discografia
3.1 Álbuns
3.2 Singles
3.3 Colectâneas
3.4 Colaborações

4 Ligações externas

[editar]Biografia

[editar]O início

Dulce, quando criança, aprendeu a tocar piano, estudando música no Conservatório de Lisboa. Estudou Dança Contemporânea entre os 7 e os 17 anos de idade. Em 1988, no decorrer de um Casting onde foi seleccionada entre várias candidatas, inicia a sua actividade profissional na Comédia Musical "Enfim sós" prosseguindo com "Quem tramou o Comendador", no Teatro Maria Matos, como actriz, cantora e bailarina. Em 1990 é convidada a integrar o espectáculo "Licença para jogar" no Casino Estoril. Torna-se popular junto do público português através do programa de televisão "Regresso ao passado". Em 1991 vence o Festival RTP da Canção tendo ido representar Portugal no Festival Eurovisão da Canção, onde cantou "Lusitana Paixão". Alcança o oitavo lugar entre 22 países participantes, uma das melhores prestações de Portugal no Eurofestival.

[editar]Década de 1990 e a Canção do Mar

Em 1992 Dulce gravou o seu primeiro álbum, chamado Lusitana. Continha principalmente canções pop, que certamente eram ainda muito abaixo das ambições, capacidades e imaginação artística da Dulce.

Todavia, já naquela altura sabia-se que Dulce era uma excelente fadista. As primeiras provas disso apareceram um ano depois, em 1993, quando foi lançado o seu segundo disco, chamado Lágrimas. Dulce abordou o fado duma forma muito pouco ortodoxa. Misturava fado tradicional com ritmos e instrumentos modernos, procurando novas formas de expressão musical. Enriquecia os ritmos ibéricos com sons e motivos inspirados pela tradição da música árabe e balcânica, principalmente búlgara. A sua versão do clássico "Povo Que Lavas No Rio" era tudo menos clássica. Mas Lágrimas tinha também faixas bastante tradicionais, fados clássicos gravados ao vivo em estúdio e cantados em rigor com todas as exigências do fado ortodoxo.

Foram estes os temas ("Lágrima" e "Estranha Forma de Vida") que lhe ganharam a denominação de "sucessora e herdeira da Amália Rodrigues". Mas o maior êxito do Lágrimas foi um outro clássico, "A Canção do Mar", que, no Brasil, foi usado como tema de abertura de uma adaptação do romance As Pupilas do Senhor Reitor, de Júlio Dinis, em telenovela. Interpretado por Dulce, este tema tornou-se um dos maiores êxitos da canção portuguesa de sempre (paradoxalmente nesta versão da "Canção do Mar" ouvem-se muito bem influências árabes), sendo provavelmente a canção portuguesa mais conhecida fora de Portugal, interpretada até hoje pelo mundo fora por vários artistas (mais recentemente pela Sarah Brightman, que fez da "Canção do Mar" o principal motivo musical do seu disco intitulado Harem). "A Canção do Mar" interpretada pela Dulce faz também parte da banda sonora do filme americano "As Duas Faces de um Crime" (título inglês - "Primal Fear"), no qual Richard Gere contracena com Edward Norton.

Em 1995 Dulce lançou o álbum Brisa do Coração, que é um álbum gravado ao vivo durante um concerto que teve lugar no Porto a 6 de Maio de 1995. O disco seguinte, Caminhos, foi lançado em 1996. Caminhos continha temas clássicos como "Fado Português", "Gaivota" e "Mãe Preta", interpretados com grande proeza, bem como composições originais. A crítica considerou o disco mais maduro e melhor que Lágrimas. Os arranjos eram mais harmoniosos e menos radicais. Este disco consolidou a posição da Dulce Pontes como uma grande fadista, mas também deu bem a entender que nunca ia ser apenas uma fadista. Dulce estava interessada em ser uma artista versátil, heterogénea, que não hesita em ultrapassar as fronteiras de vários géneros musicais.

O disco O Primeiro Canto foi lançado em 1999. A crítica considerou-o o melhor, e também o mais ambicioso e difícil na carreira da Dulce. Neste disco Dulce confirma que está seriamente interessada em ser uma artista da world music. Em O Primeiro Canto Dulce introduz elementos do jazz (o álbum contou com a colaboração da Maria João) e opta pela sonoridade acústica. Dá nova vida a antigas tradições musicais da Península Ibérica (canta não só em português, mas também em galego e mirandês), redescobre melodias e instrumentos há muito esquecidos.

Foi lançada uma edição especial deste disco com três faixas adicionais: uma versão em espanhol de "Pátio dos Amores", o célebre tango do inesquecível Astor Piazzolla "Balada para un Loco" e uma música composta por Dulce, "A minha barquinha".

[editar]Década de 2000

Em 2002 foi lançado o disco Best of.

2003 trouxe uma grande novidade e reviravolta na vida artística da Dulce Pontes. Foi lançado o Focus, que é fruto da colaboração da Dulce com Maestro Ennio Morricone. Dulce cantou alguns dos clássicos do compositor, mas o disco contém também composições originais, compostas pelo Maestro especialmente para a voz da Dulce. O principal objectivo deste disco foi consagrar uma grande voz. Gravado em Itália e destinado tanto ao público português como internacional, o Focus contém temas cantados em português, inglês, espanhol e italiano.
O disco O Coração Tem Três Portas foi editado em 2006 e foi lançado no dia 25 de Novembro de 2006 no recente Coliseu de Elvas perante cerca de 5 mil pessoas. Produzido na íntegra por Dulce é composto por 2 CD´s e um DVD. 145mn de música onde a Verdade, o Amor e o Sonho dão as mãos ao que Dulce considera ser o âmago da música Portuguesa: O Fado, o Folclore/Música Popular Portuguesa e a Música de inspiração medieval Galaico-Portuguesa versus Fado de Coimbra. Totalmente acústico, foi gravado ao vivo por 5 Continentes, na Igreja de Santa Maria em Óbidos e no Convento de Cristo em Tomar. O DVD inclui um concerto gravado em Istambul e o making of das gravações efectuadas nos monumentos.

Dulce Pontes em parceria com José Carreras, protagonizou a abertura oficial da eleição das Novas 7 Maravilhas do Mundo, realizado em Portugal, com o tema "One World" (Todos somos um) de sua autoria, para a maior emissão televisiva da história.

[editar]Colaborações e concertos

Ao longo da sua carreira Dulce Pontes colaborou com vários artistas internacionais, como Cesária Évora, Caetano Veloso, Marisa Monte, Carlos Núñez, a banda celta The Chieftains, Cesária Èvora, George Delaras e o artista basco Kepa Junkera. Compôs o dueto para Eleftheria Arvanitaki (o fruto desta colaboração encontra-se no disco de Eleftheria intitulado Ekpompi). O dueto com o artista angolano Waldemar Bastos constitui um dos grandes momentos do álbum O Primeiro Canto .

Dulce comemora 20 anos de carreira em 2008. Tem levado a cultura Portuguesa através da sua sensibilidade aos 4 cantos do Mundo. Carnegie Hall em NY (2007), Royal Albert Hall com Ennio Morricone são apenas dois exemplos da sua popularidade. Recentemente em Sófia foi a primeira artista portuguesa a actuar na Bulgária.

[editar]Discografia

[editar]Álbuns

Lusitana (CD, Edisom, 1992)
Lágrimas (CD, Movieplay, 1993)
A Brisa do Coração - Ao Vivo No Coliseu do Porto (2CD, Movieplay, 1995)
Caminhos (CD, Movieplay, 1996)
O Primeiro Canto (CD, Universal, 1999)
Best Of (Compilação, Movieplay, 2002)
Focus (CD, Universal, 2003) (com Ennio Morricone)
O Coração Tem Três Portas (2CD, ZM, 2006) Lançado no Recente e Modernizado Coliseu da Cidade de Elvas que contou com cerca de 6000 espectadores.
Momentos (2CD, Farol Música, 2009)

[editar]Singles

Tell Me (Single, 1991)

[editar]Colectâneas

7 Cidades () - 7 Cidades/Idade D'ouro/Baía Do Silêncio
La Luz Prodigiosa () - La Luz Prodigiosa

[editar]Colaborações

Carlos Guilherme () - Quando o Coração Chora
Paulo de Carvalho (1994) - Pomba Branca
Adelaide Ferreira (1998) - Papel Principal
Carlos Nunez (1996) - Lela
Andrea Bocell (1999) - O Mare E Tu
Uxia (2000) - A Rula
Kepa Junkera - Sódade / Maitia nun Zirá
Daniela Mercury (2003) - Milagres do Povo
Janita Salomé (2003) - Senhora do Almortão
George Delaras (2005)- Live at the Herodium (Atenas)
Ennio Morricone (2005)- DVD Arena di Verona

[editar]Ligações externas

Dulce Pontes | Página Oficial
Dulce Pontes | Espanhol - Italiano - Alemão
Dulce Pontes | Aviv Productions
Biografia da artista na Universal Music
Dulce Pontes - Booking/Tour Management» in http://pt.wikipedia.org/wiki/Dulce_Pontes




"Canção Do Mar
Dulce Pontes

Fui bailar no meu batel
Além do mar cruel
E o mar bramindo
Diz que eu fui roubar
A luz sem par
Do teu olhar tão lindo
Vem saber se o mar terá razão
Vem cá ver bailar meu coração
Se eu bailar no meu batel
Não vou ao mar cruel
E nem lhe digo aonde eu fui cantar
Sorrir, bailar, viver, sonhar contigo
Vem saber se o mar terá razão
Vem cá ver bailar meu coração
Se eu bailar no meu batel
Não vou ao mar cruel
E nem lhe digo aonde eu fui cantar
Sorrir, bailar, viver, sonhar contigo"
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Dulce Pontes é uma excelente voz da música portuguesa actual, com enormes potencialidades, a quem faltou algum apoio, para uma aposta num bom projecto de músicas originais. A sua carreira tem sido muito feita à custa da interpretação de músicas célebres, nomeadamente, de Amália Rodrigues, com a qual é difícil e perigoso, mesmo inadvertidamente estabelecer paralelismos. De qualquer forma, gosto muito de Dulce Pontes!


Cerimónia da entrega dos Diplomas de Mérito, da Escola Secundária/3 de Amarante 2006/2007!


Decorreu no último dia de aulas do 1.º período, hoje, sexta-feira dia 14-12-2007, a entrega dos Diplomas de Mérito dos alunos, relativos ao ano letivo anterior. Sinceramente, gostei! Sabemos que a universalização do ensino, que todos de boa fé defendemos, tem um ónus que consiste basicamente, no cada vez menor grau de exigência dos currículos, critérios de avaliação menos restritivos, numa avaliação dos discentes que não é meramente cognitiva, etc. Com isto tudo, muitas vezes, os bons alunos são pouco incentivados a serem sempre melhores, porque simplesmente os docentes investem tanto nos alunos fracos, que os bons ficam, naturalmente e injustamente, um pouco esquecidos. E os tecnocratas da capital e não só, se não acreditam nisto, venham dar aulas para uma escola pública, somente um ano, para verem o que é a realidade. Mas não é virem para a escola para cargos de gestão, é mesmo dar aulas... No ano letivo anterior, quando vi esta iniciativa, que muitos hoje aplaudiram, na altura repudiaram, fiquei com alguma expectativa, por ver honrar estes alunos que no meio de tanta desmotivação, conseguem trazer ao de cima, tudo o que têm de melhor. E queria referir que, numa altura em que tanto se gosta de zurzir na classe docente, até aqueles que deveriam ser os primeiros a defender-nos, quero destacar que por detrás de cada um daqueles alunos de mérito comprovado e justificadamente reconhecido em cerimónia pública, há dezenas de professores, de Diretores de Turma, que em muito ajudaram a formar estes brilhantes jovens. Eu bem sei, não está na moda falar bem dos professores, daqueles que dão mesmo aulas, que são os primeiros amigos dos alunos, que os ouvem, que os apoiam e vejam lá, ainda os ensinam. Eu vejo Diretores de Turma a fazerem, atualmente, o papel de Assistentes Sociais, Psicólogos, amigos, irmãos, pais, tanta coisa que seria fastidioso referir... tudo gente anónima! Também gostei de saber que os Cursos EFA são agora mais bem vistos pelas pessoas, dado que participei em projetos pioneiros nesta área, que foram a base das actuais "Novas Oportunidades" e ouvi cada coisa, de gente dita responsável! Enfim, mudam-se os tempos, os governos... Parabéns José Tiago e companheiros!
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