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06/09/13

Fauna - Foi descoberta no Peru uma anaconda gigante com cerca de 4,87 metros, o espécime foi encontrado por locais na margem do Rio Momon, em Iquitos, na Amazónia peruana.



«Anaconda gigante descoberta no Peru

Foi descoberta no Peru uma anaconda gigante com cerca de 4,87 metros. O espécime foi encontrado por locais na margem do Rio Momon, em Iquitos, na Amazónia peruana.

A anaconda foi encontrada a descansar, depois de ter comido um animal. Após capturarem o réptil, os residentes locais mataram-no e posaram para as fotografias junto ao cadáver.

As anacondas, as maiores cobras do planeta, não são venenosas e matam por asfixia. Geralmente habitam zonas perto de rios e outras áreas com água na América do Sul.
A maior anaconda já registada media quase 28 pés (cerca de 8,53 metros).» in http://www.diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=654607


(ANACONDA GIGANTE DESCOBERTA NO PERU)


02/09/13

Fauna - Um turista ficou sitiado por um enorme crocodilo durante duas semanas numa remota ilha da Austrália, até ser resgatado, revelou hoje a imprensa local.

 


«Turista sitiado por crocodilo durante duas semanas na Austrália

Um turista ficou sitiado por um enorme crocodilo durante duas semanas numa remota ilha da Austrália, até ser resgatado, revelou hoje a imprensa local.

O homem, identificado como Ryan pelo jornal The New Zealander, tinha chegado de barco à Governor Island, oeste da Austrália, onde desceu com uma canoa com a qual pretendia cruzar os 4 quilómetros de distância que a separa do continente.

O turista contou a Don Macleod, o residente de Kalumburu que o resgatou, que cada vez que tentava sair da ilha com o seu caiaque, o réptil de 6 metros o acossava. Ryan decidiu então permanecer na ilha, onde dispunha de poucos alimentos e água potável, por medo de ser devorado pelo crocodilo que o observava permanentemente.

Macleod, que disse ter conhecimento da presença do réptil gigante, contou que se aproximou da ilha depois de ver uma luz estranha. Acabou por descobri o turista em dificuldades.

«Encontrei Ryan, que estava desesperado. Ele teve muita sorte», explicou.

Os crocodilos de água salada, que podem atingir até sete metros de extensão e pesar mais de uma tonelada, são comuns no norte tropical australiano.

Em Agosto, um crocodilo gigante devorou um homem que nadava num rio no norte da Austrália, perante os olhares horrorizados de outras pessoas.» in http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=654015


06/08/13

A cobra - Uma pitão africana de 45 quilos e 4,5 metros - estrangulou Noah Barthe, de cinco anos, e Connor Barthe, de sete, enquanto estes dormiam na casa do melhor amigo, na cidade de Campbellton, no Canadá.



«Cobra foge de loja de animais e mata duas crianças durante o sono

As duas vítimas, de cinco e sete anos, foram sufocadas enquanto dormiam na casa de um amigo

A cobra - uma pitão africana de 45 quilos e 4,5 metros - estrangulou Noah Barthe, de cinco anos, e Connor Barthe, de sete, enquanto estes dormiam na casa do melhor amigo, na cidade de Campbellton, no Canadá.

Segundo a Sky News, as autoridades julgam que o animal - depois de fugir da loja de animais situada no rés-do-chão - atravessou o sistema de ventilação e entrou no andar do apartamento onde as crianças dormiam.

Jean-Claude Savoie, o proprietário da loja, encontrou os irmãos asfixiados por volta das 6h00 de segunda-feira, quando se levantou para ver se os meninos estavam bem. "Eu pensava que eles estavam a dormir, vi um buraco no teto e quando acendi as luzes vi o acidente horrível", lamenta.

"A cobra já lá não estava mas eu encontrei-a. Ela atravessou o teto e estava a dormir na sala de estar", frisa.

Os especialistas garantem que este tipo de ataques de cobras exóticas é extremamente raro. De acordo com as autoridades, o proprietário da loja e do réptil tinha licença para possuir o animal.» in http://visao.sapo.pt/cobra-foge-de-loja-de-animais-e-mata-duas-criancas-durante-o-sono=f744460#ixzz2bCOIbjlS


05/08/13

Fauna - A protecção civil informou hoje que já foram destruídos no Alto Minho, desde o início do ano, 35 ninhos de vespa asiática, uma espécie predadora, dos quais cerca de uma dezena só no mês de Julho.



«Bombeiros destruíram 35 ninhos de vespa asiática no Alto Minho

A protecção civil informou hoje que já foram destruídos no Alto Minho, desde o início do ano, 35 ninhos de vespa asiática, uma espécie predadora, dos quais cerca de uma dezena só no mês de Julho.

"Este ano, em termos de casos que nos foram participados, já destruímos 35 ninhos. Mas trata-se de um número que está de acordo com o que era expectável e que corresponde à evolução desta espécie", explicou à agência Lusa Robalo Simões, 2.º Comandante Operacional Distrital Operacional de Operações de Socorro de Viana do Castelo.

Deste total, acrescentou, o grosso dos ninhos de vespa velutina - conhecida também como asiática e que ameaça a produção de mel -, foram destruídos pelos bombeiros no concelho de Viana do Castelo, com 24 casos.

Há ainda registo de cinco ninhos destruídos igualmente nos primeiros sete meses do ano no concelho de Monção, quatro em Ponte de Lima e dois em Caminha.

Do total de 35 ninhos destruídos no distrito, cerca de uma dezena foram eliminados já durante o mês de Julho e apenas no concelho de Viana do Castelo.

Por norma são detectados a mais de 10 metros de altura, no topo de árvores, mas nas últimas semanas há registo, igualmente, de ninhos encontrados em zona de silvas.

A Protecção Civil de Viana do Castelo apelou à população, no início do ano, para participar a detecção de novos casos de ninhos de vespa asiática na região mas "sem alarmismos".

As autoridades já previam, na altura, um aumento do número de casos nos meses seguintes, à semelhança da progressão da espécie registada em França e Espanha.

Desde Dezembro de 2012 que a coordenação das operações de identificação e destruição de ninhos de vespa asiática na região está a cargo da Protecção Civil do distrito, sendo a destruição assegurada normalmente pelos bombeiros, com recurso a lança-chamas adaptados.

Segundo Miguel Maia, técnico da Associação Apícola Entre Minho e Lima (APIMIL), além do problema da biodiversidade, ao "prejudicar a alimentação" de outras espécies, trata-se de uma vespa "mais agressiva".

"Faz com que as abelhas não saiam para procurar alimento, porque estão a ser atacadas, enfraquecendo assim as colmeias, que acabam por morrer", explicou, na ocasião.

Ainda assim, admite que não sejam um "perigo imediato" para os seres humanos.

"Só se forem lá mexer", disse.

A vespa velutina é originária do sudoeste da Ásia e foi introduzida na Europa através do porto de Bordéus, em França, no ano de 2004.

"De então para cá, já conquistou um terço do território francês e colonizou parte do norte de Espanha, em 2010. No ano seguinte a presença foi detectada em Portugal", explica a APIMIL.

Lusa/SOL» in http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=82047


(A Presa do Predador - Abelhas japonesas)


(Vespa asiática detetada no Alto Minho Porto Canal)


(Avispa Asiática 4.Nuevo sistema de captura.)

24/06/13

Fauna - Tubarão monstruoso é capturado na África do Sul, o monstro de 4.3 metros que têm circulado na internet foram confirmadas como verdadeiras por autoridades locais da região pesqueira de Mossel Bay na Africa do sul.



«Tubarão monstruoso é capturado na África do Sul

Pescadores se perguntam se este foi o enorme tubarão-branco que vinha roubando sua pesca e aterrorizado surfistas do local. Esta foto do monstro de 4.3 metros que têm circulado na internet foram confirmadas como verdadeiras por autoridades locais da região pesqueira de Mossel Bay na Africa do sul.

Assustadoramente, os cientistas que dissecaram o tubarão fêmea afirmaram que o espécime era ainda um adolescente e, ainda não estava completamente crescido segundo o The Daily Telegraph. Ainda assim, ele já tinha alcançado um peso de cerca de 700 kg quando foi preso em redes de tubarão ao largo de uma praia popular. Autoridades responsáveis ​​pela conservação ambiental tentaram salvar a criatura desorientada por ser rebocada por um guindaste para fora ao mar mas ela de volta a rede novamente, se emaranhou novamente e morreu.

Tubarão monstruoso

Segundo um jornal Sul Africano um pescador local acreditava que ele pode ter sido o mesmo tubarão que havia roubado uma barracuda que ele havia quase capturado em um pesca. No entanto, os cientistas afirmaram que era improvável já que tubarões raramente permanecem na mesma área por muito tempo.» in http://eusouportugues.com/tubarao-monstruoso-e-capturado-na-africa-do-sul/


(01 Mergulho Tubarão Branco, África do sul, Cape Town)


(Ataque de tubarão branco - África do Sul - 04/03/2008)


(Tubarão gigante apanhado no Paquistão)


06/01/13

Fauna - Um atum rabilho gigante foi arrematado hoje por um valor recorde de 155,4 milhões de ienes (1,38 milhões de euros), naquele que foi o primeiro leilão do ano do mercado de peixe Tsukiji, no Japão!



«Atum gigante arrematado por valor recorde de 1,38 milhões no Japão

Um atum rabilho gigante foi arrematado hoje por um valor recorde de 155,4 milhões de ienes (1,38 milhões de euros), naquele que foi o primeiro leilão do ano do mercado de peixe Tsukiji, no Japão.

O atum de 222 quilogramas, capturado ao largo da cidade de Oma, no norte, foi vendido por um valor quase três vezes superior ao do anterior recorde, registado no ano passado.

No leilão inaugural de 2012, a proposta mais alta registada no enorme mercado de peixe de Tsukiji, paragem incontornável de muitos turistas que visitam Tóquio, foi de 56,49 milhões de ienes (493 mil euros).

O atum rabilho foi arrematado por Kiyoshi Kimura, presidente da empresa que gere a popular cadeia Sushi-Zanmai, o qual também tinha sido o licitante vencedor do leilão inaugural do ano passado.

“Eu queria ir ao encontro das expectativas dos meus clientes que afirmaram querer comer o melhor atum do Japão novamente este ano”, afirmou Kimura, citado pela Jiji Press.

Com base no preço pago em leilão – cerca de 700 mil ienes (6.000 euros) por cada quilograma –, um pedaço de sushi do atum rabilho poderá fazer com que uma refeição custe até 30 mil ienes (260 euros).

Contudo, segundo a imprensa local, Kimura pretende colocar o preço a um nível mais realista de 398 ienes (3,45 euros) por cada porção.

Normalmente, o atum rabilho é o peixe mais caro disponível no mercado de Tsukiji.

Décadas de sobrepesca tiveram impacto nas reservas globais de atum, levando mesmo nações do Ocidente a pedir a proibição de captura do atum rabilho do Atlântico, cuja espécie está sob ameaça.

O Japão consome aproximadamente três quartos do volume de atum rabilho capturado em todo o mundo.

Lusa/SOL» in http://sol.sapo.pt/inicio/Vida/Interior.aspx?content_id=65797


(O último capítulo do atum-rabilho?)


(Oceantur - Big game)


(Atum Rabilho / Blue Fin Tuna)

04/11/12

Fauna - O aumento de javalis que actualmente se verifica na Serra da Estrela está a preocupar os agricultores locais, que temem a destruição das suas culturas!



«Javalis atacam culturas na Serra da Estrela

O aumento de javalis que actualmente se verifica na Serra da Estrela está a preocupar os agricultores locais, que temem a destruição das suas culturas.

Por isso, no dia 10 de Novembro será realizada uma caçada a este animal, promovida pelo Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) em conjunto com o clube de caça de Manteigas, que gere a caça na região.

«Os javalis destroem-nos as culturas todas», queixa-se João Direito, produtor de centeio em Campo Romão, no concelho de Manteigas. Os prejuízos causados pelos ataques destes ‘porcos selvagens’ «são enormes», lamenta o agricultor, acrescentando que todas as noites a sua seara é atacada. «E não é a única; todos os campos contíguos são devastados», esclarece, adiantando que recentemente voltou a pedir ao clube de caça de Manteigas autorização especial para abater javalis. «Todos os anos recebemos vários pedidos para organizar caçadas», confirma Daniel Saraiva, responsável da associação.

O aumento do número de javalis deve-se ao facto de estar extinto na região o único predador natural destes animais: o lobo ibérico. Assim, as caçadas aos ‘porcos selvagens’ são a única forma de dominar o seu apetite voraz.

«A caça tornou-se a única forma de controlar as populações», admite o responsável do Parque da Serra da Estrela ao SOL, Fernando Queirós, explicando que «o ICNF não tem meios próprios» para realizar caçadas, tendo, por isso, de se agir em cooperação com as associações de caçadores locais. «Conseguimos fazer três a quatro montarias por ano», conclui Fernando Queirós.

Espécies ameaçadas

Um dos motivos que levam o ICNF a pedir aos caçadores para abater javalis é o facto de não só destruírem culturas agrícolas, como também «ameaçarem espécies protegidas de animais e plantas», diz fonte do organismo.

Segundo o responsável do Parque Natural, todas as caçadas obedecem a regras específicas. «Quando acontecem em zonas protegidas, tem de se respeitar o período de nidificação das aves da serra», sublinha, explicando que nestes casos se opta por abater os animais à noite, altura em que há «menor perturbação da fauna selvagem».

Apesar dos prejuízos provocados pelos porcos selvagens, não há estudos sobre o número de animais existentes. «O controlo das populações tem de ser um trabalho permanente», avisa o director-adjunto do Parque da Serra da Estrela.

sonia.balasteiro@sol.pt» in http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=62248


(Espera de Javali que apareceu e ficou)


(Javalis no cevedouro de madrugada com os seus leitões listados)


(JAVALIS - Mertola Alentejo (full HD))

27/06/12

Crustáceos - O pescador canadiano Bobby Stoddard encontrou, na semana passada, uma lagosta azul, um acontecimento raro – há uma lagosta azul em cada dois milhões destes crustáceos – e que está a ser noticiado em todo o mundo!




«Canadá: pescador encontrou uma lagosta azul, agora quer vendê-la

O pescador canadiano Bobby Stoddard encontrou, na semana passada, uma lagosta azul, um 
acontecimento raro – há uma lagosta azul em cada dois milhões destes crustáceos – e que está a ser noticiado em todo o mundo.


Agora, Stoddard que rentabilizar este feito raro e vai vender a lagosta à maior proposta que tiver. Segundo explicou à CNN o pescador, esta é a primeira lagosta azul que vê em 31 anos como pescador profissional.


De acordo com um estudo da Universidade do Maine, este fenómeno, para além de raríssimo, resulta de um defeito genético, tendo já sido identificado noutras ocasiões. Segundo o The New York Times, a lagosta perde a cor caso seja cozinhada, pelo que se adivinha vida longa a esta lagosta.» in http://greensavers.sapo.pt/2012/06/19/canada-pescador-encontrou-uma-lagosta-azul-agora-quer-vende-la-com-video/


(Blue Lobster Turns Up in Ocean City, MD)

06/06/12

Fauna Urbana - Ao contrário do que se poderia supor, as cidades não são domínio exclusivo dos seres humanos!



«Fauna Urbana – a vida selvagem à nossa porta

Ao contrário do que se poderia supor, as cidades não são domínio exclusivo dos seres humanos. Nos jardins, lagos, hortas e edifícios é possível encontrar uma miríade de seres vivos que aprendeu a tirar partido dos habitats das nossas urbes.

Ao contrário do que muitas pessoas poderiam supor, as cidades não são domínio exclusivo dos seres humanos. Nos jardins, lagos, hortas e edifícios é possível encontrar uma miríade de seres vivos que aprendeu a tirar partido dos diferentes habitats das nossas urbes. São aves e mamíferos, mas também répteis e anfíbios cuja vizinhança muitas vezes desconhecemos mas que partilham connosco a selva urbana.

Quando há 12 000 anos atrás surgiram, no Crescente Fértil, as primeiras cidades, dificilmente os seus habitantes poderiam imaginar que milhares de anos mais tarde as suas urbes de adobe, madeira e pedra, haveriam de evoluir para gigantescas «ilhas» de tijolo, vidro, betão e aço onde vivem actualmente mais de 1500 milhões de pessoas. Talvez as cidades modernas tenham poucos encantos naturais quando comparadas com as primitivas cidades Sumérias, apesar disso também elas se converteram em redutos ecológicos importantes para inúmeras espécies de animais selvagens, a ponto destas chegarem a ser consideradas como ecossistemas completos nos quais a biodiversidade se relaciona entre si e com o meio envolvente com a mesma perfeição com que o faz nos espaços inalterados pelo Homem.



Mas o que terá levado tantas espécies animais, algumas delas raras nos seus habitats naturais, a ocupar estes ambientes artificiais criados pelo Homem, a adaptar-se a eles e a prosperar? Aparentemente, a resposta é simples: abundância de alimento, fruto dos desperdícios orgânicos dos habitantes humanos; ausência quase total de predadores e maior tolerância por parte dos seres humanos; abundância de abrigos e nichos ecológicos (ex.: casas abandonadas, ruínas, torres de igrejas, cemitérios, telhados, varandas, terraços, pátios, jardins, hortas, árvores, lagos, fontes, esgotos e todo o tipo de canalizações subterrâneas); e condições climatéricas mais acolhedoras, sobretudo em termos de temperatura, pois as cidades funcionam como «ilhas de calor» que, em média, registam temperaturas 1,5 ºC acima dos valores que se verificam fora do espaço urbano. Em certos casos, a adaptação à vida urbana foi de tal forma bem sucedida que algumas espécies de animais simplesmente deixaram de conseguir sobreviver sem a presença do Homem, como acontece, por exemplo, com os vulgares pardais-domésticos (Passer domesticus), que não sobrevivem em povoações que tenham sido abandonadas pelos residentes humanos.

Mas nem tudo são rosas para esta fauna urbana. Exposta a todo o tipo de perigos, os animais da cidade têm uma esperança média de vida relativamente curta, situação viável apenas devido a uma elevada fertilidade que permite a algumas espécies contrabalançar as pesadas perdas provocadas por factores como a poluição atmosférica; o excesso de ruído; os atropelamentos; a falta de refúgios nas edificações modernas; a escassez de vegetação; e até o elevado nível de stress a que muitas «espécies urbanas» estão sujeitas, como o comprovam estudos etológicos realizados em populações de aves urbanas, segundo os quais estes animais apresentam níveis de stress e hiperactividade comparáveis aos de um alto executivo humano.

Lisboa, uma cidade «selvagem»

Dependendo da localização e da quantidade e qualidade dos habitats disponíveis, as cidades atraem maior ou menor diversidade de animais. De todos os grupos de animais que frequentam ou habitam as nossas cidades, as aves são, claramente, o mais abundante. Mas não se pense que as aves se resumem aos pardais, às pombas, às gaivotas ou às andorinhas. Com efeito, a elevada capacidade de adaptação das aves, aliada a uma maior diversidade de espécies, converteu-as em verdadeiras estrelas da nossa fauna urbana, proporcionando às populações de muitas cidades portuguesas, nomeadamente daquelas onde abundam parques e jardins, terrenos baldios e/ou zonas ribeirinhas, a oportunidade de tomar contacto com o mundo novo da «ornitologia urbana».

Lisboa possui, talvez, a maior e mais estudada comunidade de aves urbanas do país. De acordo com Hélder Costa, ornitólogo da SPEA (Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves) e autor do livro Lisboa AVES, «nidificam actualmente em Lisboa cerca de 28 espécies, embora o número total de espécies registadas ronde as 138». Apesar deste número, poucos serão os lisboetas que conhecem verdadeiramente as suas aves. Com efeito, refere este ornitólogo, «com excepção dos pombos, das gaivotas e dos pardais, de uma forma geral, a maior parte dos lisboetas não se apercebe muito da existência de aves da cidade» o que, tendo em conta a profusão de espécies que ocupa a capital, não deixa de ser sintomático do alheamento dos habitantes humanos face aos seus vizinhos alados. Na verdade, a maioria dos lisboetas continua a desconhecer que entre os seus vizinhos se incluem espécies tão singulares como, por exemplo, os flamingos (Phoenicopterus ruber) que por vezes aparecem na zona do Parque Expo; os peneireiros (Falco tinnunculus) que nidificam desde o final da década de 90 nos respiradouros da Torre do Tombo e que frequentam algumas zonas da cidade, especialmente onde ainda subsistem terrenos baldios, parques de média dimensão ou restos de antigas quintas (zona do aeroporto, zona das Olaias, etc.); os andorinhões-pálidos (Apus pallidus), que criam em grande número nos edifícios antigos do centro histórico; as alvéolas-brancas (Motacilla alba), que se aglomeram às dezenas todas as noites nas árvores-dormitório da Praça de Espanha; os falcões-peregrinos (Falco peregrinus), que por vezes sobrevoam o parque Eduardo VII ou utilizam as pontes 25 de Abril e Vasco da Gama como poiso altaneiro; ou ainda as esquivas garças-nocturnas (Nycticorax nycticorax), que por vezes frequentam os lagos dos jardins da cidade, como acontece no Hospital D. Estefânia.» in http://naturlink.sapo.pt/Natureza-e-Ambiente/Fauna-e-Flora/content/Fauna-Urbana--a-vida-selvagem-a-nossa-porta?bl=1






(FAUNA URBANA)
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