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11/12/15

Carros - O famoso Porsche psicadélico da lenda do rock Janis Joplin foi arrematado na quinta-feira por quase 1,8 milhões de dólares, superando todas as expectativas iniciais, informou a leiloeira.


 

«Porsche psicadélico de Janis Joplin leiloado por valor recorde

O famoso Porsche psicadélico da lenda do rock Janis Joplin foi arrematado na quinta-feira por quase 1,8 milhões de dólares, superando todas as expectativas iniciais, informou a leiloeira.

Trata-se de um recorde mundial para um leilão de um Porsche 356c, indicou um porta-voz da RM Sotheby's, especializada na venda de automóveis de luxo.

O Porsche 356c 1600 Cabriolet, que data de 1964, decorado a pedido da cantora norte-americana e que nunca deixou a família Joplin, foi arrematado pelo triplo da estimativa máxima prévia à venda, que era de 600 mil dólares, após uma disputa de cinco minutos.

O leilão abriu com uma licitação mínima de 300 mil dólares diante de uma sala cheia em Nova Iorque. Em segundos, o valor já ia no dobro.

Uma onda de aplausos irrompeu quando se chegou a um milhão de dólares e, novamente, quando atingida a marca de 1,6 milhões. Em cinco minutos, o carro estava vendido por 1,76 milhões de dólares (cerca de 1,6 milhões de euros), incluindo a comissão de compra.

A cantora norte-americana morreu em 1970 na sequência de uma 'overdose'.» in http://mag.sapo.pt/showbiz/artigos/porsche-psicadelico-de-janis-joplin-leiloado-por-valor-recorde


Janis Joplin - "Bye, bye baby"


Janis Joplin's - (Janis Joplin's psychedelic painted 1965)


(The Story of Janis Joplin's 1965 Porsche 356C Cabriolet)


"Bye, Bye Baby 
Janis Joplin

Bye, Bye Baby 
Bye, bye-bye, baby, bye-bye
I may be seeing you around
When I change my living standard and I move uptown
Bye-bye, baby, bye-bye

So long, my honey, so long
Too bad you had to drift away
'Cause I could use some company
Right here on this road, on this road I'm on today

I get the feeling I could chase you clean on in the ball
And wind up staying pull off, put down strung out and stalled
Honey, I ain't got time to wait on you or to fetch your super ball
I got lots of things I've got to do

I know that you got things to do and places to be
I guess I'll have to find the thing you placed on me
I may wind up in the street or sleep beneath a tree
Still I guess you know honey I've gotta go

Bye, bye-bye, baby, bye-bye
I guess you know you're on your own
It seems you just got lost somewhere out in the world
And you left me here to face it all alone
You left me here to face it all alone
You left me here to face it all alone"


Link: http://www.vagalume.com.br/janis-joplin/bye-bye-baby-traducao.html#ixzz3u2ovx5MJ


03/10/15

Automóveis - Um autocarro de 1958, o primeiro exemplar produzido em Portugal e o primeiro a ter licença para fins turísticos, é a "vedeta" do museu dos transportes de Viana do Castelo.




«Relíquia do transporte coletivo de passageiros é vedeta em museu de Viana

Um autocarro de 1958, o primeiro exemplar produzido em Portugal e o primeiro a ter licença para fins turísticos, é a "vedeta" do museu dos transportes de Viana do Castelo.

Com 14 lugares, o modelo produzido pela Fiat foi o primeiro a ser comercializado pela Salvador Caetano. Custou 70 contos (350 euros), "verdadeiro luxo para a época", e foi a primeira viatura a operar no setor turístico no país, tendo sido o primeiro com licença para cruzar fronteiras.

"Em 1958, foi publicada uma lei que licenciar viaturas para excursões. O meu avô (António Cunha) era uma pessoa muito atenta e foi logo a primeira pessoa a adquirir uma viatura de turismo", explicou um dos responsáveis do Museu dos Transportes, Ivo Cunha.

Para o neto do fundador do maior grupo de transportes de Viana do Castelo, e "mentor" do projeto daquele núcleo museológico, situado no lugar de Santoínho, em Darque, o "histórico autocarro" é "peça fundamental" do espólio que o avô, António Cunha, falecido em 2005, reuniu durante anos.

"O sonho dele, já de décadas, enquanto empresário do setor, e colecionador de muitas peças que estão aqui no museu, era proporcionar ao público uma mostra do que eram os transportes, enquanto atividade e também enquanto história da região", disse o diretor executivo do grupo Avic.

"Ele faleceu em 2005 e não teve oportunidade de concretizar esse projeto. Agora, felizmente temos um espaço onde concretizámos esse sonho, e podemos proporcionar às pessoas uma perspetiva original dos transportes", disse o empresário.

Na evolução que o setor e a empresa conheceram, o autocarro "tem muita história para contar", a que se junta "um extenso arquivo de fotografias e relatos das peripécias" registadas durante "os milhares de quilómetros percorridos no país e pela Europa fora".

"Levou muita gente de Viana a visitar muitas cidades da Europa, desde Paris e Roma. Impulsionou muito o turismo da região, e levou muita gente daqui a ver outros mundos", realçou.

Cerca de 20 anos depois de ter sido comprado, a Salvador Caetano tentou reavê-lo para o seu próprio museu mas sem sucesso. "Quando o meu avô foi presidente da Câmara de Viana do Castelo (1977 e 1979), a Salvador Caetano tentou adquirir o autocarro, tentando até trocar por uma viatura completamente nova, mas a proposta foi recusada porque as histórias que ele encerra estão muito vincadas na história da nossa empresa. É por isso que tem lugar de destaque nesta exposição", explicou.

O museu começou a ganhar forma em 2012, com "o trabalho de restauro, e de investigação" e ganhou impulso com a constituição da Fundação Santoínho, aprovada pelo Governo em novembro de 2014 e que abrange ainda um museu do Traje e Costumes, com mais de mil peças avaliadas por especialistas em mais de 600 mil euros.

O espaço dedicado aos transportes integra "mais de duas dezenas de peças", desde exemplares do transporte de tração humana, até à tração animal, um coche do século XVII, charretes, e veículos motorizados, como um carro de transporte de carga e quatro autocarros que remontam às décadas de 50 e 60.

Naquele núcleo museológico está ainda exposto parte do "extenso" que o fundador do grupo organizou: "O meu avô era o organizador das excursões, o guia, o motorista, o mecânico. Eram outros tempos, tempos de trabalho árduo, com o risco associado, mas era uma aventura que ele tinha um gosto enorme em fazer e registar", disse.

O investimento ultrapassa "as centenas de milhares de euros" mas a fundação prepara-se para lhe dar "mais dinâmica", sobretudo a pensar nas escolas da região.

"Neste momento está perfeitamente visitável, mas o objetivo é apostar na descrição de cada peça, e na introdução de novas peças que estão em fase de restauro", explicou.

ABYC // JGJ.

Lusa/Fim» in http://24.sapo.pt/article/lusa-sapo-pt_2015_10_03_1128321060_reliquia-do-transporte-coletivo-de-passageiros-e-vedeta-em-museu-de-viana

24/08/15

Automóveis Clássicos - No início, durante e depois da década de trinta, os Packard fabricados foram considerados muito caros para o padrão americano, já que nessa época, os Estados Unidos vivam na grande depressão económica causada pela queda da bolsa em 1929.



«O final da Packard

A falência da Packard se deu em 1958, com a forte concorrência da Ford, e de novos luxuosos da Chevrolet. A Packard, que estava em conjunto com a Studebaker, não resitiu muito mais tempo, em 1957 e em 1958, chegou a lançar um carro com o selo Packard, mas as vendas foram desanimadoras. O prédio onde funcionava a fábrica da Packard, em Detroit ainda existe, porém foi abandonado e está em condições ruins e é, segundo muitos especialistas, o símbolo máximo de uma época de ouro da fabricação de automóveis nos Estados Unidos.» in https://pt.wikipedia.org/wiki/Packard_Motor_Car_Company

23/02/15

Carros - Conheça a incrível história de Daniel Norris, um famoso jogador de basebol que escolheu uma vida mais simples, numa Volkswagen pão-de-forma.



«A vida numa pão-de-forma em busca da paz interior

Conheça a incrível história de Daniel Norris, um famoso jogador de basebol que escolheu uma vida mais simples.

Os milhões estão na conta do banco, mas o banco está longe da vista. O quotidiano de Daniel Norris é simples: uma Volkswagen estilo pão-de-forma, música e paz interior.

Quem se cruza com ele na rua nem imagina o que Daniel faz para ganhar a vida. Aos 21 anos, este idealista é uma das grandes promessas dos Toronto Blue Jays, equipa de basebol da principal liga norte-americana.

O jovem do Tennessee chegou à equipa canadiana em 2011, e recebeu de imediato um prémio de dois milhões de dólares (quase 1,8 milhões de euros). O que fez Daniel? Não comprou um carro de luxo, nem uma casa. Não gastou o dinheiro em bebidas caras. Comprou a tal carrinha de 1978, a que deu o nome de Shaggy.

"Sabia que depois de assinar o contrato ia comprar uma carrinha Volkswagen. Era o carro dos meus sonhos", explicou Norris à TV Grind.

Mais do que um simples veículo, esta "pão-de-forma" é agora o lar de Daniel Norris. "Cozinho as minhas próprias refeições, tenho uma cozinha - é um pequeno forno que funciona à base de combustível, e tenho algumas panelas e frigideiras. Funciona tudo bastante bem. Eu gosto disto", disse ao portal Baseball America.

O estilo de vida de Daniel chamou rapidamente a atenção da imprensa desportiva norte-americana. Em breve dará mesmo origem a um documentário, que servirá como forma de demonstrar ao público que nem sempre o sucesso e o glamour andam de mãos dadas.» in http://desporto.sapo.pt/mais_modalidades/artigo/2015/02/23/a-vida-numa-p-o-de-forma-em-busca-da-paz-interior


(Volkswagen põe fim à mítica carrinha "pão-de-forma")


(Volkswagen põe fim à mítica carrinha "pão-de-forma")


(Carrinha "pão de forma" em Paredes de Coura)

27/05/13

Automóveis - Entre os jovens sauditas está a tornar-se cada vez mais popular uma prática conhecida como o "sidewalk skiing", ou "esqui lateral", que consiste em andar apenas com duas rodas de um carro durante o maior tempo possível.



«A moda de andar de carro em duas rodas na Arábia Saudita

Entre os jovens sauditas está a tornar-se cada vez mais popular uma prática conhecida como o "sidewalk skiing", ou "esqui lateral", que consiste em andar apenas com duas rodas de um carro durante o maior tempo possível.

O novo "desporto" nacional na Arábia Saudita consiste em andar, durante o maior período tempo possível, com o carro em apenas duas rodas. Os praticantes procuram sobretudo estradas sem movimento para as perigosas acrobacias, a que vão adicionando novos níveis de dificuldade, como pendurarem-se no lado da viatura que não toca no chão.» in http://visao.sapo.pt/a-moda-de-andar-de-carro-em-duas-rodas-na-arabia-saudita=f731950#ixzz2UW1uIRJg



 (A moda das duas rodas na Arábia Saudita)

01/08/12

Automóveis - O Porsche 918 Spyder voltou a ser um dos temas dominantes da semana passada, depois de ter sido visto no circuito de Nürburgring e em Espanha com a decoração especial da Martini, a fazer lembrar os tempos de competição da marca alemã!



Porsche 918 Spyder
Porsche 918 Spyder


«Porsche revela imagens oficiais e novos detalhes do 918 Spyder


O Porsche 918 Spyder voltou a ser um dos temas dominantes da semana passada, depois de ter sido visto no circuito de Nürburgring e em Espanha com a decoração especial da Martini, a fazer lembrar os tempos de competição da marca alemã. É aliás naquele circuito germânico que a Porsche mais testes efetua, tendo por objetivo obter um tempo inferior a sete minutos e 22 segundos.


O 918 Spyder, superdesportivo híbrido Plug-in, recorre a um sistema de potência combinada de três motores que chega aos 770 cv. O consumo combinado de combustível deverá rondar os três litros por cada 100 quilómetros, o que equivale a 70 g/km de emissões de CO2. A velocidade máxima ascende aos 325 km/h, sendo possível acelerar até aos 150 km/h em modo puramente elétrico.


A monocoque é elaborada em polímero reforçado e fibra de carbono (CFRP), o que reduz o peso do veículo e oferece maior rigidez e precisão. Outros pontos de destaque do modelo são a aerodinâmica completamente variável, eixo traseiro direcionável e ‘top pipes’, o que deixa as saídas de escape à vista tipo F1. O sistema de travagem com discos de cerâmica demarca-se pelo recuperador adaptativo, que permite recuperar a energia proveniente da travagem. As baterias são de iões de lítio com 6.8 kWh de capacidade, oferecendo 202 kW de potência máxima e compatibilidade Plug-in.


O último veículo de testes apresenta-se agora com o lendário design de competição da Martini Racing, uma decoração de muitos Porsche históricos de competição, particularmente dos anos 1970. Recorde-se que a Martinifoi parceira oficial da equipa de fábrica da Porsche entre 1973 e 1978, época em que a marca obteve diversas vitórias, incluindo no Campeonato do Mundo de Desportivos em 1976 e vitórias à geral nas 24 horas de Le Mans em 1976 e 1977.» in http://volante.sapo.pt/porsche-revela-imagens-oficiais-e-novos-detalhes-do-918-spyder=f2962


(Porsche 918 Spyder testing on Nürburgring in Martini Racing colors - Autoweek TV)

31/07/12

Automoveis - Entre os dias 26 e 29 de Julho, Mangualde recebeu o 3.º Encontro Nacional de Clubes 2cv e derivados!



«Loucos pelos 2 cv


Entre os dias 26 e 29 de Julho, Mangualde recebeu o 3.º Encontro Nacional de Clubes 2cv e derivados . Um encontro que reuniu 200 exemplares dos velhinhos carros e cerca de meia centena de apaixonados pelo modelo.» in http://expresso.sapo.pt/loucos-pelos-2-cv=f743316#ixzz229KsoaCO




«Citroën 2CV

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Citroën 2Cv
Citroen2cvtff.jpg
ConstrutorCitroën
Produção1948—1990
Produzidos
5 114 940
Informações técnicas
Peso bruto (kg)560 kg
Outros modelos
Modelos similaresCitroën Dyane
Citroën FAF
Citroën Méhari
Citroën Ami
Sem sombra de dúvidas este é o mais mítico modelo da marca.
Este modelo nasce já sobre a direcção da Michelin e é o resultado da necessidade de produzir um automóvel de uma gama ainda mais baixa que o Tracção, acessível a maior número de pessoas.
Este modelo tinha cerca de 200 veículos prontos em 1939 que foram destruídos logo após a declaração de guerra, apenas 4 exemplares sobreviveram pois foram secretamente escondidos. Quando é apresentado em 1948, é ligeiramente diferente mas mantém o mesmo espírito. O motor passou de 375cm3 para 602cm3 e com esta modificação a potência passou de 9cv para 33cv.
No total, em 48 anos foram produzidos 5 114 940 2CV.

Índice

  [esconder

[editar]Curiosidades

O modelo era utilizado pelo pai da personagem de histórias em quadrinhos argentina Mafalda como carro familiar comprado a duras prestações/penas.
O 2CV teve também um lugar de destaque nas famosas Aventuras de Tintim de Hergé no livro O Caso Girassol ao ser conduzido pelos detectives Dupond e Dupont. O mais carismático a acarinhado modelo da Citroën de todos os tempos fez ainda parte de uma edição especial dos chocolates da Côte d'Or que juntava as personagens das Aventuras de Tintim a vários modelos da Citroën.

[editar]Ligações externas

[editar]Ver também



Fabricación do citroën 2cv - (60 anos en fabricación)



(Citroen 2CV 1949-1990)




(Como volcar un 2cv)

13/05/11

Automóveis - O DS4 junta-se ao verdadeiro sucesso que é o DS3 que, com quase 100 mil unidades comercializadas, superou todas as expectativas da Citroen!

DS5
«Primeiro ensaio: Citroen DS4



O segundo modelo da gama DS promete ser um cruzamento entre linhas de coupe, com praticabilidade de berlina e posição de condução de SUV.

12-05-2011 22:51:08
  
O DS4 junta-se ao verdadeiro sucesso que é o DS3 que, com quase 100 mil unidades comercializadas, superou todas as expectativas da Citroen. A receita utilizada pela marca francesa é a mesma, ou seja, pegar numa base já existente e transformá-la em algo diferente para melhor. O DS4 está baseado no C4 e, por isso mesmo, fiquei curioso de saber se a Citroen conseguiu fazer o mesmo que com o DS3. E é isso que lhe vou contar depois deste primeiro ensaio feito nos arredores de Barcelona.
Como referi, o DS4 está baseado no novo C4 que, por sua vez, está baseado no antigo C4. Digo isto não no sentido crítico, mas apenas para se perceber a dimensão do (bom) trabalho e do esforço que a Citroen fez para realizar o DS4.

Em primeiro lugar, se a base é a mesma, a verdade é que o DS4 não é nenhuma operação cosmética, pois à parte o capot-motor e os faróis dianteiros, nenhum outro painel é partilhado entre os dois modelos. Depois, o DS4 foi sobrelevado 32 mm e o ponto H da anca do condutor está 15 mm mais alto que no C4. Devem estar a perguntar, mas porque raio a Citroen fez o carro mais alto?

Bom, isso sucede porque os responsáveis da marca decidiram dar uma posição de condução dominante idêntica à dos SUV, oferecendo a praticabilidade de uma berlina com o estilo de um coupé. Quer dizer, um carro para agradar a toda a gente e apto para todo o serviço… O estilo é um das melhores coisas do DS4. Musculado e com uma traseira ampla e desportiva, o DS4 esgrime ainda as generosas cavas das rodas e as portas de trás dissimuladas como argumentos. Pena que o estilo tenha sacrificado a função e os vidros destas portas não abram (!) e que a parte que alberga o punho da porta seja de tal forma saliente que muitos vão acabar com nódoas negras nos braços, costas e cabeça…

No interior, o trabalho foi menos empenhado e basicamente é tudo igual ao C4, excepção feita a alguns painéis retocados, aos bancos e ao espaço que, surpreendentemente, não é assim tão generoso atrás. Aliás, o banco está pensado para duas pessoas se sentarem confortavelmente. Já o acesso a estes lugares é péssimo devido à forma da abertura da porta e como já dissemos, nos dias de calor, apenas o ar condicionado lhes vai valer. Depois, como o DS4 terá três níveis de equipamento, será o seu dinheiro a ditar se o interior terá um aspecto Premium ou mais semelhante ao C4. No primeiro caso figuram o revestimento integral em pele com pespontos visíveis e os já famosos bancos a replicarem a bracelete de aço de um relógio. Um mimo! No segundo caso, é mais “normal” e com uma aparência menos luxuosa.

Por baixo do manto, a Citroen seguiu, uma vez mais, a receita do DS3, ou seja, mantendo tudo quase na mesma, ofereceu uma nova afinação às suspensões e a direcção também é diferente. E aqui nota para o bom trabalho realizado, pois embora continue aquela sensação estranha que as direcção eléctricas possuem cada vez menos, é muito mais sensível e agradável que a do C4.

Voltando à suspensão, é evidente o registo global mais duro, devido ao aumento do diâmetro das barras estabilizadoras e da dureza dos amortecedores (para melhor controlar o rolamento da carroçaria e conferir melhor inserção em curva). Para não massacrar os passageiros, a Citroenreduziu a dureza das molas, pelo que o conforto oferecido é aceitável na maior parte das situações, sendo normal em um ou outro encontro com um buraco ou obstáculo sentir de forma bem evidente uma pancada mais seca.

Concernente o comportamento, o DS4 não é um desportivo nem sequer é dos melhores neste particular, mas é competente na maioria das situações. Seguro e previsível tem na subviragem uma forma de controlar excessos, com a ajuda do ESP. A verdade é que nos quilómetros que efectuei em redor de Barcelona, em estradas sinuosas, o DS4 acabou por ser revelar divertido. O que no mais racional C4 está longe de acontecer.

No que toca às motorizações, o DS4 terá uma gama assente nos blocos diesel HDI 110 e 160 com uma versão e-HDI 110 equipada com a péssima caixa manual pilotada e a tecnologia micro-híbrida com Start&Stop e alternador inteligente. A oferta a gasolina é construída com o bloco 1.6 litros de origem BMW, nas versões 120, 155 e 200 CV.

Tive a oportunidade de conduzir as variantes mais potentes, o HDI 160 e o THP 200. O diesel revelou-se agradável e suficiente para conferir ao DS4 performances aceitáveis, pese embora com uma faixa de utilização estranhamente estreita. Acredito que seja devido às necessidades de cumprir as normas Euro5. Seja como for, é silencioso e na maioria das situações competente.

A versão THP 200 é mais raçuda, com um ruído que apela a acelerar até não haver amanhã. E o pior é que o bloco de origem BMW aceita o desafio e leva o DS4 para ritmos desportivos que depois o chassis não consegue acompanhar de forma perfeita, mesmo com jantes de 19 polegadas e pneus Michelin que parecem ter cola. Mas, Meu Deus! que gozo carregar no acelerador e ouvir o “vroooominnng” do bloco de quatro cilindros a encurtar as rectas de forma evidente.

Veredicto
Para além do estilo muito feliz, da qualidade e refinamento interior (especialmente nas versões mais bem equipadas) e da posição de condução elevada, o DS4 não vem fazer uma revolução no segmento nem sequer levar os rivais ao desespero. Mas eu compraria um DS4 mais depressa que um C4 e muito por culpa do estilo, que será o grande argumento deste Citroen. Isto porque o resto é praticamente igual ao C4 e isso significa que é bom o suficiente para justificar a compra. Cujos valores oscilarão entre os 28 mil euros do DS4 HDi 110 e os 37 mil euros do DS4 THP 200, chegando o carro a Portugal no final de Junho.

Citroën DS4 - Anuncio Citroën DS4 2011

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