17/01/18

Política de Educação - As placas de amianto já foram substituídas em pelo menos 300 escolas de todo o país, mas o material de isolamento que está a ser utilizado é o poliuretano que "não só é altamente inflamável, como tem componentes orgânicas voláteis que se vão libertando com a sua degradação e que são cancerígenas".



«MATERIAL USADO PARA SUBSTITUIR AMIANTO NAS ESCOLAS É CANCERÍGENO

Quem o diz é a coordenadora da organização ambientalista Quercus, Carmen Lima, que garante que as placas com poliuretano que estão a ser usadas para substituir as estruturas de amianto nas escolas têm componentes orgânicas potencialmente cancerígenas.

As placas de amianto já foram substituídas em pelo menos 300 escolas de todo o país, mas o material de isolamento que está a ser utilizado é o poliuretano que "não só é altamente inflamável, como tem componentes orgânicas voláteis que se vão libertando com a sua degradação e que são cancerígenas".

A notícia é avançada hoje pelo jornal Público. Segundo a coordenadora da Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza, Carmen Lima, este material está a ser utilizado para substituir as coberturas com amianto, cuja utilização é proibida em Portugal desde 2005.

A utilização de amianto foi proibida, precisamente, porque a exposição a este componente pode causar cancro.

Por outro lado, segundo o jornal, as operações de retirada de amianto podem ser particularmente perigosas para os trabalhadores envolvidos nas obras e para as pessoas que estão presentes no local devido ao perigo de libertação de fibras potencialmente cancerígenas.

Por isso, a Quercus defende que essa operação deve ser feita com o menor número de pessoas possível e devidamente protegidas para o efeito.» in https://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/material-usado-para-substituir-amianto-nas-escolas-e-cancerigeno


(Químico demonstra os perigos do poliuretano)

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