05/05/17

Amarante Literatura - Foi então que o Poeta Teixeira de Pascoaes se reuniu em Coimbra, no Choupal, com Leonardo Coimbra, Augusto Casimiro, Jaime Cortesão e Álvaro Pinto.



«Em 1911, ainda Pascoaes era juiz substituto em Amarante.

Foi então que se reuniu em Coimbra, no Choupal, com Leonardo Coimbra, Augusto Casimiro, Jaime Cortesão e Álvaro Pinto.

Foi este grupo que resolveu fundar uma associação cultural - a Renascença Portuguesa -, que terá o propósito de «restituir Portugal à consciência dos seus valores espirituais próprios».

Pascoaes criou a filosofia da Saudade. Para ele a Saudade é a lembrança saudosa do passado projetada em Esperança no Futuro.

Este idealismo reflete-se em toda a sua obra.

Nesse mesmo ano, publicou um novo livro - «Marânus» -, um longo poema cíclico de grande exaltação e simbolismo, consagrado à Saudade.

Uma parte desta obra foi escrita em Travanca do Monte, à sombra de um enorme rochedo que ainda hoje existe intacto. A outra parte foi escrita, como atrás dissemos, no Mirante da casa de Pascoaes.

A figura central deste cântico saudosista, Eleonor, foi inspirada pela lembrança de Leonor Dagge, a loira inglesinha da Foz.

A serra do Marão é o grande cenário desta peregrinação saudosa:

«Pois só morre quem ama, e quem é amado
Vive sempre em espírito saudoso...»» in Fotobiografia «Na Sombra de Pascoaes» de Maria José Teixeira de Vasconcelos

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