28/02/17

Amarante Literatura - Casa de Pascoaes, onde viveu e morreu o Poeta Teixeira de Pascoaes, também foi alvo da destruição pelos Franceses no início do século XIX.



«O solar foi incendiado pelos franceses, quando da invasão de Loison em 1809. Ardeu tudo menos a capela.

Numa carta dirigida a Leonor Dogge, Pascoaes escreveu:

"Quando foi da guerra dos franceses, meu bisavô paterno era comandante dos Dragões de Chaves e viu, do alto da serra do Marão, a sua casa a arder! Tinha sido incendiada pelos franceses, assim como toda a vila. Da nossa casa só escapou das chamas a capela; e os santos que nela existem ainda estão cobertos de golpes de espadas e baionetas, feitos pelos soldados de Napoleão."» in Fotobiografia "Na sombra de Pascoaes" de Maria José Teixeira de Vasconcelos.


3 comentários:

  1. As invasões de Napoleão a Portugal, estiveram confinadas, entre o Douro e o Tejo. Não estiveram em Chaves, nem no Minho, portanto algo não está correto.

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  2. O livro alude aos Dragões de Chaves, um pelotão de guerra, não diz que foi em Chaves, neste caso foi na casa de Pascoaes, em Amarante, Gatão.

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  3. Em 1808, após a retirada de Junot, os Regimentos da Divisão Norte são reorganizados, sendo o Regimento de Cavalaria N.° 6 transferido para o Porto, o N.° 9 para Braga e o N.° 12 em Chaves.

    Ler mais: https://5-cavalaria.webnode.com.pt/news/regimento%20de%20cavalaria%206%20-%20drag%C3%B5es%20de%20entre%20douro%20e%20minho-%20/

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