06/11/16

Liga NOS: F.C. do Porto 1 vs S.L. Benfica 1 - Benfica arrancou empate no Dragão com golo caído do céu, já em período de compensação...



«O CLÁSSICO DA INJUSTIÇA SUPREMA

Benfica arrancou empate no Dragão com golo caído do céu, já em período de compensação (1-1).

O FC Porto empatou este domingo diante do Benfica (1-1), no Estádio do Dragão, em jogo a contar para a décima jornada da Liga NOS. Os portistas, que realizaram uma grande exibição, adiantaram-se no marcador aos 50 minutos, por intermédio de Diogo Jota, mas o Benfica, sem nada fazer para o merecer, chegou ao empate já em período de compensação, com um golo de Lisandro López (90m+3).

A primeira parte do FC Porto merecia muito mais do que o nulo que se arrastou até ao intervalo. De dentes cerrados e mangas arregaçadas, o coletivo portista encostou o Benfica à sua área e fez por justificar o golo que não chegou durante os primeiros 45 minutos, por ineficácia ou mérito de Ederson. O guarda-redes dos encarnados foi a figura maior de uma equipa que pouco ou nada fez para mexer com o marcador, em gritante contraste com a exibição autoritária, dominadora e cheia de atitude por parte dos Dragões, empurrados, e muito, pela fé inabalável dos adeptos, imparáveis no apoio à equipa.

O intenso fluxo ofensivo do FC Porto fez multiplicar os lances de perigo junto da baliza de Ederson, mas André Silva (6m e 22m), Alex Telles (8m), Danilo Pereira (20m) e Corona (14m e 24m), este de forma mais flagrante, não conseguiram dar ao Estádio do Dragão a explosão de alegria que ele pedia. O Benfica, porventura melindrado com o ímpeto portista desde o apito inicial, só aos 35 minutos deu um ar da sua graça, mas o remate de Gonçalo Guedes saiu tudo menos enquadrado com a baliza de Casillas. A pujança da exibição portista no primeiro tempo justificava outro resultado, mas o teimoso 0-0 persistia à ida para o descanso.

O golo que faltou nos primeiros 45 minutos, surgiu pouco depois do reatamento. Corona descobriu Diogo Jota no flanco esquerdo do ataque portista e o 19 dos Dragões partiu para cima de Nélson Semedo, deixando o defesa encarnado para trás antes de desfeitear Ederson com um remate forte de pé esquerdo, entre o poste e o guarda-redes brasileiro (50m). Estava feita justiça, mas o 1-0 ainda era curto perante tamanho domínio do FC Porto. À passagem da hora de jogo, Samaris obrigou Casillas a aplicar-se, o mesmo fazendo Alex Telles com Ederson, na cobrança de um livre direto (67m).

Quando nada fazia prever outro cenário que não a vitória do FC Porto, o Benfica chegou ao empate com um golo de cabeça de Lisandro López, na sequência de um canto cedido por Herrera (90m+3). Foi o canto do cisne e a injustiça suprema para os Dragões, que fizeram e deram tudo para reduzir a diferença que os separa do topo da tabela, e que assim continua a ser de cinco pontos. Os jogadores mereciam a vitória pelo que fizeram dentro do campo. E os adeptos também, pelo que foram fora dele.

VER FICHA DE JOGO» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/2016%20-%202017/o-classico-da-injustica-suprema-11-6-2016.aspx


Liga (10ªJ): Resumo FC Porto 1-1 Benfica

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