22/10/13

Cinema - Celorico de Basto será um dos cenários para rodagem do filme de João Botelho “Os Maias” uma adaptação da obra de Eça de Queirós que marca a literatura portuguesa no país e no mundo.



«Obra de Eça de Queirós “os Maias” adaptada para o cinema e rodada em Celorico de Basto

Celorico de Basto será um dos cenários para rodagem do filme de João Botelho “Os Maias” uma adaptação da obra de Eça de Queirós que marca a literatura portuguesa no país e no mundo.

Com um elenco de luxo o filme pretende ser fiel à essência da obra. Aliás, segundo o realizador, João Botelho, “é verdade que, para escrever o guião, eu cortei, montei, desfiz, e refiz… Mas tentei, na minha leitura, não trair o essencial e propor a possibilidade de um grande filme”. O realizador é perentório na grandeza que pretende manter com a transformação em cinema desta importante obra literária. “Para que o texto de Eça triunfe como enorme literatura que é, tentarei jogar com na estilização e na abstração, difícil mas necessária à verdade que me interessa, à matéria do texto, no teatro de luz e sombras que, no limite, é o cinema”.

Celorico de Basto abre as portas a uma obra, nunca antes adaptada para o cinema, num dos solares da região, a Casa do Campo e é apoiado pela autarquia em aspetos de ordem logística.

Segundo o presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto, Joaquim Mota e Silva, “ficamos honrados por receber a equipa que vai levar para o cinema uma das mais importantes obras da literatura portuguesa. Celorico de Basto estará sempre de portas abertas para receber a cultura e este elenco de luxo que levará, certamente, Celorico de Basto, além-fronteiras”, salientou.

O filme será rodado neste concelho de 22 a 25 de outubro onde serão protagonizadas algumas das mais importantes cenas do filme. O filme deverá ter cerca de 3 horas e será divido em três partes. A primeira parte a preto e Branco, que se passa entre 1820 e 1875, e que trata sobretudo da tragédia de Pedro da Maia. A segunda parte a cores fortes, que retrata os 14 meses de paixão e tragédia de Carlos, e a última parte, o epílogo, com cores deslavadas, e a extraordinária ideia de Eça, que inventa o Romantismo Moderno.

Importa salientar que a adaptação para cinema da obra de Eça de Queirós, por João Botelho, é uma produção da Ar de Filmes e conta com o apoio da Minho Film Commission, uma organização não lucrativa que promove e divulga as competências para a rodagem no território Minho, no norte de Portugal, visando captar produções audiovisuais externas para realização na sua área de influência.» in http://www.imprensaregional.com.pt/averdade/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czo5OiJpZF9zZWNjYW8iO3M6MToiMyI7czoxMDoiaWRfbm90aWNpYSI7czo0OiI3Nzk3Ijt9


Eça de Queirós - "Os Maias" (série Grandes Livros)


(Os Maias, Carlos e Ega em Coimbra)


(Os Maias, - Falhámos a vida!)

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