22/10/13

AMARANTE – “Os Amarantinos sabem que temos um projeto que assenta na coesão social e na dinamização das atividades económicas, sabem que vemos na aposta inequívoca no turismo, na agricultura e florestas e na captação de investimento os grandes meios para alcançar o objetivo maior que é voltar a fazer de Amarante o centro da nossa região.

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«“Amarante tem um grande passado, não há nenhuma razão para que não tenha também um grande futuro”

AMARANTE – “Os Amarantinos sabem que temos um projeto que assenta na coesão social e na dinamização das atividades económicas. Sabem que vemos na aposta inequívoca no turismo, na agricultura e florestas e na captação de investimento os grandes meios para alcançar o objetivo maior que é voltar a fazer de Amarante o centro da nossa região. Neste contexto, o rio Tâmega tem, de uma vez por todas, de ser encarado como a âncora para o desenvolvimento de toda a cidade. O parque florestal e o parque urbano, a criar, serão o ponto de partida para a requalificação das margens e dos equipamentos que as compõem, enquanto parte de um plano global de regeneração urbana e de reabilitação do centro histórico da cidade”.

As palavras são de José Luís Gaspar, novo Presidente da Câmara Municipal de Amarante, e foram proferidas após a sua tomada de posse, a 20 de outubro, numa cerimónia que levou ao claustro do edifício dos Paços do concelho mais de quatro centenas de pessoas, que quiseram testemunhar o início de um novo ciclo na gestão do Município.

“Este momento, enfatizou na ocasião, marca o início da concretização de um objetivo pelo qual venho a lutar há já alguns anos. Hoje, sei que estou preparado para assumir a liderança de uma equipa grande, composta por todos quantos se quiserem juntar à nossa causa que é, única e exclusivamente, trabalhar com vista à afirmação da nossa terra, da sua identidade e das suas gentes”.

Reafirmando o princípio de que “Amarante tem um grande passado, não havendo nenhuma razão para que não tenha, também, um grande futuro”, acrescentou José Luís Gaspar: “espero que nos próximos anos, eu e a minha equipa, sejamos capazes de um trabalho que marque positivamente as pessoas e o nosso concelho. Este, disse, é um desafio que vamos assumir com toda a nossa força, para que dele fiquem marcas na nossa memória coletiva. Para que dele nos possamos, todos, vir a orgulhar”.

Considerando que “quem faz o julgamento do trabalho dos homens é a história”, o novel Presidente da Câmara Municipal de Amarante evocou, a seguir, quatro momentos do passado do Município que considerou deverem ser “os grandes exemplos” orientadores da ação do seu Executivo: a decisão, tomada em 1911, logo após a última invasão francesa, da construção da rua Cândido dos Reis, via estruturante da nova vila de Amarante e âncora para uma florescente fase de desenvolvimento da urbe; a intervenção pública de António Cândido que, na primeira década do século XX, conseguiu influenciar o traçado da via férrea, fazendo de Amarante, porventura, um dos principais “nós” da Linha do Tâmega, que viria a afirmar-se como um dos principais fatores de desenvolvimento para o concelho; todo o trabalho de António Lago Cerqueira no domínio do planeamento da agricultura e da floresta, e a quem se deve, também, a construção da hidroelétrica de Olo e o abastecimento de energia elétrica à (então) vila de Amarante e “um outro período relevante, que teve início com o plano urbanístico do Arq.º Januário Godinho que, a partir da década de 50, permitiu toda uma nova visão de crescimento para a vila, que veio a ser iniciada pelo Coronel Carvalho de Lima”, referiu José Luís Gaspar, que salientou: “O programa que executou contou, entre muitas outras coisas, com a aquisição da Quinta dos Frades, a edificação do Palácio da Justiça e das casas dos Magistrados, a construção do mercado municipal e o arranjo do Largo Conselheiro António Cândido, iniciando, deste modo, uma nova abordagem ao crescimento da cidade”.

Unir esforços por Amarante

Prometendo um modelo de gestão integrador, assente, por um lado, no equilíbrio da gestão dos recursos e, por outro, no planeamento e na modernização de Amarante, através da captação de investimentos e da reabilitação e regeneração urbana, José Luís Gaspar apelou a que se abandonem “as velhas questões, os partidarismos, as velhas roupagens que já não servem o interesse maior e comum, e alimentemos um sentimento de pertença a uma causa, um espírito de verdadeira união e de convergência de esforços, que a todos será muito mais útil”, reconheceu, afirmando que “é a união de esforços de todos, sem exceção, que desejo e espero. É uma gestão moderna, transparente e aberta que prometo”.

“Esta, sublinhou, é a matriz que me liga aos homens que no nosso passado transformaram Amarante. Termino, por isso, reiterando o pensamento que nos tem acompanhado desde o início deste projeto: Amarante tem um grande passado, não há nenhuma razão para que não tenha também um grande futuro”.

A instalação dos Órgãos Autárquicos para o quadriénio 2013-2017 incluiu a tomada de posse dos eleitos para a Assembleia Municipal, órgão que, em consequência do agrupamento de freguesias, passará a ser constituído por 53 elementos, contra os 81 do mandato anterior. O seu Presidente é, agora, Armindo Abreu, ex-Presidente da Câmara.

O Executivo Municipal conta com quatro eleitos da coligação “Afirmar Amarante” (PPD/PSD-CDS/PP), quatro do Partido Socialista e um do movimento Amarante Somos Todos.» in http://local.pt/amarante-tem-um-grande-passado-nao-ha-nenhuma-razao-para-que-nao-tenha-tambem-um-grande-futuro/ 

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