20/08/13

Corrupção - Abílio Curto, o ex-autarca da Guarda que foi condenado a cinco anos e meio de prisão por alegada corrupção por acto ilícito, foi esta tarde conduzido ao Estabelecimento Prisional da Guarda e, minutos depois, transferido para o Estabelecimento Prisional da Covilhã.



«Abílio Curto foi preso esta tarde

Abílio Curto, o ex-autarca da Guarda que foi condenado a cinco anos e meio de prisão por alegada corrupção por acto ilícito, foi esta tarde conduzido ao Estabelecimento Prisional da Guarda e, minutos depois, transferido para o Estabelecimento Prisional da Covilhã.

É o resultado de um processo em que Abílio Curto exigiu aos empresários José Gralha e Francisco Fernandes, sócios de uma empresa imobiliária, a quantia de quatro mil contos (20 mil euros) para emitir uma licença de utilização de um edifício na urbanização dos Castelos Velhos, na Guarda. 

O montante de quatro mil contos veio a ser reduzido para dois mil contos, depois de os empresários terem recusado a exigência inicial, verba que, de acordo com o que foi provado em julgamento, o ex-autarca recebeu.

Julgado em 17 de Maio de 1998, Abílio Curto foi condenado a cinco anos e meio de prisão, após lhe ter sido perdoado um ano de cadeia e uma pena de multa. A defesa do ex-autarca ainda recorreu para o Supremo Tribunal de Justiça (STJ), mas os conselheiros do STJ não se pronunciaram sobre o processo considerando que os recursos deveriam ser apreciados pelo Tribunal da Relação de Coimbra, que acabou por confirmar a decisão do Tribunal da Guarda.» in http://www.publico.pt/sociedade/noticia/abilio-curto-foi-preso-esta-tarde-1187798
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Seria interessante que o foco da investigação sobre a corrupção em Portugal, apontassem os seus holofotes para a complexa teia de troca favores e de corrupção moral e financeira, que estas consubstanciam no seu funcionamento.

O Doutor Paulo Morais profundamente conhecedor do fenómeno autárquico e da corrupção implícita, farta-se de falar sobre isto, mas claramente, o poder político tudo faz para que a ressonância das suas afirmações seja encoberta, pelo lodaçal que as autarquias criaram...

Os Vereadores das áreas de urbanismo e os seus técnicos superiores, deveriam ser alvo de uma vigilância - leia-se inspecções periódicas - muito mais apertadas; são eles e os formadores de automóveis (grandes manifestações exteriores de riqueza)...

Mas se os Portugueses gostam que não se queixem em surdina e comecem a participar as malfeitorias que se constam para aí... se em vez disso, os elegerem para cargos políticos, que se calem para sempre, como nos matrimónios!


(Orçamento do Estado e Autarquias - promiscuidade e corrupção)


(3º Forúm Público"Dar Voz A Valongo" Transparência nas autárquicas)


(Medina Carreira e Paulo Morais - Debate Completo)

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