21/03/13

Angola - Os recursos florestais em Angola, se bem explorados, podem tornar-se na segunda maior fonte de receitas do orçamento do Estado, defendeu em Luanda o chefe do departamento florestal do Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF).



«Florestas podem ser maior fonte de receitas de Angola a seguir ao petróleo

Os recursos florestais em Angola, se bem explorados, podem tornar-se na segunda maior fonte de receitas do orçamento do Estado, defendeu em Luanda o chefe do departamento florestal do Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF).

Em entrevista à Angop, Mateus André justificou a previsão com a capacidade da floresta nativa do país, que calculou produzir anualmente 360 metros cúbicos, mas a exploração fica-se pelos 60 a 70 metros cúbicos.

Consequentemente, aquele responsável considerou que as perdas económicas resultantes representam anualmente cerca de 120 milhões de euros.

Mateus André acrescentou que as florestas mais exploradas em Angola são as tropicais húmidas, que representam 2 por cento dos 53 milhões de hectares de floresta que o país possui.

Estas florestas abarcam fundamentalmente as províncias de Cabinda, Uíge, Zaire e Bié.

Dados de Fevereiro deste ano referem que a desflorestação em Angola atinge anualmente os 10.600 hectares, situação que se deve fundamentalmente ao abate indiscriminado e queima por populares e empresas que vivem deste recurso natural.

Aquele valor consta do 2.º Relatório do Estado Geral do Ambiente (REGA) - 2012, apresentado pelo Ministério do Ambiente, que faz menção, entre outras áreas, à caracterização do sector da Agricultura na Gestão Sustentável dos Solos.

No quadro desta desflorestação, "legal e ilegal", não se sabe ao certo quantas espécies de animais e plantas são devastadas anualmente, mas o habitat de muitos animais tem sido destruído durante este processo.

Segundo o documento, o sector florestal representa 43,3 por cento da superfície de Angola e o uso actual dos solos agrícolas é de cerca de 40 por cento, uma acção que registou um aumento em consequência do processo de desminagem ainda em curso no país.

Em 2012, este sector contribuiu em 10,5 por cento para o Produto Interno Bruto.


(SEMAC Angola- Retirando toras da floresta)

(Contra as Queimadas e Destruição da Fauna e Flora Angolana)

(Floresta Destruição)


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