27/02/13

Poesia - O Meu Colega e Amigo, Professor Eugénio Mourão, interpela-nos com o Poema: "Vidas Cruzadas"

Foto: VIDAS CRUZADAS

Carência em ânsia crescente,
Rumos de direção em alento,
O que a um o outro sente
 No peito, num momento.

Ao cruzar um gesto se faz
Tão distante, no embaraço
De dar, por não ser capaz
A vontade de um abraço.

São instantes em desvio,
 Corações que batem à toa,
Ao preencher o vazio
Da vida, que tão magoa.

Por tão longe a idade
Da memória, num rosto,
Faz acordar a saudade.
Quanta em desgosto!

Como pedras calçadas
De paixão, que foram ruas
De mulheres tão amadas,
Hoje, de palavras nuas.

Eugénio Mourão



"VIDAS CRUZADAS

Carência em ânsia crescente,
Rumos de direção em alento,
O que a um o outro sente
No peito, num momento.

Ao cruzar um gesto se faz

Tão distante, no embaraço
De dar, por não ser capaz
A vontade de um abraço.

São instantes em desvio,

Corações que batem à toa,
Ao preencher o vazio
Da vida, que tão magoa.

Por tão longe a idade

Da memória, num rosto,
Faz acordar a saudade.
Quanta em desgosto!

Como pedras calçadas

De paixão, que foram ruas
De mulheres tão amadas,
Hoje, de palavras nuas."

Eugénio Mourão

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