29/12/12

Poesia - O Meu Colega e Amigo, Professor Eugénio Mourão, interpela-nos com o Poema: "Vulgaridade"

Foto: VULGARIDADE

Quando ponho a minha vida a nu,
Nunca me visto de gala,
Nem janto de menu,
Nem mudo de fala!

Há os que gostam de pescoço com laço, 
E usam um relógio de prata,
A minha vida é tudo o que faço,
Mas sem gravata!

Coloco apenas as estações ao peito.
Às vezes constipo o coração,
No Inverno! É o meu jeito,
Mas tudo cura o Verão.

Sou um ser vulgar,
Que até saio de casa e caminho,
E vou a qualquer lugar,
Desde que haja pão e vinho!

A minha vulgaridade,
É uma coisa tão evidente,
Que às vezes tenho vontade,
E até me tratam por gente!

Há quem saboreie o oxigénio.
Eu apenas respiro!
E quando alguém: Eugénio!?
Olho, sorrio e suspiro.

É a minha única intenção.
O sentido são os meus sentidos!
Penso sempre a partir do chão,
E só sinto quem me der ouvidos.


Eugénio Mourão


Foto da Google: O homem que caminha.


"VULGARIDADE

Quando ponho a minha vida a nu,
Nunca me visto de gala,
Nem janto de menu,
Nem mudo de fala!

Há os que gostam de pescoço com laço, 
E usam um relógio de prata,
A minha vida é tudo o que faço,
Mas sem gravata!

Coloco apenas as estações ao peito.
Às vezes constipo o coração,
No Inverno! É o meu jeito,
Mas tudo cura o Verão.

Sou um ser vulgar,
Que até saio de casa e caminho,
E vou a qualquer lugar,
Desde que haja pão e vinho!

A minha vulgaridade,
É uma coisa tão evidente,
Que às vezes tenho vontade,
E até me tratam por gente!

Há quem saboreie o oxigénio.
Eu apenas respiro!
E quando alguém: Eugénio!?
Olho, sorrio e suspiro.

É a minha única intenção.
O sentido são os meus sentidos!
Penso sempre a partir do chão,
E só sinto quem me der ouvidos."

Eugénio Mourão

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