30/08/12

Acidentes - Aos 44 anos, José António Pinto Ribeiro, escorregou e caiu, quando tentava tirar uma fotografia de família, vindo a morrer afogado no Rio Olo, nas lagoas das Piocas de Cima das Fisgas de Ermelo!

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«Dia feliz passado em família acaba em tragédia

Foi passear com a família para as Fisgas de Ermelo (Mondim de Basto), ontem à tarde. Resolveram tirar um retrato, sobre umas das lagoas. Porém, aquele momento tão feliz viria a terminar em tragédia: o homem escorregou e caiu, vindo a morrer afogado no Rio Olo.

Aos 44 anos, José António Pinto Ribeiro (na foto) tinha pouco tempo livre e a azáfama quase o privava de partilhar momentos de lazer com a mulher de 46 anos e as duas filhas. 

Ontem, o industrial de Castelões (Penafiel), proprietário de uma fábrica de confeções em Vila Boa de Quires, no Marco de Canaveses, tirou o dia para a família e zarpou rumo à cascata de Fisgas do Ermelo, umas lagoas escavadas na rocha e que antecedem a maior queda de água da Península Ibérica.

Cerca das 14h10, José António quis tirar uma fotografia de família, mas algo correu mal e terá escorregado, disseram familiares.

Paulo Coelho, subchefe dos bombeiros da Cruz Branca, de Vila Real, disse à agência Lusa que o corpo do homem foi retirado de uma profundidade de nove metros de uma das lagoas das Piocas de Cima. É uma área de difíceis acessos, tanto que a equipa de três mergulhares da Cruz Branca teve que recorrer a uma carrinha quatro por quatro dos sapadores florestais para se deslocar até próximo do local. 

O corpo foi transportado pelos bombeiros cerca de 50 a 60 metros até ao estradão de terra batida, sendo levado para a unidade de Vila Real do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD).

Na freguesia penafidelense de Castelões, onde morava, a notícia da morte de José António causou profundo pesar. O industrial era muito conhecido na região, tendo sido candidato, pelo PS, à Junta de Freguesia de Vila Boa Quires, no Marco de Canaveses. 

“Era uma pessoa que gostava de ajudar os outros. Nunca imaginámos que morresse assim”, desabafaram , muito emocionados, a sobrinhos Elsa Costa e o marido desta Nuno Costa. 

“É uma tragédia. Este homem foi sempre um guerreiro, um lutador”, afiança Nuno Costa. “Acho que nunca mais quero ir a esse local”, desabafou a sobrinha.» in http://www.jornalaberto.com/index.php?option=com_content&task=view&id=2240&Itemid=11

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