13/09/11

Criminalidade - O advogado Duarte Lima sempre disse à Polícia brasileira que não se recordava nem da rent-a-car nem do carro que usara na sua deslocação de quase 500 quilómetros, entre Belo Horizonte e o Rio de Janeiro, em Dezembro de 2009, para ir encontrar-se com Rosalina Ribeiro!




«Carro de Duarte Lima identificado através das multas


O advogado Duarte Lima sempre disse à Polícia brasileira que não se recordava nem da rent-a-car nem do carro que usara na sua deslocação de quase 500 quilómetros, entre Belo Horizonte e o Rio de Janeiro, em Dezembro de 2009, para ir encontrar-se com Rosalina Ribeiro. Demorou tempo, mas a Polícia encontrou a viatura e, a través desta, descobriu vários pormenores comprometedores.


Rogério Birchal, 48 anos, dono de uma empresa de aluguer de motoristas para executivos em Belo Horizonte, no Brasil, apanhou um susto quando, em Janeiro deste ano, foi contactado pela Polícia: um dos seus carros, um Ford Focus prateado, que por questões fiscais colocara em nome da mãe, Maria Célia Birchal (senhora que ultrapassou já a casa dos 80 anos e passa grande tempo acamada), estava a ser investigado por suspeitas de envolvimento num crime de sangue.


A Polícia chegara a ele depois de ter investigado o registo de várias matrículas de carros que no dia do homicídio de Rosalina Ribeiro tinham sido multados no município de Maricá: «Não foi nada agradável», recorda ao SOL Rogério Birchal. «A sorte foi que eu tinha alugado o carro, nessa data, a um amigo que tem uma locadora e tinha os documentos que provavam tudo. Até as multas que o português que lhes alugara o carro tinha recebido».


Carro lavado e tapete desaparecido


A «locadora» é a Locacar, uma rent-a-car de Belo Horizonte, onde Duarte Lima alugou o carro em causa, por três dias: 6 a 8 de Dezembro de 2009. Antes ainda de receber as multas das autridades de controlo de tráfego, a Locacar devolveu o carro a Rogério Birchal. Chegava o primeiro prejuízo: «O carro estava todo lavado, não vi nada de suspeito, mas faltava o tapete do passageiro ao lado do condutor, que cobrei à rent-a-car», conta Rogério.


Na Locacar, Mércia, que há pelo menos três anos tem Duarte Lima como bom cliente, não estranhou: «Não é normal, mas pensei que tinha mandado lavar o carro e que na oficina se tinham esquecido do tapete». Questionada sobre se é normal os clientes entregarem o carro já lavado, a mulher hesita: «Só os mais cuidadosos. Nós temos aqui um rapaz que trata disso».


A funcionária também não estranhou as multas do cliente: «Pensei que era a primeira vez que ele ia ao Rio, e quando não se conhece é assim. Depois ele sempre foi muito correcto. Quando as multas chegaram e o Rogério deu por falta do tapete, cobrámos tudo e ele nem questionou».


Em Abril de 2010 – três meses depois de ter dito à polícia brasileira que não se lembrava nem do carro que usara nem da rent-a-car onde o alugara, Duarte Lima enviou um e-mail para a empresa a pedir a factura das multas e do jogo de tapetes que a Locacar cobrara: «Como estou no limite do prazo para a minha contabilidade entregar estes documentos à Administração Fiscal, solicito o favor de atender esta minha solicitação com a maior brevidade possível».


felicia.cabrita@sol.pt» in http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=28368
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A ambição desmedida pode ser muito má... oxalá eu me engane, mas este senhor, nunca me enganou... depois da vida lhe ter dado uma segunda oportunidade, espero bem que nada disto se comprove, pois, doutro modo, é acrescentar mal ao Mal!

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