02/02/11

Poesia - O Meu Amigo e Poeta Ângelo Ôchoa, interpela-nos com o Poemeto: "Vou para Casa"



"Vou para Casa:
Irrequieto sapato
novo
do provecto actor
avô,
entretém
pra pasmar;
enternecendo-nos,
mortos."


A Manoel de Oliveira, Grande dedicatória do Poeta Ângelo Ochôa!

2 comentários:

  1. Helder Barros, só por duas vezes estive com Manoel de Oliveira, e, relativamente recentes, esses dois contactos revelaram-no, a meus olhos, um homem ‘para’ e ‘na’ eternidade. Quando, da primeira vez que nos vimos, no Cine Teatro Paraíso, aqui em Tomar, lhe disse o poemeto supra a propósito da sua vasta obra, que ele tem presente, e viva, e com as respectivas referência internacionais à mesma, ele perguntou-me em que livro constava tal escrito, e como eu lhe dissesse que tal não importava, retorquiu-me convicto:
    -- Importa sim, e muito!
    A outra vez que o vi foi no CCB aquando do discurso do Papa aos homens da cultura, por quem Manoel de Oliveira usou experiente palavra sua, e vivida, divagando sobre a riqueza nossa de povo eleito e da sua completa arte cineasta.
    Longa vida aguarde Manoel que de tão simples, puro e bom, tem muito filme a fazer pela eternidade além, como ele disse em entrevista. Filme sempre, Oliveira, que nos filma a todos nós... Com a portuguesa e dourada mariana luz!
    Abraço, Helder, e felizes nós que tais homens nos deu Deus, portugueses portuenses, a admirar, estudar e amar.
    Ochôa
    «A arte redimirá o mundo», disse Alexandre Soljenitsin!

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  2. Viva a Arte como terapia de Grupo!

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