Cidade, com teu cais, luzes, ruas, jardins,
largos onde descansam olhos,
claridade nítida para pequenos nadas,
tais como fumo, água, café,
que intervalam caminhadas,
pesos, lutas e surpresas.
Para lutar há não só praças,
escolas, recintos, fábricas,
casas cheias da memória,
mas uma vontade grande de ver teu corpo limpo,
crianças pisando-te despreocupadas,
operários erguendo não já o que lhes pese."
Ângelo Ôchoa - "Cidade, com teu cais, luzes, ruas, jardins"
O meu orientador de Estágio em Filosofia, nos distantes anos 73/74, Professor Estevão Moreira, disse-me um dia em amena conversa no Forte de S. Filipe, hoje Pousada, que Luiggi Pirandelo, o famosíssimo dramaturgo italiano (e Prémio Nobel) lhe confidenciou, uma vez vindo a Setúbal, ali mesmo, na Pousada Forte, ser Setúbal, com Nápoles, a baía mais linda do mundo. Isto basta, amigo, como comentário a meu poema em teu post. Abraço.
ResponderEliminarSei bem o quanto o Helder ama Setúbal.
ResponderEliminarPor mim direi só que foi a cidade onde estabilizei para a vida e para a família e para a surpresa sem preço da beleza que cada dia me visita nesta cidade singularmente amena de clima e afável de planura sossegada, meu horizonte dos dias... até Deus querer.
Esta é a cidade, a Setúbal do Rio Azul, como lhe chamou um poeta de Vila Flor, que também conheci vivo, para aqui também «desterrado», Cabral Adão.
Viva Setúbal e Viva a Poesia do Meu Amigo Ângelo Ôchoa!
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