16/01/10

Liga Sagres: F.C. do Porto 1 vs Paços de Ferreira 1 - Dragões novamente espoliados pelos Capitalistas da Capital Socrática e Bafienta!

«Tiraram o «bis» a Falcao

Uma estranha conjugação de factores, com lapsos de arbitragem à mistura, ditou o inesperado desfecho. Ilógico e penalizador para quem mais e melhor jogou: o FC Porto, que até marcou dois golos absolutamente fantásticos e, mais importante, imaculados, sem nódoa na execução ou na legalidade. Mas um deles, o primeiro, foi negado a Falcao, adulterando a história de tudo quanto estava para vir. E de tudo quanto se poderia contar aqui, nas linhas que se seguem.
Suprimam-se os primeiros 15 minutos, que perdem lugar na crónica por corresponderem a um período de falácia e ilusão, mentira que o Paços de Ferreira não soube alimentar a partir de então, renunciando à presunção de poder dividir o jogo com os Dragões.
Depois do ardil, que adiante daria lugar às mais descaradas fórmulas de «queimar» tempo, a partida assumiu a configuração de uma interminável via de sentido único, que, mais do que a retracção do outrora ousado adversário, produziu um sem número de ocasiões de golo. Uma delas terminou com o balançar das redes, ainda antes da meia hora, efeito que o árbitro disse de nada valer, depois de mal auxiliado pelo assistente.
A elevação imprudente de uma bandeirinha, que assinalava uma infracção inexistente, retirou todo o colorido à execução brilhante de Falcao, que acabara de tirar Cássio do caminho em dois toques geniais. Outras situações, em tudo semelhantes, repetir-se-iam mais à frente no tempo. No espaço, Falcao estava atrás do penúltimo defesa pacense. Como Varela, já na segunda metade, quando se preparava para fazer pontaria à baliza.
Contra a corrente e à revelia de qualquer lógica, Maikon fez o golo do Paços de Ferreira. Num contra-ataque, obviamente, para acentuar a falta de concordância com tudo quanto se passava no relvado. A justiça, que tardou, foi feita pela metade. Num fantástico voo de Falcao, sem hipóteses de defesa e completamente a salvo de novo juízo errado.
Depois foi Cássio, a evitar repetidamente a vitória portista, com uma sequência invejável de defesas aparatosas e uma série reprovável de encenações e insolentes perdas de tempo, a que o árbitro só pôs cobro ao nonagésimo minuto, com a exibição de um cartão amarelo. É claro e indiscutível que o FC Porto merecia mais.

FICHA DE JOGO

Liga, 16ª jornada
16 de Janeiro de 2010
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 26.709 espectadores

Árbitro: Rui Costa (Porto)
Assistentes: António Vilaça e Fernando Pereira
4º Árbitro: Carlos Duarte

FC PORTO: Helton; Fucile, Rolando, Bruno Alves «cap» e Alvaro Pereira; Belluschi, Tomás Costa e Raul Meireles; Varela, Falcao e Rodríguez
Substituições: Tomás Costa por Farías (60m), Fucile por Guarín (74m) e Belluschi por Mariano (79m)
Não utilizados: Beto, Valeri, Nuno André Coelho e Miguel Lopes
Treinador: Jesualdo Ferreira

PAÇOS DE FERREIRA: Cássio; Baiano, Ricardo, Ozeia e Danielson; Filipe Anunciação; Leonel Olímpio e Pedrinha; Manuel José, William e Maikon
Substituições: Manuel José por Pizzi (66m), William por Fábio Pacheco (90m) e Maikon por Jason (90m)
Não utilizados: Coelho, Kelly, Carlitos e José Coelho
Treinador: Ulisses Morais

Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Maikon (73m) e Falcao (86m)
Disciplina: Cartão amarelo a Danielson (12m), Pedrinha (58m), Ozeia (60m e 88m), Raul Meireles (78m), Cássio (90m), Guarín (90m) e Bruno Alves (90m); cartão vermelho a Ozeia (88m)
» in site F.C. do Porto.


Resumo de um Jogo em que o F.C. do Porto foi claramente impedido de vencer, pelo trio de arbitragem, o que começa a ser costume...

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