09/01/10

Educação em Portugal: O ódio do Dr. Magno aos Professores Portugueses em contraponto ao seu "Amor" a Sócrates!

O Magno Comentador...

Ontem mais uma vez, Sexta-feira, final da tarde, fala um tal Senhor Carlos Magno, sempre a zurzir nos Professores, Jornalistas, Magistrados, etc., mostrando-se apenas muito melindrado quando, por este ou aquele motivo, se diz mal de qualquer acção deste governo, ou do Eng. Sócrates. Bem sei que se trata de um comentador político, com direito à sua linha própria de pensamento; mas já cansa o ódio que este senhor mostra pelos professores portugueses. Este como muitos senhores deveriam conhecer o funcionamento de uma escola pública, saber com profundidade de que trata um Curso CEF, um Curso EFA, um Curso Profissional e comparar os conteúdos, objectivos e finalidades destes cursos, com o perfil de alunos que lá é colocado... talvez percebesse deste modo o quanto é difícil ter uma cultura de excelência numa ecologia destas. Ou então, como a escola agora é universal, muito diferente da que este senhor teve, a escola dos privilegiados, o difícil que é ter trinta alunos de origens e vivências bem distintas e conseguir compatibilizar os objectivos de ensino/aprendizagem, com a forma de estar na vida destes alunos e respectivas famílias. Claro, que no seu tempo, tudo era muito bom, ninguém piava...
Eu tive Professores Universitários que não revelavam ter preparação pedagógica para ensinar; descarregavam conteúdos e nem os critérios de avaliação explicitavam, valia a arbitrariedade acima de tudo. Deve ser esse o seu modelo... Mas se esses senhores fossem avaliados pelo sucesso escolar, não piariam?!
Lembro-mo do Senhor no tempo dos governos do Doutor Cavaco Silva, zurzir e criar teorias de todo o género sobre a pessoa "Aníbal Cavaco Silva" e, não raras vezes, o Senhor achava piada às manifestações e protestos contra os Governos de Cavaco Silva. Hoje em dia, nada se pode dizer da "virgem impoluta", Eng. José Sócrates... nem quero imaginar se Cavaco Silva estivesse metido em tanta embrulhada como o actual Primeiro Ministro, o Senhor deveria perspectivar cada teoria da conspiração...
Já agora Sr. Magno, alguém me explique porque é que um Professor "Bom" não pode progredir na carreira, é que por muito que eu consulte em dicionários, não encontro nada de depreciativo no epíteto "Bom".
O Senhor inteligente como é, bem sabe que, a Doutora Maria de Lurdes Rodrigues, apenas serviu para atrasar muitos anos a progressão profissional dos Professores, poupar dinheiro de forma indigna para o orçamento de estado! Se não veremos, se ela não vai ter um bom "tacho" para pagar os seus favores, à custa de todos nós, claro! Mas isso não preocupa os comentadores... qual foi a produtividade da senhora?!
Quanto aos Professores serem corporativos, qual é a classe que atacada em grande escala, por uma qualquer Maria de Lurdes Rodrigues, não tende a reagir corporativamente!
O Senhor parece ser um daqueles privilegiados da vida, como muitos, que beneficiou com Abril, lutou pelos direitos e agora bem instalados, toca a tirá-los aos mais novos... pelo menos é o transparece muitas vezes no seu discurso!

2 comentários:

  1. Helder, in
    http://anabelapmatias.blogspot.com/2010/01/isabel-alcada-tiro-lhe-o-meu-chapeu.html
    postei em comment quanto segue:
    ...Alçada, porque maçona, sabe enrolar e camuflar com estudadas mansas falinhas... Essa é que é essa.
    Por mim, resta-me passear cadelo.
    E tu, Anabela, e tu, Em@, e tu, Dudú, e tu, Elsa, e tu, Susana, e tu, Helder, e vós todos professores no activo, ides investir contra moinhos de vento? Eles é que calculam, e facturam.
    Põem e dispõem.
    Sabes, tão bem como eu, amigo, que senhores como esse a quem não dou a confiança de sequer nomear têm visceral ódio a dignidade e a moral. Que estão vendidos ao demo.
    Abraço, Helder, na certeza da luta a seguir!

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  2. QUE DE SONO!

    Já Luís de Camões com palavras eternas escreveu o ‘Soneto do Professor’ que este poeta Ochoa faz seu, e dedica, como comentário Web, a todos os seus colegas, no activo, a sua companheira Otília, e a suas duas mães, a da Terra, e a do Céu, com uma prece a esta última, uma prece sincera… Ou um só voto… O de que não falte, nem a ele, nem a consorte, tença dos 2000 euros mensais… (O diabo socrático seja cego, e surdo-mudo, que não vá falir um dia a C.G.A.)

    OUTRO

    Sete anos de pastor Jacob servia
    Labão, pai de Raquel, serrana bela;
    mas não servia ao pai, servia a ela,
    e a ela só por prémio pretendia.

    Os dias, na esperança de um só dia,
    passava, contentando-se com vê-la;
    porém o pai, usando de cautela,
    em lugar de Raquel lhe dava Lia.

    Vendo o triste pastor que com enganos
    lhe fora assi negada a sua pastora,
    como se a não tivera merecida,

    Começa de servir outros sete anos,
    dizendo: Mais servira, se não fora
    pera tão longo amor tão curta a vida.

    ESCÓLIO HERMENÊUTICO-INTERPRETATIVO:

    Jacob…
    leia-se Professor.

    Labão…
    M.E. e sucessivos Ministro(a)s e lacaios.

    Raquel…
    O Reconhecimento Público, Que de Direito, do Professor.

    Lia…
    o que M.E. dá a Professor.

    Os dias…
    as aulas…

    Contentando-se com vê-la…
    a amizade e a estima dos alunos e alunas.

    Usando de cautela…
    M.E. com sucessivas tramóias e reformas.

    Lhe dava Lia…
    caldinhos, como os da ‘Declaração de Princípios’ da maçona Alçada…

    Negada a sua pastora….
    avacalhados seus legítimos direitos, no reino do ‘vale tudo’…

    Servir…
    tão somente o que professores fazem por isto.

    Negada a sua pastora…
    incompreensão a que nos votam gentes a insídias de sinistro(a)s ministro(a)s.

    Outros sete anos…
    o adiado, e adiado, reconhecimento do mérito.

    Para tão longo amor…
    para tal paixão (de ensino).

    Tão curta a vida…
    a carreira docente… a esperar por Raquel p’las vertentes do pastoreio…

    Ângelo Ochoa

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