06/10/09

Música Portuguesa: Amália Rodrigues - Já passaram dez anos da sua morte!

(Amália com o guitarrista José Nunes)

Amália Rodrigues - "Gaivota" - (Live)

Sónia Tavares - "A Gaivota" - (Amália Hoje)

Amália Rodrigues - "Com que Voz"

Amália Rodrigues - "Lágrima"

Amália Rodrigues - "Estranha forma de Vida" - (1965)

Amália Rodrigues - "Tudo isto é Fado"

Amália Rodrigues - "Fado Meu"

Amália Rodrigues - "Grito"

Amália Rodrigues - "Canção Do Mar"

Amália Rodrigues - "Povo que Lavas no Rio" - (1961)

Amália Rodrigues - "Barco Negro"

Mariza - "Barco Negro"

Amalia Rodrigues - "Cansaço"

Amália Rodrigues - "Senhor Extraterrestre"

Amália Rodrigues & Alain Oulman - "Soledade" - (ensaio)

Amália - (Trailer do Filme)

«AMÁLIA 10 ANOS DE SAUDADE


A Tua Voz Amália


A tua voz, Amália, é quente como um raio de sol em dia de inverno e fresca como talhada de melancia em tarde de canícula... É doce como um beijo de amor antes da posse e amarga como travo de ciúme após o amor... É macia como pétalas de rosa-chá ao bater Trindades e áspera como espinhos a fazer sangrar...
Nos teus olhos, Amália, negros e profundos como poços sem fundo, brilhantes e deslumbrantes como gemas preciosas, retrata-se a tua alma onde cabe a vida com todos os seus desesperos e crenças, com todas as suas revoltas e amores. Tudo quanto a vida tem de mau e de bom, os teus olhas o exprimem como nenhuns outros... Eles são a fonte onde vais beber a tua voz impar — essa voz que nos prende e nos domina, essa voz bruxa que nas encanta e faz sonhar...
Amália — encarnação da Severa e da Maria Vitória numa alma só — Amália sonhadora e boémia, Amália fadista e perdulária. Amália Mulher, pela magia da lua voz, para tudo quanto ela nos dá de vida palpitante e viva, — bendita sejas tu, Amália ! Bendita seja a tua voz !


Francisco Radamanto» in http://lisboanoguiness.blogs.sapo.pt/179491.html


2 comentários:

  1. Helder, Amigo:
    Neste teu post sobre a imortal Amália fui somente re-ouvir o «barco negro...»
    Há já bem cinquenta anos, mas mais para mais do que para menos, que «conheço» esta canção, em meu modesto ver a melhor de quantas Amália cantou. Adiante. Damasceno dava nome a café frente a minha casa em Alfândega da Fé e com meus dez onze anos de lá ouvia de grafonola e vinil vezes sem conta o «barco negro...»... Hoje é igual o sortilégio. «Dentro do meu peito estás sempre comigo...» (Um verso uma vida uma eternidade!)

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  2. Amigo Ângelo, ainda bem que a minha singela postagem sobre essa Enorme Senhora de Portugal, lhe trouxe essa emoção e essas recordações!
    Vale, Amigo!

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