14/05/09

Associação Empresarial de Amarante - Confraria do Doce Conventual criada em Amarante!

AMARANTE: Confraria do Doce Conventual criada na cidade para promover produto na Galiza e no Porto«AMARANTE: Confraria do Doce Conventual criada na cidade para promover produto na Galiza e no Porto
(14-05-2009)




Armindo Mendes
© Todos os direitos reservados

Luís Miguel Ribeiro, presidente da AEA, disse hoje à Lusa que a doçaria conventual de Amarante tem condições para ser um factor de atractividade único na região, complementando a oferta turística da cidade, tão associada à cultura e ao património


Armindo Mendes/Lusa




A nova Confraria do Doce Conventual de Amarante, que será apresentada sexta-feira nesta cidade, propõe-se realizar na Galiza e no Grande Porto acções de promoção das iguarias da urbe de Teixeira de Pascoaes.
Os promotores da confraria, em declarações hoje à Lusa, manifestaram a crença que é junto dos galegos e portuenses que Amarante, através das suas especificidades, nomeadamente a doçaria tradicional, pode consolidar o seu crescimento como destino turístico de qualidade.
O movimento de constituição da confraria iniciou-se há cerca de um ano por iniciativa da Associação Empresarial de Amarante (AEA).
Luís Miguel Ribeiro, presidente da AEA, disse hoje à Lusa que a doçaria conventual de Amarante tem condições para ser um factor de atractividade único na região, complementando a oferta turística da cidade, tão associada à cultura e ao património.
No centro histórico da cidade ainda se pode encontrar algumas confeitarias que preparam os doces conventuais que tão procurados são por quem visita Amarante, inclusive estrangeiros.
No entanto, Luís Miguel Ribeiro considera que “há muito ainda a fazer para que mais gente, de zonas com poder de compra e relativamente próximas de Amarante, conheça os seus doces”.
“Temos de trabalhar na promoção, daí a ideia da confraria”, acrescentou.
Para o presidente da AEA, o caminho passa por promover acções concretas de divulgação de Amarante e dos seus doces conventuais, em diferentes pontos do país e na Galiza, ao mesmo tempo que se tem de trabalhar na defesa da qualidade do produto.
Nesse contexto, foi iniciado há alguns meses um trabalho de compilação das raízes do doce conventual de Amarante.
Um grupo de pessoas procurou recuperar receitas antigas e ouvir amarantinos que herdaram dos mais velhos os métodos genuínos de confecção das famosas lérias, papos de anjo e brisas do Tâmega.
Com base nos elementos recolhidos, vai ser criado, no âmbito da confraria, um grupo de especialistas ao qual competirá certificar as várias confeitarias da cidade que preparam os seus doces de acordo com o receituário mais tradicional.
Recentemente, foi pedido a uma especialista em design que desenhasse um traje destinado aos futuros confrades que, de alguma maneira, fizesse lembrar os doces conventuais da cidade de Teixeira de Pascoaes.
No traje predominam os tons de castanho e dourado, tão presentes nas iguarias amarantinas, e um chapéu que faz lembrar as freiras clarissas, criadoras dos famosos doces de ovos amarantinos.
A cerimónia de posse dos órgãos sociais, que inclui a apresentação do traje aos convidados, vai realizar-se sexta-feira à noite.
IV Mostra do Doce Conventual arranca esta sexta-feira nos claustros do mosteiro de S. Gonçalo
O momento vai coincidir com a abertura da IV Mostra do Doce Conventual, a realizar nos claustros do Mosteiro de S. Gonçalo, até domingo.
A AEA, entidade organizadora do certame, anunciou que vão estar presentes cerca de duas dezenas de expositores ligados à confecção dos doces conventuais de várias regiões do país.
“Vamos ter connosco expositores do Minho ao Algarve, com todas as iguarias, num enquadramento arquitectónico fantástico proporcionado pelos claustros do Convento de S. Gonçalo”, acrescentou Luís Miguel Ribeiro.» in http://www.tamegaonline.info/v2/noticia.asp?cod=2030

7 comentários:

  1. Helder,
    que de saudade!
    Das duas últimas vezes que passámos a Amar-ante, numa preciosa lojinha perto da entrada da ponte do lado direito e a uns poucos de metros da mesma, cujo nome não lembro e gostaria que passasse a publicidade lá degustámos de va ga ri nho as brisas as lérias os papos de anjo... Que não pedem meças a queijadas de Sintra pelo Eça imortalizadas n'Os Maias, a tortas de Azeitão d'«o Cego», a barricas de ovos moles da ria de Aveiro, a folhados e queijadas de Tentúgal, a clarinhas de Fão... Só para mencionar poucas das muitas preciosidades da doçaria tradicional portuguesa.
    Só uma pergunta -- poderei esperar que cheguem aqui a Setúbal do democrático «doce de laranja» as gostosas e requintadas iguarias bem próprias para cardíacos da vossa janela do Tâmega?

    ResponderEliminar
  2. Amigo Ângelo, logo que possa ir a Setúbal, com muito gosto lhe levarei as iguarias de S.º Gonçalo, que são de facto, muitos boas!
    Mas eu sou suspeito, claro...

    ResponderEliminar
  3. Presumo que se esteja a referir à Confeitaria da Ponte, Ângelo.
    Quanto à confraria, Helder, espero para ver.

    ResponderEliminar
  4. Esperemos que seja uma realidade, dado que a tradição dos doces regionais de Amarante, bem justifica isso!

    ResponderEliminar
  5. aNABELA, eRA UMA LOJINHA AGRADÁVEL E ACOLHEDORA CUJAS VISTAS DE FUNDO DE SALA DAVAM PARA O LINDO RIO, E MAIS NÃO LEMBRO A NÃO SER QUE HAVIA UMA ESPÉCIE DE VARANDIM AO FUNDO, MAS AS DELÍCIAS DA TAL CONTEITARIA, QUASE DE FRONTE PARA UM TASQUINHO, DO OUTRO LADO DA RUA, A ESQUERDA DE QUEM SOBE, ONDE SE PODIA BEBER DO VOSSO NOSSO BOM VERDE POR MALGA, ERAM FABULOSAS! mINHA tILA QUE O DIGA!

    ResponderEliminar
  6. Diz a Otília, que é mais forte de memória do que eu, que era a Lailai... Ainda existe? E o tasquinho, do outro lado da rua, ainda lá mora?

    ResponderEliminar
  7. Amigo Ângelo era a Lai-Lai que, infelizmente para Amarante já fechou! A tasquinha ainda existe, com o bom fumeiro, azeitona, pão e o nosso verde bom!
    A D.ª Otília tem boa memória, de um espaço que era fantástico!
    Abraço,
    Helder Barros

    ResponderEliminar

Pin It button on image hover