25/04/09

Projecto Musical Resistência - Como nós necessitamos de Resistência nos tempos que correm!





Resistência - "Nasce Selvagem" - (ao Vivo)

Delfins - "Nasce Selvagem"

Resistência - "Fim" - (ao vivo)

Resistência - "Traz outro Amigo também" - (ao vivo)

Resistência - "Fado" - (ao vivo )

Resistência - "A Noite" - (ao vivo)

Resistência - "Aquele Inverno"

Resistência - "Timor" - (ao vivo)

Resistência - "Marcha dos Desalinhados" - (ao vivo)

«Resistência (banda)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Resistência

Origem
País Portugal
Período de 1989 a 1994
Gênero(s)
Gravadora(s) BMG / EMI
Integrantes Alexandre Frazão
Rui Luís Pereira (Dudas)
Fernando Cunha
Fernando Júdice
Fredo Mergner
José Salgueiro
Miguel Ângelo
Olavo Bilac
Pedro Ayres Magalhães
Tim
Yuri Daniel
Ex-integrantes Teresa Salgueiro
Filipa Pais
Anabela Rodrigues
Página oficial
A Resistência foi um supergrupo português. Foi uma das bandas que mais marcaram a música portuguesa, principalmente entre o fim da década de 80 e o início da década de 90. O projecto consistiu na união de esforços entre vários músicos, provenientes de outras andanças, e na transformação, adaptação e nova orquestração de temas trazidos por eles (e não só) para uma vertente mais acústica e virada para uma valorização da "voz" como instrumento, e na junção dessas mesmas vozes, mostrando a força da união. Os temas, quando interpretados pela Resistência, ganharam vida nova e uma alma genuína, nunca antes vista.
O grupo era constituído por Alexandre Frazão na bateria, Rui Luís Pereira (Dudas) na guitarra, Fernando Cunha na voz e guitarras, Fernando Júdice e Yuri Daniel no baixo, Fredo Mergner na guitarra, José Salgueiro na percussão, Miguel Ângelo na voz, Olavo Bilac na voz, Pedro Ayres Magalhães na voz e guitarras e Tim também na voz e guitarras.


Índice

[esconder]


[editar] História


[editar] Como tudo começou

Na cidade de Lisboa, na edição da Feira do Livro de 1989, deu-se o primeiro passo para a criação do projecto que mais tarde se iria designar por Resistência. Teresa Salgueiro, Anabela Rodrigues e Filipa Pais, ao lado de Pedro Ayres Magalhães, o mentor do projecto, estiveram presentes numa sessão experimental primordial.
Na seguinte reunião, as vozes femininas dos Madredeus, Mler Ife Dada e Lua Extravagante, deram a vez a um elenco completamente masculino, cujo núcleo contou com Pedro Ayres Magalhães, Miguel Ângelo, Tim, Fernando Cunha e Olavo Bilac (nesta altura já existiam os Santos & Pecadores, mas ainda não tinham gravado). A esse rol de artistas juntaram-se uma série de nomes tais como José Salgueiro e Alexandre Frazão na bateria e percussões, Rui Luís Pereira (Dudas) e Fredo Mergner nas guitarras e também Fernando Júdice e Yuri Daniel no baixo. A voz de Olavo Bilac juntou-se ao projecto e o elenco ficou completo, com três vozes principais e seis guitarras acústicas.

[editar] Os temas do sucesso

Temas como "Não Sou o Único", dos Xutos & Pontapés e "Nasce Selvagem" dos Delfins foram adaptados pelo novo grupo e muito rapidamente se transformaram nos principais hinos da Resistência. No São Luís, em Lisboa, a Resistência apresentou em concerto os temas "Só no Mar", "Nunca Mais", "Marcha dos Desalinhados", "No Meu Quarto" e "Aquele Inverno", além do grande sucesso, "Circo de Feras". Estes temas, entre outros, vieram a fazer parte do disco de estreia, "Palavras ao Vento".
Por ordem alfabética dos títulos dos temas, passamos a associar a origem de cada tema da Resistência, no que diz respeito à banda ou artista a que originalmente pertence:

[editar] O impacto dos discos

O primeiro registo, "Palavras ao Vento", chegou às lojas em 1991. Foi gravado em Outubro e Novembro do mesmo ano, nos estúdios Êxito (Lisboa), com Jonathan Miller e António Pinheiro da Silva como Engenheiros de Som, Paula Margarida e Rui Silva como Assistentes de Som. A masterização ficou também a cargo de Jonathan Miller, embora feita nos CTS Studios, em Wembley, Inglaterra. No ano seguinte a banda rumou à estrada, conseguindo o feito de trinta concertos no total, durante o Verão. Foi uma prova dura para a banda, mas superada com distinção.
Após a dupla-platina conquistada, a Resistência apresentou mais um disco em 1992. "Mano a Mano". O sucessor de "Palavras ao Vento", tomou forma com os mesmos músicos do primeiro trabalho, mas verificou-se alguma inovação. Desde a aproximação a novos ritmos, próximos daquilo que praticavam os Sitiados, mas também aos clássicos da música portuguesa, como os temas "Traz Outro Amigo Também" e "Que Amor Não me Engana", de José Afonso. O disco "Mano a Mano" incluíu ainda temas como "Timor", "Esta Cidade", "Perigo", "Fim", "Prisão em Si", e ainda com os bem sucedidos "Um Lugar ao Sol" , "A Noite" e "Aquele Inverno"

[editar] Feitos à estrada

Já no fim do ano, regressam aos palcos no Porto e em Lisboa, tendo as actuações na capital originado um álbum ao vivo editado em 1993. "Ao Vivo no Armazém 22", de seu nome, o disco apresentou igualmente material inédito até então, assim como uma introdução escrita de autoria de Pedro Ayres Magalhães. 1993 também ficou marcado pelo retorno aos espectáculos, que encaminhou a Resistência a vinte cidades de Portugal. O grupo participa também no primeiro "Portugal ao Vivo", em Alvalade.

[editar] Os últimos cartuchos

No seguinte ano de 1994, foram convidados a participar numa homenagem a José Afonso a que se chamou "Filhos da Madrugada", um cd duplo. O tema "Chamaram-me Cigano" foi o escolhido para a homenagem e é a terceira faixa do segundo disco. No fim de Junho seguinte, aliás, como muitas outras bandas portuguesas que integraram o projecto simbólico, a Resistência participou também no concerto de apresentação, que teve lugar no então Estádio José de Alvalade, antecessor do actual Estádio Alvalade XXI.
A última acção do grupo foi uma a participação num disco de tributo a António Variações denominado "Variações - As Canções de António", com o tema "Voz-Amália-de-Nós".

[editar] O fim (será?)

Apesar da obrigação para com a editora em gravar um quarto álbum, a banda está inactiva desde 1994. Os músicos que estavam nela envolvidos retornaram aos seus respectivos projectos.
A Resistência foi, sem sombra de dúvida, um projecto que enalteceu a música portuguesa e a "cena" musical portuguesa como um todo. Deu também um novo alento às bandas e autores que "emprestaram" os seus elementos e músicas à causa. Fica no ar a certeza de todos os que vibraram com aquele conjunto de vozes e guitarras durante aqueles anos, e que continuam a fazê-lo a até hoje, de que se a Resistência tem continuado, ou se ela volta, só tem coisas boas para dar à música portuguesa...

[editar] Discografia


[editar] Álbuns de Estúdio


[editar] Álbuns ao Vivo

  • 1993 - Ao Vivo no Armazém 22 (BMG)

[editar] Participações em Colectâneas

  • 1994 - Filhos da Madrugada Cantam José Afonso ("Chamaram-me Cigano")
  • 1994 - Variações - As Canções de António ("Voz-Amália-de-Nós")
  • 1994 - Colectânea Número 1 ("Voz-Amália-de-Nós")
  • 1997 - 100 Grandes Vedetas da Música Portuguesa - Selecções Reader's Digest ("A Noite")
  • 2007 - A Herança Musical de José Afonso ("Traz Outro Amigo Também")» in Wikipédia.


"Marcha Dos Desalinhados

Eu não quero estar parado
fico velho
vou marchar até ao fim
isolado

nesta marcha solitária
dou o corpo, ao avançar
neste campo aberto ao céu

ninguém sabe
para onde eu vou
ninguém manda
em quem eu sou
sem cor nem deus nem fado
eu estou desalinhado

por tudo o que eu lutei
ser sincero?
por tanto que arrisquei
ainda espero ...

esta marcha imaginária
quantas baixas vai deixar
neste sonho desperto?"



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