25/01/09

S.C. Braga 0 vs F.C. do Porto 2 - Com muita humildade e trabalho, somos Campeões de Inverno!










«Tracção integral no regresso à liderança

O campeão é de novo líder, regressado à posição para a qual parece talhado como nenhum outro. E fê-lo num momento chave, numa deslocação antecipada com o prenúncio de dificuldades extremas, que decompôs uma a uma, e vaticínios de despiste, que evitou com uma exibição de tracção integral, notável atrás e à frente. Na verdade, dois golos foram pouco para traduzir a exibição portista.
Velocidade e intenções comuns, métodos semelhantes, efeitos diferentes. Os ensaios de pressão dos antagonistas processaram-se quase que à vez, em ciclos mais ou menos idênticos, apesar de facilmente diferenciados pelo índice de produtividade, que sublimaria a competência do tricampeão.Movidos pelo mesmo objectivo, invariavelmente apontados à baliza, Braga e F.C. Porto acabariam por partilhar pouco mais do que relvado e propósitos. O ascendente com que os bracarenses se precaveram para o período inicial dos Dragões – célebre pelos processos que resultam na asfixia do opositor -, numa adaptação da regra que faz do ataque a melhor defesa, teve consequências meramente estatísticas, redundando na conquista de um punhado de pontapés de canto, que em circunstância alguma perturbaram a serenidade de Helton.
Na sua vez, o F.C. Porto começou pela ameaça, pelo perigo iminente, que parecia fermentar nos pés de Hulk e na facilidade com que o brasileiro se desfazia da oposição, como no lance do primeiro golo, em que fez «gato-sapato» de João Pereira, antes do passe atrasado que resultaria no remate indefensável de Rodríguez.Mas o campeão era, sobretudo, uma equipa. Especialmente coesa em todos os gestos e mecanismos, e na assustadora facilidade com que operava transições. Na ordem solidária com que defendia a sua baliza e nos movimentos imparáveis (mesmo os mais subtis) com que cercava a área adversária. Assim e sem surpresa, surgiu o segundo golo, resultado do assédio azul e branco, que apertava os limites do bloqueio e deixava Lisandro a sós com Eduardo, para decidir.
Em nenhum instante, mesmo nos exercícios desesperados do adversário, que procurava reentrar no jogo, a estrutura portista ameaçou ruir. Já num outro ritmo, reflexo lógico da vantagem que deveria ter crescido ainda antes do intervalo, a remate de Tomás Costa, o F.C. Porto gerou as melhores situações, conduzindo os esboços de uma superioridade mais ampla nos pés de Hulk, Lisando, Lucho, Meireles ou Mariano.
FICHA DE JOGO
Liga, 15ª jornada
24 de Janeiro de 2008
Estádio Municipal de Braga
Árbitro: Paulo Costa (Porto)
Assistentes: João Santos e Vítor Carvalho
4º árbitro: Vasco Santos
SP. BRAGA: Eduardo; João Pereira, Frechaut, Moisés e Evaldo; Mossoró, Vandinho e Luís Aguiar; Alan, Rentería e César Peixoto
Substituições: Mossoró por Matheus (46m), César Peixoto por Meyong (46m) e Rentería por Orlando Sá (75m)
Não utilizados: Mário Felgueiras, Paulo César, Andrés Madrid e André Leone
Treinador: Jorge Jesus
F.C. PORTO: Helton; Fucile, Rolando, Bruno Alves e Cissokho; Lucho «cap», Fernando e Raul Meireles; Lisandro, Hulk e Rodríguez
Substituições: Rodríguez por Tomás Costa (40m), Raul Meireles por Guarin (78m) e Hulk por Mariano (85m)
Não utilizados: Nuno, Pedro Emanuel, Farias e Sapunaru
Treinador: Jesualdo Ferreira
Ao intervalo: 0-2
Marcadores: Rodríguez (20m), Lisandro (31m)
Disciplina: cartão amarelo a Rentería (15m), Raul Meireles (45m), Hulk (60m), Matheus (60m) e Fucile (82m)» in site F.C. do Porto.

Momnetos de um jogo intenso, entre duas das melhores equipas da Liga principal do Futebol Português!

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