16/01/09

Poeta Ângelo Ôchoa em mais uma criação: "Jardins d'água e flores"





"Jardins d'água e flores,
onde retine chilreio a múltiplas avezinhas.
A vendedora das ditas canoras diminutas criaturas
achou assim maneira de embora ainda aqui
emigrar de vez.
Tal fuga lhe admiro, sempre que lá passo
apressando a redutora sequência
dos sincopados segundos.
E se com ela estabelecesse sociedade?
Que um outro poeta
aceite a sugestão.
'Mas onde, aonde, essa Lua, essa Estrela, essa Chymera?'
Simplesmente:
Passando a esquina, depois um arco, ao CCB, Loja 6."

(Ângelo Ochôa, em Setúbal)

2 comentários:

  1. Aqui vai o meu já habitual comment -- que se pretente -- e apenas -- explicativo-compreensivo -- a este feliz post de meu poema do amigo Helder Barros:

    Este meu poeminha pretende dizer que o canto das aves é uma linguagem indecifrável e um múrmurio amoroso de espírito que nos evade para o inefável do coraçao de Deus.

    Com Aquele Abraço Amigo,
    d'Ochoa

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  2. Excelente Poema... as Aves têm muito para nos dizer e são muito Belas! Merecem inteiramente seo o objecto deste belo Poema!
    Bem haja, Amigo Ôchoa!

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