17/12/08

Educação em Portugal - "Já nada me espanta nestes protofascistas!"














«Governo aumenta directores de escolas entre 40% e 46%
Por Margarida Davim

Com as novas regras, o director de uma escola com mais de 1.200 alunos vai passar a receber mais 750 euros. Para o secretário de Estado, Valter Lemos, este aumento do suplemento remuneratório traduz «o reforço de competências e responsabilização» dos dirigentes dos estabelecimentos de ensino.
Entre 40 a 46% é quanto vão subir os suplementos remuneratórios dos directores das escolas. O aumento, aprovado esta quarta-feira em Conselho de Ministros, é, segundo o secretário de Estado Valter Lemos uma forma de compensar os dirigentes dos estabelecimentos de ensino pelo «reforço de competências e responsabilização» previsto no novo modelo de gestão escolar.
Na prática, os suplementos remuneratórios vão oscilar entre os 600 euros – para os directores de escolas com menos de 800 alunos – e os 750 euros, para os dirigentes de estabelecimentos de ensino com mais de 1.200 estudantes.
Valter Lemos anunciou que o aumento se vai verificar já em Janeiro, em todas as escolas onde há directores em funções, mas não adiantou, contudo, qual o esforço financeiro global que vai representar esta medida.

Milhares de vagas para contratados

O Ministério da Educação vai abrir «milhares de vagas» no próximo concurso de colocação de professores, que poderão ser ocupadas por professores que actualmente estão em regime de contrato.
Valter Lemos explicou, em conferência de imprensa, que «há 30 mil professores nos Quadros de Zona Pedagógica [que vão ser extintos] e o Ministério vai abrir mais de 30 mil vagas para os Quadros de Agrupamento e Quadros de Escola Não Agrupada. O que quer dizer que haverá lugar para professores contratados».
O secretário de Estado escusou-se, porém, a avançar números certos. «Estamos a fazer um levantamento como nunca foi feito nas escolas», disse, acrescentando que o Ministério da Educação conta ter um retrato das necessidades das escolas já em Janeiro.
Certo é que serão necessários mais «alguns milhares» de docentes para suprir «as necessidades criadas pela aposentação de professores», já que há três anos que não abria um concurso.
O concurso de colocação de professores de 2009 tem ainda duas outras novidades: as colocações serão feitas por quatro anos – em vez de três – e deixará de haver as chamadas cíclicas (concursos para substituição de docentes).
Em vez das cíclicas, o Ministério vai criar uma bolsa de emprego. Uma medida que permitirá, segundo Valter Lemos, «substituir um professor de um dia para o outro», quando, até aqui, eram necessárias cerca de duas semanas.
Para Lemos era fundamental esta «agilização da substituição dos professores», já que «nos primeiros dois meses do ano lectivo são substituídos cerca de 500 docentes por semana». margarida.davim@sol.pt» in http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=120419
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Isto é mais um prémio para os comissários políticos das Escolas Portuguesas e para os pequenos ditadores que se criaram com a Figura Salazarenta do Director. De facto, isto de um governo socialista, não lembra nem ao Diabo. Gente Kafkiana esta, gente perigosa... já não tenho dúvidas que vai haver muita pancada e alguns tiros! Este caldo que se está a criar, vai ter episódios negros! Os Professores que vão para a reforma até 2011 já não vão ser avaliados; os ditadores premiados; a Senhora Ministra prossegue a sua estratégia destrutiva de dividir para reinar! Parabéns Senhora Ministra, está a conseguir destruir e Escola Pública, só que quanto a mim, vai ser com luta e sangue... mas a Senhora já não quer ver!

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