28/02/08

Heróis do Mar - A Brava Dança dos Heróis de Portugal, um grupo que agitou as hostes musicais e políticas...


Heróis do Mar - Grande Banda portuguesa dos anos 80!



HERÓIS DO MAR - "BRAVA DANÇA DOS HERÓIS" - (TV1988)

HERÓIS DO MAR - "Amor"

HERÓIS DO MAR - "PAIXÃO"

Heróis do Mar - "O Inventor"

HERÓIS DO MAR - "FADO" - (TV 1987)

HERÓIS DO MAR - "SÓ GOSTO DE TI" - (TV 1985)

HERÓIS DO MAR - "CACHOPA" - (TV 1983)



A Portuguesa

Rugby - Seleção Portuguesa cantando o Hino

«Heróis do mar

A história do grupo português Heróis do Mar é contada a partir de hoje no documentário "Brava Dança", um filme-retrato da música moderna portuguesa depois do 25 de Abril.
Realizado por José Francisco Pinheiro e Jorge Pereirinha Pires, "Brava Dança" tem estreia marcada em cinco salas e é o primeiro filme português a estrear-se em cinema digital.
O filme recupera imagens raras dos Heróis do Mar e apresenta testemunhos dos cinco membros do grupo, assim como de outras figuras da cena musical e cultural dos anos 1980.
"Brava Dança" ajuda a criar uma memória audiovisual do grupo e dos anos 1980, já que inclui, por exemplo, imagens de arquivo dos Heróis do Mar em Paris e gravações áudio que foram digitalizadas.
Entre o material contam-se ainda entrevistas, telediscos, fotografias, cartazes, recortes de imprensa, programas televisivos, imagens de arquivos particulares e estrangeiros.
As conotações com ideais fascistas, a incompreensão da crítica, a modernidade do projecto e a explosão da música portuguesa na década de 1980 também são abordados no filme, numa narrativa que exclui "voz off" ou textos explicativos.
Expressão de uma modernidade urbana e cosmopolita, os Heróis do Mar surgiram em 1981, na esteira dos Faíscas e do Corpo Diplomático, com Pedro Ayres Magalhães, Rui Pregal da Cunha, Carlos Maria Trindade, Pedro Paulo Gonçalves e António José de Almeida.
Nesse ano, editaram o primeiro single com os temas "Saudade" e "Brava Dança dos Heróis", a música que dá o nome ao documentário.
Gravaram ainda os álbuns "Heróis do Mar" (1981), "Mãe" (1983), "Macau" (1986) e "Heróis do Mar IV" (1988).
Por ocasião da estreia de "Brava Dança", a EMI Portugal e a Universal editam segunda-feira a colectânea "Amor", que reúne os maiores êxitos dos Heróis do Mar.» Agência LUSA

«A Portuguesa, que hoje é um dos símbolos nacionais de Portugal (o seu hino nacional), nasceu como uma canção de cariz patriótico em resposta ao ultimato britânico para que as tropas portuguesas abandonassem as suas posições em África, no denominado "Mapa cor-de-rosa".
Em Portugal, a reacção popular contra os ingleses e contra a monarquia, que permitia esse género de humilhação, manifestou-se de várias formas. "A Portuguesa" foi composta em 1890, com letra de Henrique Lopes de Mendonça e música de Alfredo Keil, e foi utilizada desde cedo como símbolo patriótico mas também republicano. Aliás, em 31 de Janeiro de 1891, numa tentativa falhada de golpe de Estado que pretendia implantar a república em Portugal, esta canção já aparecia como a opção dos republicanos para hino nacional, o que aconteceu, efectivamente, quando, após a instauração da República a 5 de Outubro de 1910, a Assembleia Nacional Constituinte a consagrou como símbolo nacional em 19 de Junho de 1911 (na mesma data foi também adoptada a bandeira nacional).
A Portuguesa, proibida pelo regime monárquico, que originalmente tinha uma letra um tanto ou quanto diferente (mesmo a música foi sofrendo algumas alterações) — onde hoje se diz "contra os canhões", dizia-se "contra os bretões", ou seja, os ingleses — veio substituir o Hymno da Carta, então o hino da monarquia.
Em 1956, existiam no entanto várias versões do hino, não só na linha melódica, mas também nas instrumentações, especialmente para banda, pelo que o governo nomeou uma comissão encarregada de estudar uma versão oficial de A Portuguesa. Essa comissão elaborou uma proposta que seria aprovada em Conselho de Ministros a 16 de Julho de 1957, mantendo-se o hino inalterado deste então.
Nota-se na música uma influência clara do hino nacional francês, La Marseillaise, também ele um símbolo revolucionário (ver revolução francesa).
O hino é composto por três partes, cada uma delas com duas quadras (estrofes de quatro versos), seguidas do refrão, uma quintilha (estrofe de cinco versos). É de salientar que, das três partes do hino, apenas a primeira parte é usada em cerimónias oficiais, sendo as outras duas partes praticamente desconhecidas.
A Portuguesa é executada oficialmente em cerimónias nacionais, civis e militares, onde é prestada homenagem à Pátria, à Bandeira Nacional ou ao Presidente da República. Do mesmo modo, em cerimónias oficiais no território português por recepção de chefes de Estado estrangeiros, a sua execução é obrigatória depois de ouvido o hino do país representado.
A Portuguesa foi designada como um dos símbolos nacionais de Portugal na constituição de 1976, constando no artigo 11.°, n.º 2, da Constituição da República Portuguesa (Símbolos nacionais e língua oficial):

"2. O Hino Nacional é A Portuguesa."

A Portuguesa
Data: 1890 (com alterações de 1957) Letra: Henrique Lopes de Mendonça
Música: Alfredo Keil

I
Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente e imortal
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós
Que há-de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
II
Desfralda a invicta Bandeira,
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu
Beija o solo teu, jucundo,
O oceano, a rugir de amor,
E o teu Braço vencedor
Deu mundos novos ao mundo!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
III
Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal de ressurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injúrias da sorte.
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
Data: 1890 (versão original) Letra: Henrique Lopes de Mendonça
Música: Alfredo Keil

I
Herois do mar, nobre povo,
Nação valente e imortal
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memoria,
Oh patria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós
Que há-de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela patria lutar!
Contra os Bretões marchar, marchar!
II
Desfralda a invicta bandeira,
À luz viva do teu céo!
Brade a Europa á terra inteira:
Portugal não pereceu!
Beija o teu sólo jucundo
O Oceano, a rugir de amor;
E o teu braço vencedor
Deu mundos novos ao mundo!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela patria lutar!
Contra os Bretões marchar!
III
Saudai o sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal do resurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injurias da sorte.
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela patria lutar!
Contra os Bretões marchar!!» in Wikipédia.
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Os Heróis do Mar foram um grupo que marcou a música portuguesa dos anos 80. Mas, desde cedo foram vistos como mais do que um grupo musical... Num país com complexos de esquerda, só porque um grupo de jovens defendia a Portugalidade e usou uma simbologia ligada às conquistas portuguesas do passado, logo os Democratas de Abril viram ali um movimento ameaçador para a Democracia, não se preocupando com a falta de liberdade vivida a Leste, na república Popular da China, ou em Cuba. São os mesmos Democratas de Abril que hoje no poder, governam como pequenos ditadores, favorecem os lambe-botas, criam clientelismo e nepotismo, enfim, é só olharmos para o lado e vê-los aí à espera de caírem das suas cadeiras, como o de Santa Comba Dão caiu ao fim de cinquenta anos. A meu ver, o Hino Nacional devia ser tocado pelo menos uma vez por semana nas escolas e em todas as cerimónias públicas, e mais, deveria ser ouvido com respeito, devíamos educar para o respeito aos nossos símbolos maiores, designadamente, Hino e Bandeira, por quais muitos dos nossos antepassados deram a vida. Eu não tenho complexos de Portugal, adoro este país, o mal está é nalguns pequenos ditadores protofascistas e pseudo-democratas, que estão ao Leme desta Caravela! Quanto aos Heróis do Mar, foram um grande grupo, constituído por grandes músicos, mormente, Pedro Ayres Magalhães.

Mais informações sobre esta fabulosa banda dos anos 80, em:
http://anos80.no.sapo.pt/heroisdomar.htm

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