09/02/08

Amarante Mancelos - Convento de Mancelos - Imagens do início do Séc. XX!


Aspecto geral do Eirado do Convento de Mancelos, fotografias tirada pelo tio de minha mãe, Século XIX

Fotografia tirada pelo tio da minha Mãe, a partir da Torre do Convento!

Festa no Convento de Mancelos, reparem que o Cruzeiro ainda estava no Adro!

Os meus familiares, antepassados do Convento de Mancelos, responsáveis por essas fotografias!

«Freguesia de Mancelos

O nome toponímico "Mancelos", advêm de "Minutiellus", um diminutivo, de um nome romano "Minutius".

O antigo Concelho de Santa Cruz de Riba Tâmega foi vigairaria da apresentação do ordinário e cabeça do couto de Mancelos.

Fez parte do mencionado concelho até 24 de Outubro de 1855.

A sua supervisão religiosa, coube à diocese de Braga, até 1882.

D. Sancho I, concedeu foral a esta freguesia, de acordo com as inquirições de D. Afonso II, em 1220, aquela que foi também vila.

Em 1110, Mem Gonçalves da Fonseca e Maria Paes Tavares, mandam erigir um convento.

O edifício religioso, o Mosteiro de Mancelos, alojou os crúzios, cónegos regrantes de Santo Agostinho, até 1540.

Mais tarde, João III, legou o mosteiro, aos dominicanos de Gonçalo de Amarante, vindo, o Papa Paulo III, confirmar o acto, em 1542.

De salientar, que no cartório do Convento de S. Gonçalo de Amarante, existiu em documento de D. Afonso Henriques que mencionava a doação de uma carta de couto, em 1131 ao Mosteiro de Mancelos e terras adjacentes, pela quantia de "duzentos módios" a Raimundo Garcia, Pedro Nunes, Gondezendo Nunes e Soeiro Pimentel, por serviços prestados ao Rei.

As regalias conferidas por aquele documento, incluíram ao seu prior, poder eleger o "juíz do couto" e redigir uma "carta de ouvidor ou de magistrado".

Para finalizar, Manhufe possui também exemplares interessantes de casas rurais e foi cenário de uma batalha contra os inimigos napoleónicos.» in http://carlosportela.no.sapo.pt/manceloshist.html

«Mancelos

Mancelos é uma freguesia portuguesa do concelho de Amarante, com 12,01 km² de área e 3 504 habitantes (2001). Densidade: 291,8 hab/km².
A freguesia de Mancelos tem a característica de se subdividir em vários lugares, tais como, entre muitos, Manhufe, Boavista, Troxainho, Nogueira, Monte e Serra da Água e Leite.
A freguesia é limitada a norte pela freguesia de Freixo de Cima, noroeste pelas freguesias de Santiago de Figueiró e Santa Cristina de Figueiró, a oeste pela freguesia de Travanca, a sul pela freguesia de Real, e a este pelas freguesias de Freixo de Baixo e Fregim.
Até ao liberalismo constituía o couto de Mancelos, sendo integrado no extinto concelho de Santa Cruz de Ribatâmega.
O histórico pintor modernista Amadeo de Souza-Cardoso nasceu nesta localidade, mais precisamente no lugar de Manhufe.» in Wikipédia.

«São Martinho

São Martinho de Tours era filho de um Tribuno e soldado do exército romano. Nasceu e cresceu na cidade de Sabaria, Panónia (atual Hungria), em 316, sob uma educação da religião dos seus antepassados, deuses mitológicos venerados no Império Romano, aos 10 anos de idade, entrou para o grupo dos catecúmenos (aqueles que estão se preparando para receber o batismo). Aos 15 anos de idade, e contra a própria vontade, teve de ingressar no exército romano e dirigir-se para a Gália (região na atual França). Aos 18 anos abandonou o exército pois o cristianismo não comportava mais suas funções militares. Foi batizado por Hilário, bispo da cidade de Poitiers.

Lenda

Segundo a lenda, quando era ainda soldado, ocorreu o que tornou São Martinho de Tours conhecido em todo o mundo. Ao entrar pelo portal da cidade de Amiens, montado em seu cavalo, deparou com um pobre homem praticamente sem roupas (era um inverno especialmente rigoroso), e ao ver que ninguém o ajudava, mesmo pessoas com muito mais posses que ele, tentou ajudá-lo a se proteger do frio congelante, para isso cortou sua manta militar ao meio, seu único bem real naquele momento, e ofereceu o pedaço ao homem. Na mesma noite teve uma visão na qual vislumbrou a face de Cristo, que estava vestindo a manta dada ao mendigo, e assim São Martinho creu que aquele a quem ajudara fora ninguém menos que Jesus Cristo.Mas o seu sargento castigou-o por ter rasgado a sua capa e dado metade ao mendigo, mas o mendigo apareceu no ceu e disse ao sargento que o tinha ajudado. E o sargento não o castigou. Assim conta a lenda que durante 3 dias depois de 11 de novembro esta sempre um bom dia.

Bispo

São Martinho tornou-se Bispo da cidade francesa de Tours em 371 por aclamação popular, pois pessoalmente preferiria ter recusado o cargo. Diz a lenda que S. Martinho se escondera durante a votação em uma baia de cavalos, mas uma horda de gansos acabou com seu esconderijo. É por causa dessa lenda que se tornou tradição o ganso como prato oficial da comemoração de S. Martinho. Ele era muito querido pela população e é dito ter sido operador de algumas maravilhas.

Discorrendo sobre ele, disse o Papa Bento XVI: O gesto caritativo de São Martim se insere na lógica que levou a Jesus a multiplicar os pães para as multidões famintas, mas sobretudo a dar-se a si mesmo como alimento para a humanidade na Eucaristia. (...) Com esta lógica de compartilhar se expressa de modo autêntico o amor do próximo. (Alocução do Ângelus, de 11 de novembro de 2007).

A festa

Em Portugal, a festa de São Martinho é uma celebração religiosa, de origem pagã, de homenagem ao santo conhecido como o "padroeiro dos bêbados"; é a celebração do vinho novo. São Martinho chegava a ser representado, nas festas em sua homenagem, pela “figura de um beberrão”. Seu dia de comemoração é 11 de novembro, dia da festa em sua homenagem.A festa é comemorada com as castanhas assadas.

O símbolo

Em algumas regiões de Portugal, na festa do São Martinho o chifre era usado como símbolo da embriagues e concedido solenemente, como condecoração, a quem mais se tivesse destacado na degustação da bebida; ou era deixado à porta de algum beberrão. O chifre era levado solenemente na procissão pelos “irmãos de são Martinho”.

Provérbios

"Dia de São Martinho, vai à adega e prova o vinho"
"Dia de São Martinho, lume, castanhas e vinho"
"No dia de São Martinho bebe o vinho e deixa a água para o moinho"» in Wikipédia.

«LENDA DE SÃO MARTINHO

O porquê do "Verão" de S. Martinho

O dia de S. Martinho comemora-se no dia 11 de Novembro.

Diz a lenda que quando um cavaleiro romano andava a fazer a ronda, viu um velho mendigo cheio de fome e frio, porque estava quase nu.

O dia estava chuvoso e frio, e o velhinho estava encharcado.

O cavaleiro, chamado Martinho, era bondoso e gostava de ajudar as pessoas mais pobres. Então, ao ver aquele mendigo, ficou cheio de pena e cortou a sua grossa capa ao meio, com a espada.

Depois deu a metade da capa ao mendigo e partiu.

Passado algum tempo a chuva parou e apareceu no céu um lindo Sol.» texto realizado pelo 1ºano Sala 7, E.B.1 - Nº2 da Rinchoa.
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São fotografias muito bonitas que felizmente os meus familiares fizeram nesse lugar mágico, o Convento de Mancelos, algumas do início do Século XX, como a do meu bisavô montado no seu cavalo, à porta do de sua casa, o Convento de Mancelos. São recordações que ficam de outros tempos, em que não haviam os meios de hoje para fazer o registo de momentos da vida de um sítio, de uma pessoa, uma instituição, etc. Interessante saber que o Cruzeiro já foi perto do tanque, numa cota muito inferior ao ponto de localização atual e que parte da Igreja já foi caiada. Naquele convento viveu também o Dr. Armando, o médico que andava a cavalo de casa em casa, fazendo uma medicina muito humana, não levando dinheiro aos pobres. O seu consultório particular ficava mesmo ao lado direito da igreja, virado para o adro. Pode-se ver na última fotografia, montado no seu cavalo, ao lado esquerdo. Esta freguesia deve muito ao tio da minha Mãe, o Dr. Armando do Convento, irmão do meu avô materno, Jaime Babo, pelas crianças que salvou da morte em partos arriscados, pelos velhinhos que assistiu, enfim por muita gente que passou em algum momento da vida, pelos cuidados do Dr. Armando do Convento. Passei na minha juventude excelentes momentos naquele lugar, em grandes brincadeiras de cachopos com os meus primos do Porto. Saudades dos primos Guilherme pai e filhos já falecidos, pela prima Leninha, afilhada de minha mãe e também já falecida; mas sei que fomos felizes naquele local, por muitas vezes. Este lugar é um sítio incontornável da minha existência. A minha avô materna, o único dos meus avôs que conheci e de que muito gostava, a Dona Arminda da Gateira Mancelos, casa e quinta da Aldeia, viúva muita nova de Jaime Babo, está sepultada no cemitério do convento de Mancelos, assim como uma tia da minha mãe de quem igualmente muito gostava, D.ª Amélia Babo da Casa da Calçada, em Mancelos, irmã de Jaime e do Dr. Armando Babo. Além disso, acho aquela freguesia muito bonita, um vale verde abençoado, berço de Amadeu de Sousa Cardoso, da casa de Manhufe, Mancelos Amarante. Esta Freguesia, cujo orago é S. Martinho é muito especial para mim, onde estão muitas raízes dos Babo's, família da minha Mãe.


2 comentários:

  1. Ola, priminho!! O teu Blog está fenomenal. Adorei, ja está nos meus favoritos...LOL. E... é verdade...velhos tempos. Infância inesquecivel que passamos todos juntos. Beijinhos da prima do Porto, Rute

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  2. Olá Prima Rute!

    Como diz o Malato, acho que fomos todos, a família em geral, muito felizes no Convento de Mancelos.
    E nós todos os priminhos mais pequenos à data, fomos mesmo muito felizes lá, era sempre na brincadeira!

    Espero que esteja tudo bem contigo, com a tua mãe, beijinhos para todos!

    E quando quiseres vem a Amarante dar uma volta!

    Adicionem-me ao messenger: helderbarros@sapo.pt

    Um abraço para todos,

    Helder Barros

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