07/10/07

Afinal o que é ser professor? - A primeira de todas as profissões!

«Círculo Aberto
Ser Professor - A primeira de todas as profissõesJosé Matias Alves
A UNESCO elegeu o dia 5 de Outubro como o Dia Internacional do Professor. Porque é uma profissão vital para o desenvolvimento pessoal das gerações mais jovens. Porque é indispensável para a integração e convivência social. Porque assegura a transmissão estruturada do conhecimento e dos bens culturais. Porque assegura diariamente o acolhimento de milhões de pessoas. Porque é escuta, diálogo, dádiva, paciência, atenção, cuidado, bem-querer, construção de identidades. Porque é quase a única esperança de uma alternativa à guerra civil de todos contra todos.
E também se celebra este dia porque há a nítida consciência da complexidade, da intensificação, da grande dificuldade de exercer uma profissão que se afirma muitas vezes em contextos quase impossíveis.
Dada a enorme relevância pública destas funções e a extrema exigência, ser professor deve ser motivo de orgulho e satisfação. De elevada auto-estima. De apoio, incentivo e reconhecimento político e social.
Por isso, aqui acendo um público convite: para que em cada escola se planifiquem e realizem acções de visibilização das boas práticas docentes, da dedicação, do sacrifício. Se desenvolvam iniciativas de estímulo, de securização e apoio face às situações de intenso stresse e burnout. Se reforcem as pontes com os pais e encarregados de educação (que bem podem ser os principais aliados dos professores, a seguir aos alunos).
Caminho estreito. Mas essencial. Para sermos de facto a primeira de todas as profissões.» in Correio da Educação n.º 308

Pois é, Excelentíssimo Primeiro Ministro e pela muito Digníssima Ministra da Educação. Como disse o Excelentíssimo Presidente da República nas Comemorações do 5 de Outubro, é preciso tratar bem os professores em Portugal. Só nos países menos desenvolvidos, tipo os da América do Sul, é que a profissão docente é maltratada, com as consequências nefastas que conhecemos. O nosso modelo de comparação deveria ser a Europa do Norte, que tantas vezes é referenciada pela altas patentes do estado, mas pouco operacionalizada!

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